A eleição dos Diretores dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário estão hoje convertidas em política partidária da pior espécie.
A pouca-vergonha, ou a falta dela, dos Partidos Políticos, que se servem localmente da Escola Pública para elegerem os seus caciques, boys e girls, de modo a alargarem a sua influência e base eleitoral local, tendo em vista as eleições Municipais e, nalguns casos mesmo, ensaiarem futuros candidatos aos respetivos círculos legislativos distritais.
Os meandros e processos destas promíscuas eleições são de tal maneira corruptos e ilícitos que vão até ao pońto de serem traficadas influências, utilizados e envolvidos meios financeiros, patrimoniais e institucionais das Câmaras Muncipais, do Estado, empresas municipais e outros, por troca de empregos no Estado, favores e dádivas com os dinheiros dos contribuintes, de modo a comprarem, influenciarem e até mesmo coagirem os os intervenientes e respetivos votos necessários à eleicão em causa do Diretor (ou Diretora).
Os superiores interesses do ensino, dos jovens e das famílias em nada interessam a estes arrivistas partidários, que se servem das Escolas para a sua promoção pessoal, o seu enriquecimento ilegítimo e ilícito e ascensão social político-partidária.
Com este Ensino Público assim promíscuído, hipotecam-se os jovens, desestruturam-se as respetivas famílias e abala-se todo o futuro de um país.
É este o país corrupto e putrefacto em que vivemos!