A única reforma do Estado exequível que eu conheço é o seu fecho, ou seja, é matar a besta.
Toda a restante conversa acerca deste assunto, quer venha da esquerda, da direita ou do centro, mais não é do que a forma de cada um destes espertalhões defenderem os seus interesses parasitas em ordem a aumentarem as suas panças e as da sua prole.
Todos os políticos e governantes em Portugal ou falam em cortes de despesas ou em não pagar a dívida externa, mas porque será que tanto o Governo PSD-CDS como a própria Esquerda PS-PCP-Verdes-BE não falam antes em acabar com estes roubos que continuamente são a causa do défice das contas pública e aumentam diariamente a dívida pública?
Nenhum Partido Político na Assembleia da República fala em:
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República, e reduzir a metade despesa de mais de 15 milhões de euros da Presidência da República.
2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério, reduzir a metade as Assembleias Regionais, fim das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, subsídios de deslocações, de residência, ajudas de custo e cartões de crédito, tudo à custa do pagode e reduzindo a metade os mais de 100 milhões de euros de despesa anual.
3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores principescamente pagos e com 2º e 3º emprego.
4. Acabar com todas as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
5. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, reduzindo a menos de 1/3, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia, acabar com os lugares de vereadores a tempo inteiro e a meio tempo (são mais de 1.500 em Portugal, que custam por ano mais de cem milhões de euros aos contribuintes).
6. Acabar com o Financiamento público aos partidos (mais de 30 milhões de euros por ano), que devem viver apenas da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.
7. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País.
8. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias, amantes e até, os filhos das amantes...
9. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.
10. Extinguir os Ministros da República para a Madeira e para os Açores que custam juntos ao Orçamento mais de 600 milhões de euros.
11. Acabar com as ineficientes, inúteis e corruptas Altas autoridades da Concorrência, da Comunicação Social, Provedoria da Justiça, Tribunal Constitucional, Comissão Proteção de Dados, os muitos inúteis Conselhos de Fiscalização e Acompanhamento de tudo e mais alguma coisa, que custam muitas dezenas de milhões de euros anuais.
12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.
13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.
14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.
15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.
16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.
17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.
19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.
20. Acabar com os salários milionários da RTP, com os lugares de amigos e de partidos na RTP, e por fim aos quase 400 milhões que a mesma recebe todos os anos, quase 200 milhões do Orçamento de Estado e outros 200 milhões da taxa do audiovisual.
21. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, da Refer, da. CP, das empresas. Metro do Porto e Lisboa, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).
22. Anular todas as SWAPS e pedir de volta os mais de 2 mil e quinhentos milhões pagos aos Bancos e processar os administradores de empresas públicas que os aprovaram à custa do dinheiro dos contribuintes.
23. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privadas), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".
24. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;
25. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos, investigar todos os contratos feitos com os ex-ministros que a seguir foram dirigentes e gestores nas empresas que beneficiaram destes contratos.
26. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois, expropriar toda a riqueza ilicitamente adquirida por esses governantes, políticos e gestores.
27. Pôr os Bancos a pagar impostos em igualdade de condições com as demais empresas.
28. Acabar com as pensões de luxo dos ex-políticos, ex-deputados, ex-ministros, ex-PR's, ex-Governadores de Macau, ex-juízes do Tribunal Constitucional, etc.
29. Reduzir o número de Juízes do Supremo Tribunal a metade.
30. Impor um tecto de 1.500 euros mês a todas as pensões de reforma pagas pelo Estado portuguêsPorque não são estas reformas feitas?
Porque é que a Assembleia da República e os Partidos Políticos não debatem e resolvem estes graves problemas?
Ou serão eles cúmplices com estes crimes?
A Standard & Poor's veio hoje avisar que Portugal a continuar com as atuais políticas governativas e se não tomar rapidamente medidas de saneamento e redução da despesa do Estado, caminha para a ruína certa. Já o Governo, o PSD, o Tribunal Constitucional, PS e os defensores do Estado Social e a demais esquerda, preferem responder-lhes histericamente bradando com a injustiça cometida com aquela avaliação. Sabemos há muito que os principais atores políticos portugueses, os sucessivos Governos e os partidos políticos com assento na Assembleia da República, preferem continuar esta senda despesista e de aumento da dívida pública, mesmo que ruínosa para Portugal, endividando-nos para o futuro e por várias gerações, que só servem os seus interesses de destruição de Portugal e dos portugueses, colocando o país na posição de servilismo e miséria generalizada, de maneira a manter tudo na mesma e em favor da manutenção do regime político partidocrático vigente. Mas, afinal que terão mesmo estes lunáticos partidos e políticos portugueses na cabeça: que o mundo é quadrado ou obtuso tal como a sua esperteza saloia, ou que, porventura, o mundo se fará para sempre de acordo com as suas surreais fantasias e mentiras?
Os défices das contas públicas e outros quejandos que tais eu deixo para os economistas e para os gestores mostrarem que são úteis para alguma coisa.
O que eu procuro e ambiciono são os políticos, os pensadores e os estadistas que fazem crescer as nações, trazem novas ideias, mobilizam sonhos e povos inteiros, rompem com o passado e o presente, mobilizam as comunidades e fazem superar as pessoas, os seus meios e as dificuldades, quebram os tabus, superam as invejas e a mesquinhez e trazem um bocadinho do paraíso à terra e às suas gentes, abrindo novos caminhos para a felicidade, para a realização e para o progresso do seu povo e a sua nação.
É o que falta a este povo e a esta gente: a capacidade e o querer de sonhar e ir por mares nunca dantes navegados, alcançar novas realizações e ir para além das novas taprobanas, e fazendo mais do que promete a sua força humana.
Todo o problema económico e social de Portugal é a meu ver de simples e fácil solução no curto prazo.
O actual português, sem dúvida, passa por um refinanciamento à sua economia.
Ora, a resposta ao problema em causa, passa por capitalizar financiamento, o que creio sinceramente estar ao fácil e imediato alcance de Portugal.
Para este financiamento urgente e imediato bastaria uma simples medida: o convite de Portugal para a volta dos portugueses da diáspora.
Para este sucesso bastaria a resposta positiva de pelo menos 1 milhão de portugueses emigrantes.
O convite a estes portugueses seria contratualizado nas seguintes condições: cada um deles faria um investimento de raiz de 100 mil euros em Portugal, com a sua contrapartida de nos 10 anos seguintes todo o produto gerado por essas aplicações e investimentos ficarem isentos de todos e quaisquer os impostos, exceptuando os das mais valias antes de decorrido o prazo convencionado.
Com esta medida Portugal, num curto espaço de tempo, portanto em 1 ou 2 anos, teria um encaixe financeiro e monetário imediato de, nunca menos, mas muito provavelmente, mais de 100 mil milhões de Euros.
A emigração portuguesa é conhecida que é patriota e nacionalista, e detém uma assinalável poupança nos países onde reside, e por resultado desta iniciativa arrastaria consigo mais do dobro ou do triplo do investimento.
Ora portanto, facilmente no espaço de pouco mais de um ano o ingresso desta nova população, de que o país até é deficitário, traria consigo o investimento para Portugal de nunca menos de 300 mil milhões de Euros.
Com o encaixe desta receita extraordinária e como consequência uma boa parte da dívida pública seria paga por meio da sua aquisição interna e nacional, e podendo sempre pelo menos uma sua boa parte ser vendida internamente a baixas taxas de juro.
Com a vantagem da dívida pública ficar na posse interna de nacionais, sendo que os juros, portanto a receita gerada com a dívida, seria capitalizada internamente.
Logo de seguida e como resultado teríamos num curtíssimo espaço de tempo, em resultado da entrada e do novo fluxo financeiro interno e nacional e da entrada da nova população e dos novos recursos humanos a ela associada, a redinamização da actividade económica.
Decerto que associada a esta entrada de capital e de nacionais outros projectos e investimentos estrangeiros viriam igualmente para Portugal.
Por todos estes efeitos a actividade económica nacional entraria neste curto espaço de tempo em ebulição e retomaríamos em breve altas taxas de crescimento, e colocando as actividades económica, produtiva em geral e comercial internas em rápido movimento e acrescida ocupação.
Num igual curto espaço de tempo teríamos encontrado também a solução imediata ao mercado imobiliário e às mais de 250 mil de habitações/fogos livres e sem comprador, portanto fazendo retomar o sector da actividade da construção civil e ocupando a actividade imobiliária, com as consequentes mais-valias económicas, comerciais e, em última análise, fiscais e geradoras de receitas públicas.
Por outro lado e como é natural, a actividade comercial animaria num igual breve espaço de tempo, passando a ocupar o significativo número de centenas de milhares de pessoas desocupadas, decerto dando também com isto resposta às centenas de milhares de desempregados que veriam surgir para si inúmeras propostas de empregos nas muitas empresas e actividades que irromperiam em pouco tempo.
A criação assim de um nova de riqueza faria disparar aceleradamente o PIB e teríamos assim criadas as condições para um longo período de 20 ou 30 anos de um sustentado crescimento económico feito em paz social e com o aumento da qualidade vida para todos os portugueses, sem sobressaltos, choques ou sacrifícios assinaláveis.
Ora com esta entrada maciça de capitais e pessoas, sem custos alguns, em 4 a 5 anos teríamos um segundo milagre económico semelhante ao pós-25 de Abril, tal qual como se sucedeu com o fenómeno da "descolonização" e com a vinda dos chamados "retornados".
Em pouco tempo teríamos igualmente uma boa parte do território português, de mais de 1/3 que actualmente se encontra desocupado e desertificado, e antes passando a proceder à sua ocupação com população e com as actividades económica, social e populacional, vivas e produtivas.
Afinal qual é mesmo o problema nacional?
Eu digo e insisto é termos políticos e governantes tão asnos e tão incompetentes que mais não servem do que para empecilhar o normal e saudável desenvolvimento dos portugueses e de Portugal!
Contas que contam muito para o Défice. Façamos as contas de quanto custam as Autarquias e os Eleitos Locais e logo percebemos a dimensão do buraco que cresce todos os dias. Vejam-se e multipliquem-se por 308 concelhos e 4.257 freguesias, as remunerações dos políticos locais é só ve-las em: http://www.dgaa.pt/remun.htm. Ora, fazendo-se um cálculo, por uma média nacional, por concelho de 1 presidente de Câmara e 5 vereadores (e ainda os secretários e secretárias destes..., a receberem na proporção daqueles vencimentos), as senhas de presença de 15 deputados municipais e de um Presidente de Assembleia Municipal, 8 presidentes de Junta, 8 Secretários e ainda as senha para 10 membros das Assembleias de Juntas... é muito dinheiro que temos que pagar para esta gente. E aqui não se contam os boys and girls das Empresas Municipais, que já sabemos para os escândalos que muitas têm servido... Como é que Portugal aguenta tanta e tanta "mama"??? Vai à falência pois!!!
Enquanto o Zé-povinho aperta o cinto e muitos já passam fome eles continuam a gastar "`tripa forra": O Governo lançou um concurso para adquirir 2655 automóveis para o Estado, naquele que é o maior concurso de sempre. O Estado deverá desembolsar 35 milhões de Euros: 400 são motociclos e quadriciclos, 150 são automóveis ligeiros de passageiros, 40 veículos comerciais ligeiros, 35 pesados de passageiros e de mercadorias e 30 ambulâncias, as restantes viaturas são alugueres operacionais de veículos ligeiros. Alguém me explica para que são tantos carros novos? Exceptuando as abençoadas 30 (!) ambulâncias, alguém me esclarece quantos "Mercedes" e BMW´s" constam daquele rol? Para quem e para o quê 2625 carros novos? O dinheiro não lhes custa a ganhar! Ladrões.
http://tvnet.sapo.pt/noticias/detalhes.php?id=60633