O caso ocorrido nos últimos meses da grave poluição atmosférica proveniente de uma conhecida unidade industrial de transformação de Condeixa-a-Nova, somado ao longo passado e sob o contínuo olhar complacente de mais de 20 anos da sua Câmara Municipal, que só cessou após alguns populares terem organizado uma manifestação e um abaixo-assinado públicos, no qual eu fui o primeiro subscritor, só veio, uma vez mais confirmar, que o Estado Português é um declarado inimigo dos seus cidadãos.
E não há nada melhor do que conhecer os meandros das Câmara Municipais, portanto do Estado Local, para perceber e sentir o quanto o Estado está infestado de gente odiosa e psicopata que tudo faz para destruir as suas populações.
Da presidência da Câmara de Lisboa, com o seu despesismo escandaloso, a incompetência generalizada nos serviços, as greves na recolha do lixo e, pior, com o último caso do verdadeiro atentado urbanístico que tem sido a remoção da calçada de Lisboa e temos de concluir que vem aí mais uma péssima alternativa para Secretário-Geral do PS, chamado António Costa.
Qualquer pequena Câmara Municipal do país dá emprego a dezenas de filhos, afilhados e amigos dos dirigentes dos partidos políticos que as governaram.
Na, verdade as Câmaras Municipais parece servirem bem a função de um papel de embrulho para fins diferentes dos que lhes competem
E as contratações diretas, sem qualquer concurso público, as obras faraónicas, as sementeiras de “rotundas” e os milhentas despesas inúteis só serviram para enriquecer os sucessivos presidentes de câmaras, as suas famílias e os seus amigalhaços.
As Câmaras Municipais parece desempenharem bem os seu papel de centrais de negócios e de empregos para os partidocratas e seu amigos e familiares que as governam.
E as Câmaras Municipais de norte a sul do país, sejam elas geridas por qualquer partido que seja, da direita à extrema-esquerda, estão submersas em dívidas, e muitas delas aprestam-se a declarar falência.
E o Estado português continua refém destes “pequenos” corruptos e corruptores.
A política oficial de austeridade e a sua rapina fiscal, que asfixiam os portugueses, são o preço, cada vez maior, que tempos de pagar para sustentar o parasitismo oficial de Estado, modo de vida da partidocracia.
Só no dia em que nos livremos da partidocracia, votando e elegendo apenas pessoas, naturalmente e por consequência ficaremos livres dos custos da austeridade.
Mas se a partidocracia e os partidocratas nunca estiveram tão ricos, como não haviam de nos roubar cada vez mais!?