O nível de desejo e sofreguidão de impostos pelo Estado não resulta duma necessidade.
Resulta duma consciência que políticos têm de que quanto mais dinheiro e meios financeiros tiverem na sua posse mais poder têm sobre os cidadãos, sobre a sociedade em geral, sobre a compra dos votos e, finalmente, sobre o controle da economia do país.
Ser de esquerda ou de direita resulta no mesmo, apenas em mais Estado, mais miséria, mais coação, menos liberdade, menos democracia e mais autocracia!
Por isso mesmo eu prefiro ser liberal, viver num espaço e num meio que a liberdade é minha, onde eu sou livre para fazer com o meu património o que eu quiser, e o Estado só existe para me servir e estar à minha mercê, e não, perversamente, para eu servir o Estado e ser um seu servo!
Viva a liberdade!
As operadoras de serviços de telemóvel vendem cada vez mais produtos, serviços e telemóveis, mas, comprovadamente, não atualizam as redes e as antenas!
Fazemos as chamadas e procuramos estabelecer comunicações móveis, quer seja por voz ou imagem (3G), ou procuramos estabelecer comunicações de dados e internet (4G), e o que vemos é que estes são processados cada vez mais com péssima qualidade, lentamente ou sem sucesso porque ou não há rede, ou a cobertura é péssima, muitas vezes as comunicações fazem-se com muitas falhas e interrupções e, não poucas vezes, dão-se perdas de dados, etc., enfim está a ser fornecido e cobrado aos consumidores um mau serviço, de muito deficiente qualidade, verificando-se cada vez mais e pior, o que constatamos diariamente, uma muita má qualidade na prestação dos serviços móveis em causa.
Ora, as operadoras, que receberam as licenças em preço muito vantajoso para operarem no território nacional, quer até mesmo em relação aos preços e condições praticados em relação às suas congéneres europeias, contra a obrigação pública e contratual de cobrirem com boa qualidade todo o território nacional, estão em troca a prestar um serviço de muito má qualidade, senão mesmo, estão a violar as suas obrigações contratuais públicas e privadas da prestação de um serviço de telecomunicações.
O que vemos, o que se prova quotidiana e usualmente, é que a prometida e obrigatória qualidade mínima dos serviços de telecomunicações móveis está gravemente faltar e o que nos é feito chegar é, em regra, de muito má qualidade!
E os consumidores e utilizadores dos serviços móveis, por sua vez, também sabem que pagam um conjunto de serviços que é caro e que não perdoa contas em atraso!
Ou seja, e resumindo e concluindo, as operadoras de telemóvel, andam a vender-nos "gato por lebre", mas, no final, mais uma vez (!), como se prova e comprova nesta relação desigual e injusta, quem seja lixa é o mexilhão (vulgo: povinho).
E eu pergunto: o que é que os senhores da Anacom, pagos milionariamente com os nossos impostos e uma parte do que também pagamos na fatura dos serviços telefónicos, que são quem, por lei, autoridade e competência, compete fiscalizar e atuar em ordem a defender e proteger os consumidores, andam a fazer???
Mas que pouca-vergonha é esta, e porque é que o Estado não atua em ordem a defender a legalidade e proteger os cidadãos, os consumidores e os seus direitos?
Haja decência, meus senhores!
Os políticos nacionais, nas conhecidas fugas aos impostos de Passos Coelho e as comprovadas práticas delituosas de José Sócrates, demonstram que só vão para a política com o fito de ganharem dinheiro!
Em Portugal há muito que os caloteiros tomaram conta da política e dos Governos; não admira pois que Portugal esteja na falência!
Ou, alguém em juízo perfeito, pensará que estes políticos quando estão a tratar de (tantos) negócios do Estado, ou nas (centenas) de empresas públicas, não estarão exclusivamente a tratar da sua carteira ou dos seus interesses?
E o tamanho do Estado é tão grande, são tantas as empresas públicas e as Câmaras Municipais, o orçamento geral de estado é cada vez mais gigantesco: é apenas a ocasião, que é como quem diz o socialismo, a social-democracia e o social-comunismo, a fabricarem ladrões!
As pessoas honestas em Portugal não têm qualquer futuro digno em Portugal, serão sempre (mal) remediadas ou pobres, desconsideradas e desprezadas, nas altas política, finança e sociedade os trafulhas continuarão a ser donos e senhores.
Contudo, quais tolos, o povo português pensa que se desenvolve pagando mais impostos; apenas caminha para ser escravo de políticos parasitas.
Ainda este mês, morreu uma mulher num hospital público, em virtude negação do tratamento adequado à hepatite C de que padecia, o que custaria então cerca 42 mil euros ao Estado Português.
E é este mesmo Estado que passados 3 anos que não faz cumprir a sentença do Tribunal de Contas que obrigou os partidos políticos devolverem vários milhões de euros, não se sabendo a quantia exata, que receberam às mãos largas da Assembleia da República para campanhas eleitorais.
Só o Bloco de Esquerda terá recebido a mais 340 mil euros, que também ainda não devolveu!
É caso para se dizer, em Portugal à mesa do Orçamento do Estado, primeiro aviam-se à "grande e à francesa" os partidos políticos e, só depois, os “portuguesitos” comem as migalhas que sobram.
Na Justiça temos o caso da nova lei de Processo Civil, em que a “moda” é agora os tribunais negarem exequibilidade aos anteriores títulos de sentenças, permitindo-se, por meio de interpretações estapafúrdias a desautorizar o que nos processos judiciais as próprias partes se obrigaram entre si a cumprir!
Perante isto tudo, temos de concluir, que não é só a Justiça que "bateu no fundo", é toda a sociedade portuguesa que se descredibilizou, desceu abaixo do ridículo, e colocou-se ao nível da má-fé, da perfídia, da mentira e da falsidade.
Portugal é hoje imoral.
(artigo do autor publicado na edição de 1 de Abril de 2015 do mensário regional Horizonte, de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)