A revista "Global Traveler", dos EUA, uma entre muitas centenas revistas de viagens e ócio, completamente desconhecida para a maioria da pessoas, resolveu atribuir à TAP de melhor companhia aérea da Europa.
Ufanos, os amigos do Estado e do despesismo público, vieram regozijar-se com isto.
Eu, por mim, uma vez mais pergunto: alguém me sabe dizer quantas centenas de milhões ou milhares de milhões de euros foi o rombo nas contas públicas e que os contribuintes pagaram ao longo dos 39 anos, após a sua nacionalização, para esta companhia receber esse papel pardo impresso? E quantos milhões de euros ganham por ano os seus gestores? Quantas foram as centenas de milhares de queixas dos seus utentes que até hoje nunca mereceram resposta? Quantas foram as milhares de pessoas que ao longo do ano identificaram a TAP como uma má companhia aerea a evitar? Porque é que continua a dar sucessivos prejuízos e a sua dívida a aumentar? Quanto é o seu passivo acumulado? Porque não é ela privatizada? Etc., etc. Tantas dúvidas e ressalvas me merecem a TAP.
Ora, um prémio de melhor companhia aérea da Europa foi paga, e continua sendo pago, a peso de ouro, e os contribuintes a serem vergonhosamente explorados com este cancro, sem dúvida!
Pouca vergonha de prémio!