É um Novo Homem Português que, afinal, todos nós andamos à procura. Na verdade para se chegar à profunda mudança colectiva que se pretende para o país tem que se começar, antes do mais, por enormes e profundas mudanças dentro do coração e das consciências cívicas e políticas em cada um dos cidadãos. Dito assim em súmula e de uma maneira simplista, temos individual, e depois colectivamente, que reorientar a nossa actuação por novos e exigentes padrões e princípios de comportamento presididos de compaixão e amor pelo próximo e pela sociedade, tomando-nos como um todo e uma unidade nacional coerente e harmoniosa. Ora, portanto temos todos que voltar a acreditar quer em boas acções, quer em esforços e em sacrifícios em prol da comunidade, da sociedade e da nação portuguesa. Temos portanto de começar a agir, em todos os aspectos práticos, pessoais, profissionais, sociais, familiares e comunitários, com rigorosos e escrupulosos bons exemplos de trabalho, empenho, exigência, abnegação, ajuda ao próximo, de solidariedade e fraternidade sociais. E ainda e acima de todas as coisas fazendo-nos sempre pautar com enorme humildade, com muita boa disposição e muita alegria. Ora, e quando todos tivermos alcançado e posto em prática tudo isso, dentro e fora de nós, Portugal mudará num ápice num par de dias. Ou seja, alcançado que seja o moderno e "Novo Homem Português", nesse dia, quando as mulheres e os homens de Portugal alcançarem essa condição de novidade e modernidade, resultará em contrapartida e como consequência que, os "Velhos do Restelo", os "Adamastores", as "vozes do agoiro", os miserabilistas, os derrotados, enfim o "Velho Português", nos quais se incluem os nossos políticos dos últimos 37 anos, se esfumarão num instante. E Portugal poderá então começar uma nova senda felicidade para todos.