Um défice de 4,9% nas conta de uma família portuguesa, atento o rendimento médio disponível estimado para 2013 de cerca de 30 mil euros, representa 1.500,00 €.
Se uma quaquerl família portuguesa chegasse ao fim do ano com um défice desta ordem de grandeza, de 4,9%, só podia por as mãos à cabeça e, perante um tal prejuízo, logo se colocaria perante uma enorme aflição, vendo as consequências de poder ver o seu salário penhorado,a sua casa e o seu carro ameaçados, ou seja, perder os seus bens, quiçá estar perante a eminência de caminhar para a falência e ir viver para o meio da rua.
O défice de 4,9% das contas do Estado Português, tomando-se em conta a despesa total do Estado em 2013 de 145.950 mil milhões de euros (mm€), representa um saldo negativo de 7.151,5 mm€.
Este valor é sensivelmente igual ao custo dos juros da dívida pública (7.276 mm€), é pouco menos do que o orçamento para a Solidariedade e Segurança Social (8.871 mm€), é quase tanto com o orçamento da Saúde (7.841 mm€), é mais do que o orçamento da Educação (6.537 mm€), ou é quase tanto como 4,5 salários de toda a função pública (7.425 mm€).
Refira-se que as necessidades totais de financiamento do Estado Português em 2013 atingiram o valor astronómico de 183.700 mm€!
Perante este quadro negro, temos de concluir, o que fica provado à evidência, o défice de 4,9% é apenas resultado acumulado do excesso de incompetência do passado e do presente de 40 anos de cleptocracia e nepotismo partidário em Portugal.
O que o manifesto dos 74 não tem a coragem de pedir:
1 - a criação de uma legislação de combate à corrupção e ao enriquecimento ilícito, de modo a responsabilizar civil e criminalmente os governantes autores pela dívida (e aqueles que fossem condenados judicialmente por atos e decisões de má gestão e endividamento supérfluo do país, ficariam com o seu património confiscado, sendo sentenciados a penas de prisão com penas de trabalhos forçados);
2 - a proibição constitucional todo e qualquer endividamento das entidades públicas, criminalização da má gestão pública e governativa com a responsabilização civil dos políticos, governantes e gestores públicos pelos seus atos danosos, com dolo ou negligência grave, em prejuízo do erário público e ou das empresas públicas;
3 - o fecho imediato e total de todas as empresas públicas deficitárias;
4 - a total e completa proibição de todas ligações político-empresariais de gestores, titulares cargos públicos e quaisquer outras pessoas com ligações ou interesses no Estado ou em qualquer entidade pública;
5 - um regime alargado, no tempo e nas características, de incompatibilidades entre titulares, presentes ou passados, de cargos públicos nos negócios com o Estado ou com qualquer ente público;
5 - a urgente, completa e exaustiva auditoria da dívida pública contraída desde 1974 até aos dias de hoje, com o subsequente julgamento de todos os políticos e governantes responsáveis pela sua criação.
Isto estas pessoas não têm a coragem e a ousadia de pedir em benefício de todos os portugueses, da transparência da vida pública e em ordem a clarificar a vida política e a situação nacionais.
O que o manifesto dos 74 pretende mais não é do que manter tudo na mesma para aligeirar as responsabilidades dos criminosos políticos e governantes que levaram os portugueses a esta situação.
Tenham mas é vergonha!
Saiu ontem no Diário da República a publicação do Decreto-lei n.º 49/2014, de 27 de março, que regulamente a Lei n.º 62/2013, de 26 de agosto (Lei da Organização do Sistema Judiciário) e estabelece o regime aplicável à organização e funcionamento dos tribunais judiciais (ROFTJ).
Vem aí o fim de centenas de tribunais de comarca, são extintos mais de 200 tribunais, é o princípio do desemprego de muitos advogados, o distanciamento da justiça das populações e o advento da "justiça pelas próprias mãos".
É o caos que se anuncia!
Entre outros, segundo o artigo 82º, n.º 1, alíneas j) e k), do Decreto-Lei n.º 49/2014, de 27 de Março, são criadas duas secções de execução, uma em Pombal e outra em Alcobaça.
Entretanto, no Anexo I, Mapa III, ficamos a saber que a secção de Pombal fica "provisoriamente" instalada em Ansião.
Afinal, era esta a grande vitória dos interesses locais de que falava Rui Rocha, o senhor Presidente da Câmara Municipal de Ansião?
Certamente, tem de se dizer com justiça, é uma vitória de "Pirro"!
E, no final, o que sobra para Ansião deste novo mapa judicial é um guiché para atendimento de reclamações e queixas, chamado muito pomposamente "secção de proximidade".
O concelho de Ansião vai, económica, social e humanamente, morrendo lentamente e o poder político local "laranja", controlado pelo PSD desde há 40 anos, revela a sua total incapacidade para defender os interesses locais!
Este é um dia muito triste para as populações de Ansião, devemos estar de luto!
De 1974 a 2014, portanto 40 anos de regime partidocrático português, o Estado contraiu uma dívida pública de 198 mil milhões de euros (mm), alienou 490 toneladas de ouros das reservas nacionais (22 mm euros a custos atuais) e desfrutou de mais de 90 mm de euros vindos gratuitamente da União Europeia.
Somados, o regime partidocrático português custou aos portugueses, pelo menos, 310 mil milhões de euros.
E aqui não se conta tudo o que o país entretanto produziu durante estes anos todos para sustento da classe política parasita!
E os pobres e desgraçados dos contribuintes portugueses já tão castigados pelo Estado com impostos, taxas e custos, abandonados ao Deus dará com miséria, doença, fome e desemprego, agora veem-se bombardeados, a torto e a direito, com contraordenações, coimas, multas, execuções e custas.
A dívida pública pode e deve ser paga, como país honrado que devíamos ser, ao invés de andarmos a assobiar para o lado e continuarmos a proteger, em vez de os responsabilizar e punir pelo que fizeram, a seita político-partidária que, nos últimos 40 anos saqueou, desbaratou e destruiu Portugal, e, ainda hoje, continua impune e alegremente a fazê-lo.
A democracia é o Estado de Direito e a Justiça igual para todos.
Ora, é fácil de constatar que não há nenhuma democracia em Portugal.
Parem de enganar os portugueses!
Agora a moda parece estar na lotaria de automóveis pelo fisco.
É caso para se dizer que "com papas e bolos se enganam os tolos."
Assim vai o Estado Português entretendo e enganando os tugas enquanto lhes rouba com o assalto fiscal para sustentar a corrupção partidária.
Este povinho mete mesmo dó!
Entretanto Teodora Cardoso, a Presidente do Conselho de Finanças Públicas, em participação nas jornadas parlamentares do PSD, em Viseu, propõe taxar imposto sobre os depósitos bancários através da conta bancária.
Ou seja, o que ela diz é "dá cá o teu dinheiro, toma lá mais impostos!"
Ficamos agora a saber que vai ser criado mais um Banco do Estado e que o seu presidente, para início de funções, vai começar a ganhar 13.500 € mensais.
Daqui por meia dúzia de anos certamente estará a ganhar milhões de euros anuais.
Ora, o mal não está no facto do futuro presidente novo do Banco de Fomento estatal vir a ganhar 13.500 €.
O pior com um novo Banco do Estado é criarem um novo antro de futuro despesismo, de corrupção, de compadrio, de tachismo e de delapidação do erário público, para os contribuintes virem a pagar com o seu suor e sangue!
Ao fim destes anos todos, temos de constatar, o bloco PS/PSD/CDS até pode governar em São Bento e em Belém, mas o PCP e a demais esquerda governam no Estado e nas empresas públicas há 40 anos.
Após a saída formal da troika e do processo de supervisão estrangeira, Portugal ficou ultra endividado, problema que este regime político não consegue ser capaz de resolver, verdadeiramente nem sequer está interessado em resolver, o que sucede é que estamos a empobrecer diariamente a olhos vistos e assim Portugal vai definhando.
Até quanto vamos aceitar esta infelicidade deste regime partidocrático?
Os mais conhecidos e badalados críticos do regime político português são, na sua maioria, de certeza, humoristas de péssima de má qualidade.
Isto apesar do seu bom ou um humor.
Porque o que fazem é dizer muitas graçolas, na sua maioria de muito mau gosto, mas, de tudo o que deitam para fora, resumido e concluído, não se aproveita de lá coisa nenhuma.
Não admira que Portugal não tenha mesmo piada nenhuma!
A dívida pode ser paga, em muito menos tempo e muito mais facilmente, Portugal pode crescer muito e os portugueses podem ser felizes, viverem em liberdade e numa verdadeira alegria. Mas, para isso ser possível é preciso tirar o Estado debaixo da mãos da partidocracia, desviar todo o dinheiro público da corrupção, fechar a central de negócios da corrupção estatal e colocar a economia privada e particular a trabalhar livremente e no respeito da lei e das regras do mercado. Fundamentalmente, os portugueses necessitam urgentemente "chamar os bois pelos nomes", deixar a ideologia e a cultura dominantes do palavreado vão e oco, deixarem-se de pantominices e de entretengas. Enfim, ou seja de um modo simples, desmantelar o sistema político-institucional social-comunista português. Claro está sem esquecer os crónicos problemas culturais do "endrominanço", da mentira, da preguiça, da inveja, da mesquinhez e, essencialmente, começarem a tratar melhor e mais responsavelmente da sua própria vidinha. Temos todos que mudar, radicalmente, de hábitos e de vida! Tenho dito. Bem-hajam! Cumprimentos.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) veio agora dizer que o Estado Português está ao serviço dos mais ricos, em detrimento dos desfavorecidos e dos mais pobres, e que está a contribuir para o aumento da pobreza em Portugal.
Eis mais uma prova do que tem sido a minha repetida denúncia e a razão da minha incessante acusação: o corrupto Estado Português agrava as desigualdades, beneficia os ricos e os privilegiados, e empobrece ainda mais os pobres.
O relatório da OCDE nota que as desigualdades em Portugal se mantêm entre as mais elevadas da Europa e que os 30% com maior rendimento recebem mais transferências em dinheiro – incluindo pensões – do que os 30% com menor rendimento.
Diz ainda que os jovens que não estão a trabalhar, a estudar ou em formação é de 15,3%, é superior à taxa média dos 33 países que pertencem à organização: 12,6%.
Pior que esta realidade só mesmo a Turquia e o México!
Afinal, onde é que está mesmo a democracia em Portugal?
Ora, a democracia em Portugal é uma treta, uma fraude e uma mentira pegada.
Os portugueses, em geral, têm de abrir a pestana, porque nós seremos os próximos pobres e sem-abrigo!
Relatorio em inglês: http://www.oecd.org/portugal/OECD-SocietyAtaGlance2014-Highlights-Portugal.pdf