A vaidade janota desceu às ruas!
Vem florida nas saias duma prostituta
Emproada nos seios quentes; nus!
Vende desespero reaccionário na labuta.
Come nas vielas movimentadas e escuras
Amamenta dissecadas amarguras
Grito de ancas despregadas
Luvas delinquentes já carcomidas.
Enxovalhada a deliciosa angústia,
Assomam à luz tecnocratas de lustre.
Hipócrita moralidade conspurcando o sexo pueril
Peitos soltos na vaga do vento.
Corre, entrega-os à volúpia da satisfação
Afoga as lágrimas no prazer te rastejado ao colo
Renasce essa aflorada sensualidade
Abriga-te nesses cabelos, dos jogos que não sintam
Que te afagam
Vendando-te do amor de chulos.