A eleição dos Diretores dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário estão hoje convertidas em política partidária da pior espécie.
A pouca-vergonha, ou a falta dela, dos Partidos Políticos, que se servem localmente da Escola Pública para elegerem os seus caciques, boys e girls, de modo a alargarem a sua influência e base eleitoral local, tendo em vista as eleições Municipais e, nalguns casos mesmo, ensaiarem futuros candidatos aos respetivos círculos legislativos distritais.
Os meandros e processos destas promíscuas eleições são de tal maneira corruptos e ilícitos que vão até ao pońto de serem traficadas influências, utilizados e envolvidos meios financeiros, patrimoniais e institucionais das Câmaras Muncipais, do Estado, empresas municipais e outros, por troca de empregos no Estado, favores e dádivas com os dinheiros dos contribuintes, de modo a comprarem, influenciarem e até mesmo coagirem os os intervenientes e respetivos votos necessários à eleicão em causa do Diretor (ou Diretora).
Os superiores interesses do ensino, dos jovens e das famílias em nada interessam a estes arrivistas partidários, que se servem das Escolas para a sua promoção pessoal, o seu enriquecimento ilegítimo e ilícito e ascensão social político-partidária.
Com este Ensino Público assim promíscuído, hipotecam-se os jovens, desestruturam-se as respetivas famílias e abala-se todo o futuro de um país.
É este o país corrupto e putrefacto em que vivemos!
No passado 25 de Abril vimos a oligarquia do regime a fazer alegremente a sua comemoração privada na Assembleia da República, tudo pago pelo povinho.
Já o Povo ficou confinado em casa, caso se atrevesse a sair à rua para celebrar era imediatamente ”convidado“ a fazer marcha atrás, sob pena de ser conduzido ao posto da polícia mais próximo e, posteriormente, responder pelo crime de desobediência.
As tísicas comemorações do 25 Abril na Assembleia da República, compostas por 60 oligarcas, escolhidos das plutocracias dos Partidos Políticos, e uns quantos mamões da República.
Está por fazer o 25 de Abril, vivemos sob a ditadura da Partidocracia altamente corrupta.
A pandemia do Covid19 vai servir para justificar um novo monstruoso endividamento do Estado Português, os excessos do funcionalismo público e os vícios da oligarquia ditam a lei.
O povo português, em todos os tempos, sempre se conheceu pobre, trabalhando incansavelmente de noite e de dia, limitando-se a matar a fome com as migalhas que sobram da mesa da burguesia estatal.
Mais dívida pública são mais vícios e desperdício para benefício da oligarquia e dos seus meninos e meninas, mais encargos e sacrifícios para o povo e o futuro dos seus filhos.
A austeridade vem aí com mais impostos, em volume e em número, com especial incidência nos contribuintes privados, mais cortes nos apoios sociais, mais cativações e uma miríade de novas taxas e taxinhas.
No setor privado abundará o desemprego, o preço das dívidas monstruosas do Estado que oneraram os esforçados trabalhadores, operários e empresários.
O problema da economia portuguesa só resolverá no dia em que os mais de 5 milhões de arregimentados do Estado sejam postos a trabalhar e a produzir, retirados da vida parasitária e ociosa.
Produzir e poupar são coisas não fazem parte do pensamento e do vocabulário destes manda-chuva.
Os campos, os vales e as serras de Portugal jazem abandonadas ao arbítrio do desperdício, do mato e dos animais selvagens, para que as poderosas bestas livremente destruam o que resta da pátria.
Nem tão-pouco lhes interessa debelar a corrupção no Estado Português que custa anualmente aos contribuintes 18,2 mil milhões €, são “só” duas vezes o orçamento de toda a Saúde dos portugueses.
Este montante chegava e sobrava para termos os hospitais, médicos, enfermeiros, medicamentos, máscaras, proteções, desinfetantes, respiradores e muitos outros meios que agora nos fazem falta para proteger e tratar de todas as pandemias, a fome e muitas outras carências que sucessivamente nos assolam.
Mas o lema de António Oliveira Salazar faz escola nestes oligarcas, “manda quem pode obedece quem deve.”
(twitter: @passossergio)
(artigo do autor, publicado na edição de 30 de Abrilde 2020 do jornal mensário regional "Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria)
Vivemos neste Primeiro de Maio a mais escancarada violação da Constituição da República Portuguesa (CRP).
O Governo e o Presidente da República, segundo o artigo 19 da Constituição da República Portuguesa - da Suspensão do exercício de direitos” “não podem, conjunta ou separadamente, suspender o exercício dos direitos, liberdades e garantias, salvo em caso de estado de sítio ou de estado de emergência, declarados na forma prevista na Constituição”.
Ou seja, só e na condição de prévia declaração de Estado de Emergência, segundo o artigo 19 da CRP, nos termos, condições e limites previstos e regulados na Lei n.º 44/86, de 30 de Setembro, é que os os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos poderão ser objeto de limitação por banda do Estado e das suas dorças policiais.
Portanto, tem jurídica e legalmente se questionar: com que base e fundamentos jurídicos e com que meios legais, no presente caso, por uma mera declaração de Estado de Calamidade - da Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho, que Aprova a Lei de Bases da Protecção Civil -, portanto que serve apenas e tão somente para enquadrar atuações da Prevenção Civil, em matérias de acidentes, catástrofes e outros eventos anormais de âmbito local ou regional, como o que serviu no presente a este Governo Socialista, pode permitir-se que as polícias restrinjam movimentos e liberdades de pessoas e mercadorias, confinem idosos à força em casa e se detenham pessoas na via pública, sob o pretexto da prática de pretensos ilícitos de Desobediência?
Ora, como é bom de ver e se pode bem perceber, a atuação das polícias e do Governo limitando, restringindo e limitando os direitos de liberdade de circulação das pessoas é abusiva, Ilegal e Inconstituciona!
Perante estes escancarados abusos policiais, temos de perguntar:
Será o povo português assim tão capacho que possa aceitar vive sob a pata destes títeres, os seus tiques de autoritarismo e pesporrência, atrevendo-se impunemente a exibir que estão acima da Lei e da própria Constituição da República?
E, a Assembleia da República, que se diz representar o Povo, a Democracia e a Constituição da República, perante este atentado vergonhoso à Constituição e aos direitos dos cidadãos, cala-se e e come como parva?
Eu concluo, estamos numa Tugulândia governada por manhosos e prepotentes esquerdistas perante um povo fraco e capacho.
O Frentismo de Esquerda em Portugal tem o apoio violento e prepotente do Estado, ficamos a perceber agora no 1 de Maio.
Se quiseres ir trabalhar, ajudar os teus familiares ou amigos nos seus trabalhos e tarefas nos concelhos limítrofes, ou ires celebrar, ou festejar um nascimento, um casamento, um batizado, ou qualquer participares em qualquer outro evento ou acontecimento, ites à praia com os amigos, ou até mesmo ires a Fátima ou qualquer outro templo rezar, ou reunires-te com quaisquer amigos, colegas e camaradas, ou tantas outras reuniões ou eventos, tu és proibido por polícias, sustentando-se eles ilegal, inconstitucional e abusivamente num pretenso Estado de de Calamidade e nas suas inconstitucionais regras ameaçando-te com o uso da força e um processo judicial por pretenso... crime de desobediência.
Mas, em contrapartida, já se tiveres um cartão do PCP ou da CGTP já podes viajar alegremente e à vontade, em grupo e ao magote com os teus camaradas para irem reunir em festival do 1 de Maio no Parque Eduardo VI, em Lisboa.
George Orwell, perante o atual quadro nacional, certamente, nos diria: “em Portugal há uns animais mais iguais do que outros“.