Neste mês de Setembro já saíram 2 sondagens, ou apelidados estudos de opinião das tendências, ou preferências populares, de voto para as próximas eleições legislativas marcada para o próximo dia 4 de Outubro.
A primeira sondagem, da autoria da Eurosondagem saiu a público em 4 de Setembro corrente.
E logo tenho de dizer que é preciso saber ler as sondagens com sensibilidade, fazendo-o em conjugação com os dados que vamos percepcionando dos contacto que vamos obtendo diretamente das pessoas.
Se a Eurosondagem diz que o PDR se mantém no mesmo resultado que tinha um mês antes, eu, em contrapartida, afirmo peremptoriamente que o PDR já começou a crescer na adesão real dos portugueses.
Mas a sondagem em causa tem de ser lida e, fundamentalmente, e como disse, interpretada com "sensibilidade".
Ora, em primeiro lugar, os resultados do PS e da Coligação PSD-CDS estão claramente empolados, ou viciados à partida, por terem assentarem uma normal e conhecida baixa expectativa de adesão do eleitorado participante, ou seja abstenção, para o próximo acto eleitoral.
E eu já vou dizendo que a abstenção vai sim penalizar mais aqueles "dois grandes" do que os chamados "pequenos" partidos, sendo que estes últimos vão ver crescer a sua votação global nas próximas eleições.
Portanto, cada um dos "grandes" partidos concorrente terá seguramente menos votação, entre 2,5% a 5% do total do score eleitoral, ou, somados os dois grandes terão, de certeza, cerca de menos de 1/6 (15%%) do total do eleitorado previsto como participante nas próximas eleições legislativas de 4 de Outubro.
E daqueles 5% a 10% que estão em excesso naquele sondagem referente ao bolo "dois grandes partidos" e que se distribuirão para os chmados "pequenos", o PDR, na sua quota-parte de entre os partidos pequenos, pode vir recolher desse bolo cerca de 1/3, ou seja, cerca de 1,5% a 3% no resultado final eleitoral.
Ainda, segundo aquela mesma sondagem, temos de notar com atenção o grupo de mais de 21% dos indecisos e dos que não quiseram responder, e ainda os mais de 10% que manifestaram a intenção voto em Branco ou Nulo.
Quer isto dizer queb cerca de 31% do eleitorado potencial pode livremente decidir-se a votar em qualquer partidos, calculando eu que a divisão, entre os "grandes" e os "pequenos", se fará por fifty-fifty.
Novamente, PDR pode proporcionalmente, sempre valendo cerca de 1/3 dos pequenos, recolher, no mínimo 3%, e no máximo 5%.
Face ao exposto, portanto, de acordo com a minha previsão eleitoral ou seja, face aos dados daquela sondagem e fazendo uma sua leitura "sensível", e a seguir conjugando-a com os dados reais do contacto directo e dos ecos que vou recebendo das pessoas, nas acções de pré-campanha que vimos desenvolvendo, eu aponto que o PDR pode somar neste presente momento uma expectativa de um simpatia de entre 6,8% a 9,3%.
Finalmente, o PDR pode ainda, porque existe ainda um enorme vazio entre indecisos, abstencionistas e eleitorado flutuante, grupo este que pode valer por grosso 5% a 10%, crescer e muito entre os expectáveis eleitores de última hora nas eleições legislativas de 4 de Outubro, podendo assim ambicionar recolher até cerca metade da metade que caberá aos partidos pequenos, ou seja recolher uma fatia de um mínimo de 1.25% a um máximo de 2,5% deste eleitorado "rebelde".
Portanto, para finalizar, o PDR neste momento pode aspirar, sem exageros e realisticamente, por um resultado de, um mínimo e na pior das hipóteses de 7,05% a um máximo e mais optimista de 11,8%.
Saiu também uma segunda sondagem, da autoria da Aximage, no dia 9 de Setembro corrente.
Esta, a meu ver, é apenas mais uma sondagem que tem tudo de errado para não merecer nenhuma credibilidade. Senão, veja-se: segundo esta sondagem a taxa de abstenção fica "só" em 23,2%, e isso nós sabemos bem que não é verdade, porquanto a abstenção nas eleições legislativas rondou sempre os 40% (2011 em 41,83%; 2009 em 40,26%; 2005 em 35,74%).
Por fim, coloca 11% em outros partidos, brancos, nulos e indecisos, quando estes números, por regra também não batem certo com a realidade do passado mais recente.
Ora, em 2005, 2009 e 2011 os outros partidos nunca excederam mais do 2,5% e os brancos e nulos nunca mais de 3%, somando estes dois nunca mais do que 5,5%.
Quer isto dizer, recorrendo a esta mesma sondagem neste momento só existem 5,5% de indecisos, o que eu digo isso não é credível. Tão pouco indecisão nos eleitores neste momento não é verdade, não me convence absolutamente nada.
Ora, em regra a um mês da eleições em nenhum lugar do mundo e, muito particularmente, na situação em que se encontram os portugueses politicamente cansados deste regime, que dizem unanimemente ser corrupto, incompetente e ineficaz há tão poucos indecisos.
Os indecisos serão muitos mais pelas seguintes razões: (1) esta sondagem foi feita por inquérito telefónico e não por voto na urna, (2) ninguém sabe exatamente como se comporta esse fenómeno, (3) dão pouco indecisos, quando se percebe no "terreno" que são em número bem maior, (4) estudos anteriores de politólogos (VEJAM POR EXEMPLO: http://www.pedro-magalhaes.org/indecisos-2-2/) dizem que, em regra, podem rondar os 50% os indecisos só se decidem a votar num determinado partido no último mês que antecede as eleições!
O que eu tenho a dizer é que está tudo em aberto, as eleições não estão nada determinadas, muito pelo contrário está tudo em aberto, e, por último, as sondagens são (clara e escancaradamente!!!) "cozinhadas" para agradar aos poderes económicos e demais máfias, mancomunados com os Partidos Políticos do status-quo dominantes do regime, todos agentes de interesses vários ligados aos meios de comunicação que as encomendaram!!!
Foi ontem publicada no Diário da República uma nova alteração do Código Civil - Lei n.º 137/2015, de 7/09 - relativamente à guarda e educação, ou Tutela, dos filhos e ou adoptados pelos pais, em que se prevê, pasme-se ..., a possibilidade a substituição de um progenitor biológico por um mero Unido de Facto.
É assustador ver, até mesmo um legislador dito de direita, ou conservador, falo da actual maioria PSD - CDS/PP*, mas nisto, ou no o ataque e na destruição da família, não age de maneira muito diferente da esquerda, nisto ambos os maiores blocos políticos e ideológicos portugueses alinham nas práticas satânicas e anti-humanas de destruição da Família Natural.
Como é que alguma vez se podem comparar os laços familiares sanguíneos com laços de mera conjuntura sexual, por conveniência ou oportunista???
Só mesmo na cabeça de gentinha doente, perturbada ou desviante!
Não admira pois que Portugal, com a diminuição da natalidade, o aumento da taxa de e números de divórcios, aumento da violência cônjugal, abandono familiar,. alienação parental, etc., etc, esteja cada vez mais destruído e empobrecido, pois que a célula fundamental do equilíbrio da sociedade, portanto, o elemento gerador da maior riqueza humana, que é a FAMÍLIA, seja posto em causa por esta escumalha suja e doente que governa Portugal.
(Nota: não deixa de ser sintomático que o chefe do partido mais conservador de Portugal seja chefiado por um dos gays mais debochados e corruptos que se conhece em toda a Europa, senão do mundo.)
A honestidade não tem preço, mas o atual Estado Português tem, teve e continuará tendo, os meios e as posses para comprar consciências.
Não admira que Portugal, por via do Estado, tenha chegado a uma tamanho desastre – catastrófica dívida pública, elevados índices de corrupção, despesismo, ineficiência e parasitismo públicos, etc., etc. - e, mesmo assim, este regime político subsista e, com os votos dos portugueses, continue se replicando passados mais de 40 anos.
O Estado Português, para a salvação de Portugal, só poderá voltar a ter dignidade quando uma outra diferente consciência paute a conduta dos agentes públicos.
Os 41 anos de sucessivos Governos do arco da corrupção, contando com o colaboracionismo da esquerda do “contra”, conduziram Portugal a um sistema de saque fiscal sob o qual vamos progressivamente definhando.
E, de modo a manterem este estado de coisas, recentemente a Assembleia da República aprovou a nova lei da cobertura informativa das campanhas eleitorais - Lei n.º 72-A/2015 de 23 de julho - para que as alternativas democráticas sejam caladas e censuradas.
Na calada da noite, com uma velocidade desconhecida em Portugal, os partidos do Governo, PSD e CDS, e os Socialistas chegaram a um acordo para aprovar uma lei que restabelece a censura prévia dos meios de comunicação na próxima campanha eleitoral.
Voltamos assim ao tempo da "outra senhora", à lei da "rolha" e ao “lápis azul”, o fascismo voltou pela mão dos atuais partidos parlamentares.
Esta lei da rolha para os novos partidos, seus programas e líderes, é em si mesma inconstitucional, sendo certo que o é também por aparecer ao fim de décadas de democracia, precisamente num contexto de novas lideranças contestatárias dos partidos instalados, o que vicia a democracia e o próximo ato eleitoral.
Corajosamente, alguns pequenos partidos denunciaram a censura informativa imposta nas próximas eleições legislativas, internacionalmente correm notícias de que Portugal vive já sob a censura prévia!
O mau caso dos portugueses é a sua fraca consciência social e política que, por abstenção e ou indiferença, vão apascentando a mordaça da democracia e da liberdade.
A Constituição da Republica Portuguesa servem o ópio do povo, a censura e a opressão que se abatem sobre os portugueses provam o atual quadro político totalitário.
A resposta popular de indignação pode dar-se já nas próximas eleições legislativas, basta que os portugueses votem massivamente pela mudança!
(artigo do autor publicado na edição de 1 de Setembro de 2015 do mensário regional jornal "Horizonte", de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)
Em Portugal, à Banca é permitido fazer tudo aos seus balcões, como sejam receber depósitos, fazer créditos, vender os mais variados serviços financeiros, fazer a mediação de seguro e de imóveis, outorgar atos notariais, como escrituras, vender toda a quinquilharia possível e imaginária, etc., etc.
E, como se não lhes bastassem as vantagens da usura e do rédito livres, aplicam sem qualquer controlo as comissões que muito bem entendem sobre os depósitos dos clientes...!
Não admira que, em particular, os mais diversos profissionais, desde advogados, os solicitadores, os agentes imobiliários e de seguros, entre muitos outros, fiquem desocupados e sem serviço para ganharem o seu sustento e o das suas famílias, e, em geral, os portugueses estejam cada vez mais pobres e sem as condições mínimas de sobrevivência.
À custa deste quadro de monopólio legal, os bancos e os banqueiros enriqueceram desmesurada e escandalosamente e, como se não bastasse, foram permitidos levar a economia nacional à bancarrota.
Ficaram (para as próximas décadas…) os contribuintes a pagar esses abusos e roubos escandalosos!
A atuação da banca para além de configurar concorrência desleal e abusiva, beneficia de inúmeros benefícios e privilégios legais e comerciais, para além de gozar de inúmeras facilidades e privilégios fiscais!
Ora, a Banca portuguesa usa e abusa duma especial posição de mercado, para tanto contando com o apoio ilegítimo do Estado e o conluio criminoso das elites político-partidárias!
A banca portuguesa tem hoje a faca e o queijo na mão.
O Banco de Portugal e o poder político são cúmplices nesta desmesurada exploração.
Mas, isto não é mais tolerável.
É preciso, urgentemente, pôr um freio nos dentes destes modernos vampiros, quais senhores feudais, que conduzem às mais vis formas de miséria e empobrecimento generalizado, em suma, à destruição humana, social e económica de Portugal e dos portugueses!
Basta!
(artigo do autor publicado na edição de 1 de Agosto do mensário regional jornal "Horizonte", de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)
Portugal é já hoje o 3º país mais pobre da zona euro, e como se isso não bastasse a condição dos mais pobres tem vindo a agravar-se para limiares de absoluta miséria com a mais completa insensibilidade social e humana do Estado Português.
Segundo os critérios europeus oficialmente aceites, em termos genéricos, um indivíduo é considerado pobre se viver numa família cujo rendimento por adulto equivalente seja inferior a 60% do valor mediano por adulto equivalente ao calculado para toda a população.
De acordo com os dados de 2014, em Portugal o rendimento monetário disponível médio por adulto equivalente era de € 10.390 euros anuais e, segundo o critério de definição da pobreza, a linha mínima de exclusão da pobreza em Portugal encontra-se a partir de um rendimento anual mínimo igual ou inferior a € 6.234,00, ou seja, um rendimento mensal mínimo líquido de € 519,00.
Ora, segundo este critério de determinação da pobreza, e de acordo com projeções oficiais, no final de 2014 existiriam em Portugal cerca de 3 milhões de portugueses, numa população de 10,5 milhões de habitantes, portanto correspondendo a 28% do total da população portuguesa, que viveriam com um rendimento médio disponível mensal igual ou inferior a 519,00 mensais.
Face a estes dados tempos de perguntar com que legitimidade o Estado Português aplica indiscriminadamente o Imposto de Rendimento Singular (IRS) por exemplo, de 1,4% sobre os rendimentos de um trabalhador que aufira mensalmente um rendimento bruto de € 633,01 até € 675,00 mesmo que seja o único titular de rendimento, formando com o cônjuge e 1 dependente, um agregado familiar de 3 membros? Ou, de 1,3% nos rendimentos de € 675,01 até € 726,00 no caso de um agregado familiar de 4 membros, com os dois cônjuges e 2 dependentes? Ou, de 1,2% os rendimentos de € 801,01 até € 907,00 no caso de um agregado familiar de 5 membros, com os dois cônjuges e 3 dependentes? Ou, etc.,...
Ora, de acordo com os exemplos acima, basta dividir o rendimento bruto e constatamos que a estas pessoas muito pobres, já não bastando viver com rendimentos escassos, de pouco mais de € 150,00 a € 200,00 per capita mensais, ainda vêm a sua condição deficitária mais agravada face aos impostos que o Estado lhes impõe!
O que vemos nos casos indicados é que o Estado Português aplica cegamente impostos sob rendimentos claramente abaixo do limiar da pobreza, portanto agravando as já muito débeis condições de vida de milhões de portugueses.
Temos de dizer que isto, claramente, não é aceitável, por se revelar atentatório contra a dignidade humana e sobrevivência de seres humanos, portanto todos os rendimentos perc apita que sejam iguais ou inferiores ga 519,00 mensais jamais deviam ser taxados.
Vergonha!