O atual modelo social, político e educativo público tem como principal objetivo ensinar as pessoas a não pensar.
As pessoas que não pensam, mais facilmente, subjugam-se ao consumismo e ao prazer fáceis, aceitando sem pestanejar o pensamento politicamente correto, eivado do marxismo cultural, e jamais questionando o regime vigente de cariz totalitário, uniformizador e monolítico.
É a sociedade idiota e dos idiotas.
A origem etimológica da palavra idiota, vem do grego “idiotés”, que significa, uma pessoa privada de conhecimento, leigo numa profissão ou ignorante.
A palavra serve de adjetivo, para uma pessoa que é pouco inteligente ou não tem bom senso, ou é vaidosa ou pretensiosa, ou de nome, para pessoa estúpida, pateta, parva ou tola.
Esta personagem tóxica, cada vez mais abundante e expressiva à nossa volta, produz resultados mais e mais nefastos e mais danosos à sociedade.
Podemo-lo encontrar a infringir o estacionamento privativo para pessoas com mobilidade reduzida, ou vulgo do deficiente motor. Os titulares de cargos públicos corruptos e incompetentes, proclamando que podemos contar com eles para melhorarem as nossas condições de vida. O profissional que faz por agradar, mas não cumpre com os seus deveres e obrigações. O funcionário público a abusar das suas funções para benefício próprio, ou dos seus familiares. Os antissociais a apregoarem democracia. O magistrado que pratica a injustiça, o advogado corrupto, ou que vilipendia o seu colega, os mentirosos e os traidores. Os energúmenos contaminando a água, o solo e o ar, ou criando ruído, queixando-se das alterações climáticas e da poluição. Os autarcas e governantes retaliando contra a pluralidade e a crítica democráticas, inibindo o investimento e a criação riqueza locais, criando pobreza e miséria. O Governo anunciando a baixa do IRS, mas agravando a carga fiscal e o IUC. Uma Ministra da Justiça pervertendo, por via legal, a autonomia, a técnica e o autogoverno dos advogados e das profissões liberais. Vladimir Putin a declarar a mágoa para com os palestinianos, enquanto ele mesmo massacra milhões de ucranianos. E tantos e tantos outros.
O idiota é o produto acabado de modelos, sociedades e organizações egocêntricas, burocráticas e ignorantes, sendo o Estado o seu maior e mais perfeito exemplo.
O idiota é um agente tóxico, proclama uma coisa, mas faz exatamente o seu contrário.
Os idiotas, como inúteis que são, só têm o objetivo e servem à função de criar nos outros o maior grau de infelicidade.
Deus nos livre e proteja dos idiotas.
(artigo do autor, publicado na edição de 1 de novembro de 2023 do jornal mensário regional "Jornal Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria)