Ideias e poesias, por mim próprio.
POR UMA URGENTE ASSEMBLEIA GERAL DE FILIADOS, PELA DEMOCRACIA INTERNA, DIRETA E PARTICIPATIVA, DO PARTIDO DEMOCRÁTICO REPUBLICANO (PDR)
O PDR vai vivendo desde final de 2017 a sua lenta e inexorável agonia.
A frustração das legítimas expectativas dos filiados PDR para a realização em 2017 da Assembleia geral de Cidadãos, a fim de aí se fazer a eleição direta, universal, democrática e participativa do seu novo Conselho Nacional, marcou o início da debacle do PDR.
O fecho da primeira sede do PDR, de Coimbra, em Julho de 2017, paga desde Março de 2015 às exclusivas expensas do companheiro Sérgio Passos, excetuando algumas pequenas dádivas de uns poucos filiados, por deliberada negação de apoios e financiamento por parte da Direção Política do Partido, marcou o início do abandono da descentralização do PDR e o termo da participação direta dos seus filiados.
E, a seguir, os núcleos e os filiados dos distritos foram totalmente abandonados à sua sorte, sobrando agora alguns acólitos, quais avençados a faturas pouco claras, da atual fórmula autocrática e unipessoal de liderança e direção do Partido.
Desde Novembro de 2017, com o termo do anterior Conselho Nacional e a eleição em circuito fechado do novo Conselho Nacional, os filiados, poucos e cada vez menos, (Quantos serão? Quantos pagam efetivamente as quotas? Quantos se desfiliaram? Quantos se filiaram) passaram a perceber um Partido que os ostraciza e despreza, enfim, que fenece.
Porque é que um Partido que recebe mensalmente quase 15 mil euros não tem qualquer sede distrital, regional e ou local? Porque é que o PDR, que recebe tanto dinheiro, vive acantonado em Lisboa e Bruxelas? Porque não faz anualmente uma assembleia de filiados? Ou reuniões, encontros, conferências, debates e exposições locais, regionais, distritais, ou nacionais? Ou ações de formação política? Para onde, para o quê e como vai tanto dinheiro? Com que resultados e efeitos? Porventura, alguém sabe efetivamente das contas e dinheiros do PDR? Os Conselhos de Jurisdição e Nacional sabem, ou são informados, de alguma coisa? Como se explica esta anódina, contumaz e inconsequente presidência, direção e vida políticas do PDR?
Insistimos, preocupados, afinal, porquê os nulos lugar e papel dos filiados na vida e na tomada de decisões internas do PDR?
Por acaso, os artigos 3.º e 10.º dos Estatutos do PDR, foram respeitados pela Presidência do PDR, nomeadamente, a Assembleia geral de Filiados foi convocada para analisar, discutir e votar as alterações introduzidas nos seus Regulamentos e Estatutos? Os filiados e companheiros têm sido escutados e atendidos em plenário a darem a sua opinião sobre o atual estado de vida e condução do PDR? Foi dado aos filiados e respeitado o seu direito de, em reunião geral, participativa e diretamente, exprimirem livre e abundantemente a sua opinião? Tem sido permitido e conferido aos filiados o direito de, livre, universal, participada e democraticamente, de se elegerem e serem eleitos para os diversos órgãos do Partido, conforme está consignado nos Estatudos do PDR?
O que têm feito esta presidência, liderança e direção política nacionais, digno de registo, de nota ou assinalável, pública e relevantemente, sobre e perante a quotidiana situação política, económica e social do país? Quais são as suas intervenções? Que críticas, alternativas políticas, sociais e económicas são dadas pelo PDR e pelo seu Presidente aos portugueses, aos seus problemas, às suas reivindicações, acontecimentos e queixas? Que candidatos regionais, locais e nacionais estão a ser preparados para as próximas eleições? Quem vão ser os próximos cabeças de listas nacionais, distritais e locais aos próximos atos eleitorais nacionais, regionais e europeus? Que trabalho político nacional, regional e local está a ser realizado?
Não, não, não, …nada, nada, nada.
Infelizmente, para nossa profunda mágoa!
Somente uns quantos apaniguados e acólitos desta liderança ausente, contumaz e unipessoal podem, ainda assim limitadamente e à vontade, do “quero, posso e mando”, do seu Presidente, em contas e sob escrutínio nada claros, podem participar nas reuniões nacionais, alías escassamente participadas pelo próprio PDR…
A estratégia do PDR, nos últimos dois anos, foi um constante deambular sem sentido, sem orientação, sem estratégia e sem coerência, pautados pela falta de apoio político dispensada aos membros e companheiros locais, pelo desperdício dos meios e recursos financeiros do PDR, tudo o que não traz, nem trouxe, nem vai trazer ...nenhum condicente resultado social, político e eleitoral.
Será que, como se impõe e exige, o PDR vai convocar uma Assembleia geral de Filiados para, finalmente, em Maio de 2019, se proceder à eleição do novo Presidente do Partido?
E aí os companheiros, filiados e membros do PDR, finalmente..., vão ser ouvidos e convidados, sem exclusões, nem discriminações, a participar integralmente na vida do PDR e a ele darem os seus contributos, se proporem, ou propor outros, a fazer parte das listas às eleições regionais, europeias e legislativas de 2019?
O PDR, os seus Presidente, Comissão Política e Conselho Nacional estão atualmente capacitados, como o PDR foi capaz de fazer em 2015, de apresentar listas e candidatos em todos os círculos eleitorais nacionais, da europa e resto do mundo, às eleições legislativas e europeias de 2019?
O PDR, o seu Presidente, a sua Comissão Política e o seu Conselho Nacional, estão, devida, séria, responsável e adequadamente, a preparar as bases, os meios, as pessoas, a exposição e a importância do PDR para em 2019 elegermos deputados nossos ao Parlamento Europeu e à Assembleia da República?
Ou, como se diz por aí…, o Presidente do PDR, depois das próximas eleições europeias, acabada a subvenção e esgotado o cofre, fecha as portas e termina a vida do PDR e, assim, nos entrega à mais completa deceção e tenebrosa derrota finais?
Porque é que o PDR vive desta estafada e macambúzia maneira, fechado, anónimo, imóvel, silenciado e calado? Terá a sua liderança medo do quê? Estará a sua liderança, ou o seu Presidente, preso a algum erro, pecadilho, ou atado a alguma indefinição, peso na consciência ou ato de contrição, que o obrigam a levar o PDR à sua insignificância, incompetência e atavismo? Quem aceitará mais uma derrota? Quem se compraz com esta nulidade política? Quem aceita um tal fim para o PDR?
Afinal, quem tem medo do debate alargado, sério, participado, e universal dos filiados, no lugar e por meio da Assembleia geral?
Eu não aceito a destruição do PDR!
O PDR pode e deve ser levantado e elevado ao seu merecido lugar, levado a cumprir os seus deveres para com os portugueses, contribuindo para as mudança e qualidade que Portugal, tanto e profundamente, anseiam e necessitam.
E, os poucos filiados, orgulhos, dignos responsáveis e interessados que restam, unidos e afirmativos, têm de dizer, uníssono e empenhadamente, que não aceitam um tal fim inglório e impróprio do PDR e das suas gentes!
O PDR exige, rápida, urgente e profundamente, uma radical, profunda e séria mudança de liderança, de estratégia e de rumo, enfim, a mudança de vida e de atuação políticas e humanas, tudo em ordem a conduzirem os companheiros, o PDR e os portugueses aos sucessos, alegrias e orgulho, que, aliás, sonham e tanto merecem.
Os filiados e os companheiros do PDR, em particular, e os portugueses, em geral, têm de voltar a ser ouvidos, escutados e respeitados em sede própria e, assim, nos seus lugares, direitos e respeito próprios e legítimos, a poderem participar, livre, interessada e abundantemente na NOVA vida do PDR.
Os filiados e companheiros do PDR anseiam, pedem e EXIGEM pela urgente marcação e realização duma participada, livre e democrática Assembleia geral de Filiados, a qual deverá ser levada a efeito, urgente e celeremente, no início do de 2019.
Devendo nesse conclave democrático e universal se proceder à legítima eleição do novo Presidente e demais órgãos do PDR, e, finalmente, dando-se de imediato início dos trabalhos sérios, esforçados, empenhados e democráticos para alcançar os justos sucessos nos próximos atos eleitorais que se avizinham, das eleições regionais, nacionais e europeias.
É tempo, como se encontra expresso na DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS da fundação do PDR, de 5 DE OUTUBRO DE 2014, onde estiveram presentes tantos orgulhos, nobres e valentes portugueses, acreditando num novo futuro político, social e económico para Portugal, de voltar a dizer com orgulho e alegria, alto e bom som:
“O PARTIDO DEMOCRÁTICO REPUBLICANO funda-se nos princípios constitucionais da democracia e da República e visa defender e aprofundar os correspondentes valores, na base da dignidade humana, da liberdade, da igualdade, da justiça e da solidariedade. O PDR defende o aprofundamento da democracia política, económica e social. No plano da democracia política, o PDR defende a democracia representativa e parlamentar, baseada em eleições livres e justas, na proximidade entre eleitores e eleitos, num sistema misto de representação proporcional personalizado e de maioria, na plena responsabilidade parlamentar do Governo e, em geral, na responsabilidade dos eleitos perante os eleitores. O PDR defende a democracia participativa através da intervenção dos cidadãos e das organizações sociais no debate político e no controlo das decisões em todos os níveis do poder político e defende o recurso ao referendo nos termos da Constituição e da lei. Defende também direito de os cidadãos poderem candidatar-se em listas próprias a todos os órgãos políticos.”
Viva o Partido Democrático Republicano!