Ideias e poesias, por mim próprio.
Os últimos 45 anos de Portugal foram conduzidos pela ilusão política, criada, alimentado e amplamente difundida pelos Partidos Políticos do Regime instalados na Assembleia da República, em tornar um País mais justo e mais igualitário.
As ideias centravam-se sempre na re-distribuição de riqueza, consumindo os eleitores, cada vez em menor número as patranhas lhe impingidas a cada novo ato eleitoral.
Para isso, os Partidos levaram a que o Estado agravasse o IRS e o IRC, criando uma cada vez maior e mais gravosa parafernália de novos impostos e taxas, castigaram exponencialmente a a criação de riqueza, desencentivando e punindo a produção e o trabalho, mas estimulando e subsidiando a preguiça, a ociosidade e a vadiagem, endividaram os cidadãos e os contribuintes, venderam e hipotecaram as riquezas nacionais, e, com tudo isto, pouco mais se obtendo do que os medíocres, mas careiros e deficitários serviços públicos, com destaque para ineficazes serviço nacional de saúde e sistema educacional, que nunca conseguiram dar uma adequada, responsável e consequente resposta às necessidades presentes e futuras dos portugueses.
A própria justiça tornou-se cada vez mais cara e inacessível aos comuns cidadãos, apresentando-se dura e desumana com os mais fracos e desprotegidos, anti-familiar e inimiga da paz social.
O Estado glutão e gastador, cada vez mais centralista e omnipresente, incapaz de combater corrupção, o clientelismo e os favoritismos de uma oligarquia, não ajudando os mais necessitados e não conseguindo transformar um País onde todos tivessem, com igualdade e dignidade, orgulho de viver, trabalhar e estar na sua própria pátriar, reconduziu os portugueses à pobreza, à emigração e ao atraso de outrora, de tempos que pensávamos estar para trás... e, espante-se, colocando-nos lugar do país mais pobre e subdesenvolvido da União Europdia.
45 anos volvidos do 25 de Abril e instaurada a democracia partidária, percebemos que pouco disto que temos presenciado, atingindo dolorosamente a nossa própria carne, sacrificando as nossas famílias e destruindo a sociedade, as empresas e o meio ambiente, faz qualquer sentido.
Os casos de corrupção, abusos públicos e muita falta de vergonha político-partidários, acontecendo por todo o Portugal, especialmente as instituições públicas e até mesmo órgãos de soberania, em resultado vendo-se os seus autores vivendo, gozando e desfrutando do produto dos seus crimes e delitos, impunemente, à descarada e sem castigo, do dinheiro furtado dos contribuintes, sabemos hoje que foram a causa principal para a destruição geral do país.
Mais Estado, como bem se sabe e está sobejamente provado em Portugal, requer mais cargos nomeados e, por consequência, maior oportunidade de corrupção, abusos e delitos.
O Centralismo estatal existente faz com que tudo seja feito numa rede muita mais fácil de controlar, mais obscura e incontrolável nos meandros dos negócios do Estado.
Ao longo de todos estes longos anos, os partidos do arco da governação e do Regime, PS, PSD, CDS, BE, PEV e PCP, foram exigindo mais e mais meios e fundos dos cidadãos para um saco a fundo perdido, de forma a beneficiar grandes grupos económicos, políticos, sociais, corporativos e sindicais, para aí, esses mesmos e já ex-governantes, em contrapartida virem a receberem os respetivos ilícitos benefícios, em cargos, vencimentos e pagamentos por cima e por debaixo da mesa.
O Estado tornou-se nos dias de hoje no maior inimigo da classe média, das liberdades económica, intelectual, social e familiar dos cidadãos e das empresas, e, em geral e em particular, dos cidadãos livres, criativos e criadores, empreendedores e inovadores.
O Estado, ao revés da sua legal e constitucional funções e fins, transformou-se no melhor amigo, serventuário e propriedade dos Partidos Políticos, dos seus agentes, apaniguados e acólitos.
E os Partidos Políticos odeiam os portugueses que não se lhe subjugam e não dizem amém às suas tropelias, crimes e abusos.
O Estado Português é hoje a religião oficial vigente nacional, todos aqueles que não se convertem ao seu credo e comando, por se recusam a ser seus acólitos, díscipulos ou criados, são social, económica e políticamente perseguidos, prejudicados e ostracizados.
Portanto, em face da nossa experiências coletiva, temos agora de perguntar o seguinte: se o Estado tivesse menos poder, menos governantes, autarcas, decisores e funcionários, se fosse menos intervencionista, cobrasse menos impostos e custasse muito menos financiamento dos contribuintes, se a sociedade, a economia, o ensino, as artes e os demais setores em geral fossem mais livres e independentes do Estado, não seria mais difícil de fazer as negociatas corruptas, perdulárias e escandalosas, do que é como bem sabemos e sofremos atualmente a pagar em mais impostos e custos... conduziram a Portugal à atual insolvência, não viveríamos todos em muito melhores condições?
Se houvessem menos lugares no Estado para existirem nomeações, não seria mais difícil de fazer negociatas, cometerem-se abusos, desvios e furtos dos dinheiros do erário público?
Se a sabedoria do povo diz “A ocasião faz o ladrão”, então e o que é fácil de concluir, temos nós de concluir, certamente, que um Governo Socialista com 70 membros (20 Ministros e 50 Secretários de Estado), custando aos portugueses nos próximos 4 anos 20,5 milhões de euros, sem contar com os centos de sub-secretários de Estado, boys, girls, motoristas e demais criadagem que acompanharão aqueles..., apresentando-se logo à nascença em mais um assalto à carteira dos contribuintes, é muito certo a nova vaga de desmandos e abusos públicos que em breve se nos vão apresentar e custar muito nas nossas carteiras.