Penso claramente que representa um enorme perigo e uma constante ameaça para a democracia portuguesa a proibição dos Partidos Fascistas em Portugal.
A proibição da criação dos partidos políticos de ideologia ou pendor fascistas, conforme a previsão do artigo 51.º da Constituição da Republica Portuguesa e a Lei dos Partidos Políticos – lei orgânica nº 2/2003, de 22/08 -, para além de impor uma desigualdade flagrante na expressão política dos portugueses, portanto, sendo claramente um conjunto de normas não democráticas, serve especialmente para incentivar a clandestinidade dos fascistas, e pior ainda, consagra, de facto e de jure, a exclusividade e o domínio do representatividade do espaço não democrático ao Partido Comunista Português.
Ora, na verdade, o que acontece é que os fascistas disfarçados estão espalhados, sem exceção, um pouco por todos os partidos políticos portugueses, ameaçando a verdade da mensagem de todos os partidos políticos em geral e escondendo a verdadeira faceta de muitos políticos e, com isso, minando a antecâmara da democracia portuguesa.
Muitos desses fascistas estão até nos partidos do centro, são lobos disfarçados de ovelhas, alguns deles detêm posições chave nos respetivos partidos políticos e outros estão em lugares de destaque do poder político e até mesmo na administração pública, estão prontos para nos atacarem à primeira oportunidade que tiverem, mostrando as suas garras e causando-nos profundo mal.
Estes fascistas clandestinos procuram apenas o poder pelo poder, o seu móbil é a repressão das liberdades e, em última instância, a instauração da ditadura.
É tempo de ser abolida essa norma antidemocrática da obsoleta e esquerdista Constituição Política de Portugal, pondo-se fim à exclusividade do PCP como a única força política inimiga legítima e legal da democracia, para além de que devemos permitir que os fascistas que se fazem de cordeirinhos junto de nós possam livremente vir ao de cimo.
A proibição das expressão e associação públicas dos fascistas em Portugal serve apenas para ajudar a debilitar e perverter a própria democracia portuguesa.