PIB de Portugal: 173.407.800.000,00 € (fonte: Banco de Portugal).
Crescimento do PIB: 1,06% de 2000 a 2013 (+6,47% de 2000 a 2010, -5,41% de 2011 a 2013) (fonte: Banco de Portugal).
Dívida Pública: 207.396.000.000,00 €. Rácio dívida pública/PIB: 119,6% (fonte: Banco de Portugal). Aumento da Dívida Pública nos últimos 12 meses: 9.175.000.000,00 €; Aumento diário da dívida pública: 25.136.990,00 € dia. A 25 de Abril de 1974 a dívida pública equivalia a cerca de 14% do Produto Interno Bruto, correspondendo a preços de então a 304 milhões de euros e a preços de hoje 10 mil milhões de euros.
Juros da Dívida Pública em 2013: 6.924.000.000,00 € (fonte: Banco de Portugal).
Reservas de Ouro do Banco de Portugal: 382.509,58 kg. em 31 de Dezembro de 2010, sendo que em 25 de Abril de 1974 eram 865.936 kg de ouro. Ou seja, em 36 anos foram alienadas 483.426,42 kg de ouro das reservas do BdP, o que dá uma média de gasto de 13.428,5 kg por ano.
Défice das Contas Públicas em 2013: 4,9% do PIB, ou seja 8.121.700.00 €.
Encargos do Estado com as Parcerias Público Privadas em 2013: 1.645 milhões de euros.
População residente: 10.542.398 em 2011, 10.427.301 em 2013 (fonte: Instituto Nacional de Estatística).
População ativa (dos 15 aos 64 anos): 6.882.018 pessoas (fonte: Instituto Nacional de Estatística).
Funcionários Públicos: 552.959 (fonte: Direção-Geral da Administração e do Emprego Público).
Desempregados: 13,1%* (729.000) segundo o INE, mas 22,9%* (1.260.000) segundo a Confederação Geral dos Trabalhadores de Portugal - Intersindical)
Número oficial de emigrantes: 1.999.560 (INE). 31,2 milhões de portugueses expatriados pelo mundo até à 3ª geração (estimativa segundo várias fontes).
Pobres: 1.961.122 portugueses (INE)
População em risco de pobreza permanente: 25,6% (2,6 milhões portugueses) (fonte: Eurostat).
25,4% (2.7 milhões) dos habitantes vivem com menos de 414,00 € por mês, ou sejam são os considerados oficialmente (!) como pobres (fonte: INE).
41% (4.3 milhões) dos portugueses vivem em privação material, (dificuldade, por exemplo, em pagar as rendas sem atraso, manter a casa aquecida ou fazer uma refeição de carne ou de peixe pelo menos de dois em dois dias). (fonte: INE).
14,5% (1.6 milhões) dos portugueses vivem em casas sobrelotadas. (fonte: INE).
Taxa de risco de pobreza para menores de 18 anos: 24,4% (412 mil crianças) (fonte: UNICEF, dados de 2012).
Crianças com fome diária permanente: 120 mil (mais 35 mil do que em 2012) (fonte: Banco Alimentar Contra A Fome-BACF). 21,8% das crianças viviam em agregados familiares com rendimentos per capita inferiores a 416,00 € mensais (INE)
População com carências alimentares diárias: 26% (2 milhões e 750 mil portugueses), passavam fome permanente durante a semana, e 14% (1,5 milhões de portugueses) e, pelo menos, um dia por semana, não conseguem obter uma refeição completa (fonte: BACF).
População com fome permanente diária: 375 mil portugueses assistidos diariamente pelo Banco Alimentar Contra A Fome (fonte: BACF).
População em privação material severa: 41% (4.3 milhões) dos portugueses vivem com dificuldade, por exemplo, em pagar as rendas em atraso, manter a casa aquecida, ou fazer uma refeição de carne ou de peixe de dois em dois dias (fonte: INE).
Portugueses sem médico de família: 1,4 milhões de portugueses (fonte: Ministério da Saúde).
Toxicodependentes em tratamento: 47.770 (fonte: Ministério da Saúde).
Portadores de HIV e SIDA: Cerca de 42.000 pessoas infetadas em Portugal (cerca de 0,4% da população Portuguesa) (fonte: UNAIDS).
Abortos praticados em 2013: 17.414 - 11,2% em mulheres com menos de 20 anos, 23,6% em mulheres desempregadas (fonte: Direção-Geral de Saúde).
Beneficiários do Rendimento Social de Inserção: 360.372 portugueses (fonte: Ministério da Segurança Social).
Indivíduos sem-abrigo: 4.420 (fonte: Instituto da Segurança Social).
Idosos vivendo na solidão: 23.000 (fonte: Censo da Guarda Nacional Republicana).
População prisional: 14.148 (fonte: Ministério da Justiça).
Criminalidade em 2013: 368.452 crimes. Crimes mais participados: 29.654 furtos em veículos motorizado, 25.048 agressões, 24.607 condução com álcool, 22.197 furto em residência, 22.908 violência conjugal. Crimes violentos: 20.144 (roubos, extorsão sequestro, violação, homicídio, rapto e outros) (fonte: Ministério da Administração Interna).
Taxa de cobertura de saneamento e esgotos em Portugal: 79%, ou seja, 700 mil portugueses sem esgotos e água ao domicílio (fonte: ERSAR: Entidade Reguladora de Serviços de Águas Residuais).
Orçamento da Assembleia da República para 2014: 130.639.872,25 € (fonte: Assembleia da República Portuguesa).
Orçamento da Presidência da República para 2014: 14.683.500,00 € (fonte: Presidência da República Portuguesa).
Subvenções do Estado Português aos Partidos Políticos em 2014: 38.359.647,35 € (ano sem qualquer ato eleitoral) (fonte: Assembleia da República Portuguesa).
Pensões especiais (chamadas popularmente de “douradas”) pagas aos políticos e ex-políticos em 2014: 9,1 milhões € (fonte: Caixa Geral de Aposentações).
Índice de Corrupção: 33º lugar em 176 países no mundo (ex-áqueo Botswana, Chipre e Porto Rico), 17º lugar na União Europeia (fonte: “Transparency International”)
Analfabetismo: 5,2% (taxa mais alta da Europa) (fonte: INE).
Etc., etc.
O défice das contas públicas portuguesas, no final de 2014, deverá chegar aos 10% do PIB nacional, ou seja, ao escandaloso montante de 16,6 mil milhões de euros.
O aumento com as despesas de pessoal, os juros da dívida pública e a capitalização do Novo Banco vão dar a maior ajuda para este enorme agravamento.
Também, a dívida pública portuguesa que era já de 129,4% do PIB (204.252.341.733€), deverá atingir os 130,8% em 2014 (aproximadamente, 217.847.400.00€), e voltando a subir em 2015, atingindo os 131,8%, do PIB (aproximadamente, 226.600.000.00€).
Ora, o ano de 2014 traz novamente apenas o que já há muito conhecemos, nada de substancial mudou com o novo Governo, ou com a nova maioria político-partidária que o suporta na Assembleia da República.
Constata-se, uma vez mais, como se prova, a austeridade até agora só tem servido para sacrificar os contribuintes e aumentar a criminosa fortuna dos beneficiários do regime nacional-partidarista.
Até hoja a austeridade nunca foi aplicada aos partidos políticos, políticos e ex-políticos, ociosos, banqueiros, gestores públicos e demais parasitas nacionais, nunca as mordomias de Estado foram extintas.
Não há mesmo qualquer vergonha na alta política nacional!
Até que os partidos de esquerda, constituída por despesistas e corruptos, amigos de subsídios e intervencionismo estatal, que vão desde o PSD e seus colaboracionistas até ao PCP, continuem a governar em Portugal o problema só terá a tendência de se agravar.
Só haverá solução em Portugal no dia em que o Estado, esse monstro inútil, caro e corrupto, for fechado!
A carga fiscal em 2013 ascendeu a 41,1% do PIB do país, mais 3,5% do que em 2012.
No final de Junho de 2014 a dívida pública portuguesa subia já a 214.433 mil milhões (mm.) de euros e o PIB nacional, relativamente a 2013, retraía em 1,4%, emagrecendo para 165.666 mm., o défice orçamental aumentava em 149 milhões de euros, cifrando-se o saldo orçamental negativo de todo o Estado em 4.192 mm.
Os encargos gerais do Estado até final de 2014 ascendem a 172.054.989,466 mm., ou seja, o Estado gastará mais do que o país produz num ano inteiro!
A Presidência do Conselho de Ministros, chefiada por Passos Coelho, custa anualmente 260 milhões, 310 mil e 77 euros e, os seus ministros e secretários de estado, têm 530 carros ao seu serviço.
Só o Gabinete do Primeiro Ministro Passos Coelho detém uma frota de 31 carros de luxo, com uma dúzia de motoristas, ganhando cada um deles 1.848,53 €.
Os ministérios e as secretarias de estado, em 2013, possuíam uma frota que contava 26 mil 861 carros!
A Assembleia da República em 2013 gastou em despesas de funcionamento 66 milhões, 616 mil e 233 euros, mas, para 2014, este valor vai aumentar para 71.899.829,00.
As Câmaras e empresas municipais detêm uma dívida acumulada de mais de 6,7 mm. de euros, mas gastam cada vez mais em festas e festarolas na TV, com artistas pimba e orçamentos milionários, em vereadores e assessores políticos, em compras inúteis e serviços sumptuários.
A democracia portuguesa está asfixiada pela partidocracia, basta ver a Constituição da República Portuguesa onde encontramos mencionados os partidos 44 vezes.
Em democracia o rendimento do trabalho e do labor individual é da propriedade de quem produz.
Na partidocracia portuguesa fazem-se dívidas pela ação concertada do roubo bancário e da especulação financeira, e o Estado empresarial é o pasto de que se alimenta esta corrupção.
A corrupção partidária, fazendo as próprias leis da república, aumenta a sua fortuna por meio do colossal desvio do dinheiro dos contribuintes.
Só quando o Estado for transformado em cidadãos livres, libertando-se assim a sociedade dos parasitas partidários, Portugal alcançará o seu futuro.
Haja esperança!
(artigo do autor publicado na edição de 1 de Agosto de 2014 do mensário regional Horizonte, de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)
António Costa, o putativo candidato do Partido Socialista a Primeiro-Ministro de Portugal, afirmou que "não é a dívida pública que explica esta crise". ...como diria o outro, isto só pode ser coisa de puro génio da bola!
Alguém, por favor, me diz quando é a próxima cerimónia de entrega do prémio nobel da economia?
O que o manifesto dos 74 não tem a coragem de pedir:
1 - a criação de uma legislação de combate à corrupção e ao enriquecimento ilícito, de modo a responsabilizar civil e criminalmente os governantes autores pela dívida (e aqueles que fossem condenados judicialmente por atos e decisões de má gestão e endividamento supérfluo do país, ficariam com o seu património confiscado, sendo sentenciados a penas de prisão com penas de trabalhos forçados);
2 - a proibição constitucional todo e qualquer endividamento das entidades públicas, criminalização da má gestão pública e governativa com a responsabilização civil dos políticos, governantes e gestores públicos pelos seus atos danosos, com dolo ou negligência grave, em prejuízo do erário público e ou das empresas públicas;
3 - o fecho imediato e total de todas as empresas públicas deficitárias;
4 - a total e completa proibição de todas ligações político-empresariais de gestores, titulares cargos públicos e quaisquer outras pessoas com ligações ou interesses no Estado ou em qualquer entidade pública;
5 - um regime alargado, no tempo e nas características, de incompatibilidades entre titulares, presentes ou passados, de cargos públicos nos negócios com o Estado ou com qualquer ente público;
5 - a urgente, completa e exaustiva auditoria da dívida pública contraída desde 1974 até aos dias de hoje, com o subsequente julgamento de todos os políticos e governantes responsáveis pela sua criação.
Isto estas pessoas não têm a coragem e a ousadia de pedir em benefício de todos os portugueses, da transparência da vida pública e em ordem a clarificar a vida política e a situação nacionais.
O que o manifesto dos 74 pretende mais não é do que manter tudo na mesma para aligeirar as responsabilidades dos criminosos políticos e governantes que levaram os portugueses a esta situação.
Tenham mas é vergonha!
A dívida pública do Estado Português somava em Outubro de 2013 o montante global de 209.802.643.627,92 €.
A dívida pública representava em Outubro deste ano 124,1% do Produto Interno Bruto português.
No início de 1975 a dívida do país era somente de 500 milhões de euros e representava 20,0% do Produto Interno Bruto (PIB).
Em 31 de Dezembro de 1974 o Banco de Portugal (BdP) tinha 865.936 kg (866 toneladas) de ouro nas suas reservas.
Em 2013 as reservas de ouro do BdP eram apenas de 382.509,58 kg.
Ou seja, em 36 anos desapareceram 483.426,42 kg de ouro, o que dá uma média de 13.428,5 kg por ano.
Entre 1986 e 2011, Portugal recebeu da União Europeia o total 80,9 mil milhões de euros em fundos estruturais e de coesão, o que corresponde a nove milhões de euros por dia injetados por Bruxelas no País.
Ainda mais surpreendente é aonde chegámos em 2013, ora vejam lá: as despesas do Estado (em sentido estrito) com as funções de soberania, sociais e económicas são da ordem dos 54,2 mil milhões de euros em 2013, a estes valores soma-se ainda o agregado “outras funções” onde estão classificados os juros da dívida pública a pagar no próximo ano – 7,2 mil milhões de euros – e as amortizações de dívida pública – 116,4 mil milhões de euros.
Quando se opta por olhar para despesa pública em função dos recursos que vão ser necessários para o próximo ano encontramos o montante de 183,7 mil milhões de euros!
Contando que o PIB nacional que soma em 2013 o valor de 165,337 mil milhões de euros, os encargos do Estado português atingem o total de mais de 111% da riqueza nacional criada num só ano!
Perante este tristíssimo cenário, temos de concluir que temos no presente um Estado demasiado grande e parasitário e que durante 39 anos foi sucessivamente dirigido por políticos totalmente incompetentes e a quem pagámos fortunas para nos fazerem tanto mal e nos darem, no final, tanto prejuízo.
Afinal, temos de perguntar: o que é que estes políticos criminosos justamente mereciam?
É mesmo muito fácil ser ministro dos Governos Central ou Regionais, deputado na Assembleia da República ou nas Assembleias Regionais, Presidente, autarcas nas Câmaras Municipais, dirigente ou funcionário de qualquer organismo do Estado: se gastarem mais, desaparecerem com o dinheiro, ou fizerem qualquer asneira, rombo ou prejuízo, é simples,basta fazer e aprovar por lei um orçamento retificativo.
Agora ser contribuinte é que é mesmo lixado, para além de só contarmos connosco mesmos e os nosso magros orçamentos, ainda por cima, para se pagarem as asneiras cobertas pelos orçamentos retificativos dos incompetentes governantes e funcionários públicos, tem de se apertar o cinto, passar fome, emigrar ou ir para a miséria.
Paga zé povinho!
O Estado Português foi hoje aos mercados endividar-se em mais mil milhões de euros e, ainda a semana passada, a troika também nos havia feito mais um empréstimo de 1,91 mil milhões de euros. Numa única semana Portugal aumentou a dívida externa em quase 3 mil milhões de euros e o défice das contas públicas não há maneira de baixar, continuando acima de uns escandalosos 4% do PIB. Escapa-me ao entendimento como é que alguma vez se poderá recuperar a economia em geral, portanto tirar-nos a todos deste progressivo afundamento nacional, enquanto o Estado continuar a manter, por um lado, o elevado défice das suas contas públicas e, no outro, a aumentar diariamente a dívida pública. Sempre fomos ensinados que um dívida seria, e é, sempre um custo acrescido a pagar e com juros, logo um gravoso fardo para o futuro. Mas pode ser que estes políticos portugueses pantomineiros, apelidados social-democratas, socialistas e comunistas, ou esquerdistas em geral e adeptos do keynesianismo, afinal, percebam de alguma qualquer ciência oculta que nos escapa ao nosso entendimento de comuns mortais! Estamos bem entregues à "bicharada" e viva... o mundial de futebol 2014 no Brasil! E que lindo enterro nacional andamos a preparar!