Em Portugal, o que estamos cansados de saber, o Estado administra muito mal o dinheiro dos contribuintes, e até nalguns caso, pode-se dizer, deita-o ao vento.
Veja-se!
O excesso de disponibilidade de produção elétrica noturna de fonte eólica, de 2,5 gigwats, não utilizada, que está a ser paga milionariamente nas chamadas rendas às empresas elétricas, ronda atualmente os 150 milhões de euros anuais, e sendo integralmente suportado pelos contribuintes.
Mas este custo e desperdício de recursos financeiros nacionais e, fudamentalmente, a delapidação do dinheiro dos contribuintes, tem uma alternativa e solução, que até é fácil de se conseguir.
Pois bastaria que, racional e economicamente, aquela inutilidade careira e sem benefício algum, aliás um oneroso desperdício de meios, fosse canalizado e pago proporcionalmente pelos utilizadores de carros elétricos.
Para este efeito o Estado Português deveria criar adequados estímulos e incentivos à instalação nacional da indústria automóvel de cariz elétrica (Tesla ou outros), e a seguir a proceder à aplicação da total isenção, do ISV e IUC, e sem limite de número de aquisições de novos veículos elétricos nacionais.
Portanto, em vez dos contribuintes portugueses estarem a pagar diretamente 150 milhões de euros para uma mera “disponibilidade elétrica” noturna, de raiz eólica e que não é utilizada, esta passaria a servir o abastecimento (recarregar) as baterias dos veículos automóveis elétricos dos respetivos utilizadores.
Com esta simples medida os ganhos seriam imensos e diversificados, ganhando os portugueses em geral e os contribuintes em particular, o ambiente, a indústria, o emprego, os recursos nacionais, a criação de riqueza nacional e a diminuição de importação de petróleo.
Ou, qual é mesmo a dificuldade, ou o medo, que as inovações causam aos Governos de Portugal?
Portugal, pelos vistos, é mesmo muito mal administrado!