António Costa, acerca da derrocada mortal em Borba afirmou, pasme-se, não haver responsabilidade do Estado.
Esta resposta poderia ser ignorância do seu autor, mas não, é a declaração típica do espertalhão, sem escrúpulos, amoral e antissocial.
À luz da Lei e da Constituição há efetivamente lugar à responsabilidade objetiva do Estado, o desastre deu-se numa via pública municipal, do Estado Local e, as vítimas, ou os seus familiares e herdeiros, terão de ser ressarcidos
A responsabilidade subjetiva também terá de ser apurada, respondendo os responsáveis que, sabedores do mau estado da via, não agiram em tempo e de modo a evitar o desastre, os danos e perdas.
As perdas humanas do sangue contaminado pela hemodiálise, as da queda da Ponte Entre-os-Rios, as dos incêndios de Pedrógão Grande, ou de Oliveira de Hospital, Góis e tantos outros, as da derrocada de Borba, as das assassinas estradas nacionais, entre tanta outra mortandade nacional, somam sem cessar, sem cuidado ou responsabilidade que lhes valha.
Os portugueses continuam a votar em cangalheiros dissimulados, portanto, não há como espantar perante tantos funerais, mortes, estropiados, viúvas e órfãos.
Estas mortes e desastres, todos evitáveis, caso se tivessem tomados os atos e cuidados e vigilância necessários, ou respeitados aos avisos e alertas prévios, resultaram de falhas grosseiras de responsabilidade e gestão administrativa e material do Estado Português.
O respeito pela vida humana para esta gentalha é nenhum, a sua ideologia de brutalidade, violência e morte, disseminadas pelo ensino público e veiculadas pela comunicação social, estupidificam e ensandecem crescentemente os portugueses.
Os mesmos cangalheiros que dizem não haver dinheiro para a construção da nova ala pediátrica do Hospital do São João, para tratar e salvar as nossas crianças, são os mesmos que beneficiam com prebendas e favores os seus camaradas, boys e girls com muitos e muitos milhões espoliados aos contribuintes portugueses.
Em 2019 vai subir para 25 milhões, 287 mil e 914 € (aumento de 77,12% em relação a 2018) a subvenção para os partidos políticos farrarem nas eleições de 2019.
Em 2018, sem quaisquer eleições, os Partidos já haviam recebido para o seu repasto 14 milhões, 276 mil e 153 €.
As prioridades do Estado Partidarista do pós-25 de Abril de 1974, coletivista, marxista, eugenista e abortista, instruídos pela sua ideologia de genocídio social, humano e familiar, têm em vista, egoística e hedonisticamente, apenas aumentar o pecúlio, a fortuna e o poder particulares da classe governante e dirigente.
(twitter: @passossergio)
(artigo do autor publicado na edição de 30 de Novembro de 2018 do jornal mensário regional "Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria)