O problema de fundo de Portugal, e a causa directa de todos os demais problemas que o afligem, incluindo o económico e financeiro bem como o produtivo, é o da Democracia.
Da sua falta, dizemos.
Enquanto a Democracia não for introduzida por via e forma da eleição de cidadãos genuínos e livres a uma Casa da Democracia, e sendo estes eleitos instituídos exclusivos representantes dos seus concidadãos e que lhes respondam directamente, portanto centrando a Soberania ao Povo e pelo Povo, nunca mais teremos asseguradas as condições mínimas da constituição de um Governo do Povo e para o Povo.
Até lá vamos continuando a ter um Governo que pensa, age e actua contra o Povo.
O actual simulacro em que se alicerça a presente ditadura partidária, que se encontra alicerçada nos interesses e directivas dos respectivos aparelhos e nomenclaturas partidárias, ora num caso aliadas noutro caso subservientes do mais diversos grupos de pressão, que vão desde os sindicatos, aos interesses estrangeiros, aos internos da finança, da maçonaria e aos demais criminosos dos momentos e das mais diversas índoles e comércio, Portugal e a esmagadora maioria do seu Povo continuará espezinhado pelas mais graves privações materiais e espirituais.
Aos actuais partidos políticos só interessa a continuação da actual situação de miséria e privação geral do povo português, e só assim os mesmos partidos poderão continuar a assegurar a “razão” da falta de alternativas e da sua imposição aos portugueses pela força da crise, que eles próprios criaram, para assim continuarem a governar.
Ora, o Povo português enquanto não se livrar deste lastro de força que mantém a sua legitimidade na ruína e na decadência contínuas de Portugal, não poderá nunca encontrar um caminho novo para o seu progresso e para a sua felicidade.
E nem que tenha que ser pela força, aos portugueses só cabe uma solução: ganhar a Democracia.
Os portugueses só ganhando essa genuína e livre Casa da Democracia poderão reganhar a sua liberdade e, de tal modo, poderão desenvolver as necessárias soluções para a criação da imprescindível riqueza para a sua realização colectiva.
Em nome e no exclusivo interesses da nossa sobrevivência colectiva e da manutenção da nossa independência é hora de agir pela Democracia.