Ideias e poesias, por mim próprio.
Sexta-feira, 14 de Setembro de 2012
Porque protegem os Governos os privilégios secretos das PPP´s?

Há pouco mais de dez meses, era apresentada no parlamento pela secretária de estado do Tesouro Maria Luís Albuquerque a garantia de que o governo iria divulgar todos os contratos referentes a parcerias público-privadas (PPP), qualificando a iniciativa como uma medida de “transparência” da gestão financeira do Estado.

Passado este tempo mudou para o sentido inverso a promessa de transparência da senhora secretária de estado e, não só não são revelados quaisquer dados sobre os referidos contratos como, continua tudo no "segredo dos deuses" e na maior opacidade.

Numa época de aperto e grande austeridade em que se impunha a moralização das contas e despesas públicas, o Governo insiste em esconder o maior dos sugadouros das contas públicas, ora, querem uma outra melhor prova do que esta de que vivemos numa corrupcia e não numa democracia?

Pois, como perceber que para as PPP´s os contratos, primeiro, tenham sido outorgados com cláusulas secretas, segundo, a quais até agora o Governo e o Estado se recusam a mostrar ao Povo Português?!

Digam lá, então, como perceber que se esteja a esconder ao próprio Povo aquilo que devia ser obrigatoriamente do domínio público!

Afinal, onde está a lei e o seu respeito em Portugal?

Ou Governo e o Estado são propriedade privada de criminosos?

O que tanto quer esconder este Governo?

Quem manda em Passos Coelho e a que interesses privados, secretos, mafiosos e criminosos ele obedece?

Seria caso para perguntar, caso esta democracia tivesse controlo e fiscalização: o que fazem as polícias e o Ministério Público perante esta onde de crime???

Mas já há muito sabemos que o mero cumprimento e o respeito pela legalidade em Portugal é uma total quimera, certo?!

Meus amigos: isto é de bradar aos céus, só podemos concluir que Portugal é uma perfeita uma corrupcia de criminosos, e os contribuintes continuam impunemente a serem extorquidos, o Estado e o Erário Público são continuamente saqueados por todo o tipo de criminosos e este imenso roubo conta com a colaboração ativa dos Governos da República!!!

Uma total vergonha!



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 11:56
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Quarta-feira, 12 de Setembro de 2012
Afinal, para que serve um Ministério do Ambiente que deixa conspurcar o IC3?

Quase 3 meses depois do acidente automóvel e a resultante destruição dos guarda-rails ou guardas de segurança no IC3 à saída de Condeixa-a-Nova, na última curva no sentido Condeixa para Penela e antes da cortada para a EN 342 na direção de Miranda do Corvo, causados por um despiste de um veículo pesado de mercadorias, os rails foram agora finalmente repostos.

Lamentavelmente o que vemos foi que após terem sido repostos os rails o lixo que se produziu então pelo capotamento daquele veículo e o seu depósito que aí foi deixado, constituído por muitos papéis e caixotes, vegetais diversos, incluindo batatas, legumes e bananas, não só não foi removido e, portanto, não foi minimamente limpo o local, como agora foram lá deixados os separadores rodoviários plásticos aumentando a poluição e conspurcação no local.

É uma vergonha agora passar pelo local, encontra-se cheio de lixo e entulho, cheira mal e está nauseabundo, avolumam-se os restos de papéis e os vegetais em apodrecimento, tudo misturado com plásticos, tendo-se passado a produzir naquele local uma lixeira e a céu aberto.

É um espetáculo grotesco à beira da estrada do IC3, a somar à vergonha pública das inúmeras prostitutas que habitualmente frequentam aquela via e ali vendem sexo à beira da estrada aos camionistas e aos idosos.

É caso para, uma vez mais, perguntarmos: para que serve este Estado Português, que não só nos causa uma enorme despesa e um dispendioso encargo financeiro, como ele próprio, no caso o Ministério do Ambiente, viola as suas obrigações legais, suja, polui e escarra para o chão, assim contribuindo para a degradação geral da natureza e do país???

Fechem mas é este Estado poluidor!

 

 

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 10:23
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Terça-feira, 11 de Setembro de 2012
O legítimo direito popular dos portugueses de derrubarem o Governo e o Estado.

Sexta-Feira passada Passos Coelho, o 1.º Ministro do XIX Governo Constitucional de Portugal, veio anunciar uma gravosa medida de aumento de 11% para 18% da Taxa Social Única sobre os salários dos trabalhadores.

A medida, segundo os entendidos e fiscalistas levará no final de cada ano a uma subtração de 1 a 2 salários, conforme e consoante a incidência proporcional no montante do mesmo.

Esta medida constitui claramente um grave e duro retrocesso nos direitos dos trabalhadores, pala consequente perda de rendimento, portanto pondo gravemente em causa a subsistência dos trabalhadores que já se debatem em enormes dificuldades monetárias e financeiras, em que milhões de portugueses vivem já hoje abaixo do limiar da pobreza, muitas deles passando inclusivamente fome, inúmeras crianças passando privações diversas e vivendo já em situação de desnutrição e incontáveis idosos morrendo por falta de cuidados de saúde e de medicamentos.

Mas está já provada que a medida vai beneficiar unicamente as grandes fortunas e as grandes e lucrativas empresas.

É certo que a política governamental levada a cabo nos 2 últimos anos, de sucessivos cortes nos direitos sociais, no desmantelamento do estado social e no agravamento fiscal sobre os trabalhadores por conta de outrem, na penalização das classes médias e das mais desfavorecidas, fez disparar em Portugal o desemprego real que atinge já hoje mais de 1 milhão e 200 mil pessoas, contribuiu para o agravamento das insolvências das empresas e das famílias que se contam diariamente ao escandaloso número de mais de 50 por dia.

Perante estas políticas governamentais, deliberadas e propositadas, que levam os portugueses em geral à pobreza, à miséria e à fome, as famílias portuguesas veem-se perante a situação de perderem os seus empregos, os seus negócios, as suas casas, os seus haveres e são colocados na mais abjeta miséria, sem mais qualquer assistência social e pública, sem direito sequer ao subsídio de desemprego, sem cuidados de saúde e são empurrados só com a sua roupa para a rua, postos com os filhos e as crianças ao abandono e à intempérie.

Não obstante isso, o 1.º Ministro, sem pudor nem remorso, veio a público anunciar novos e gravosos cortes nos salários, nas remunerações e nos direitos dos já tão sacrificados trabalhadores portugueses.

As medidas anunciadas vêm contribuir para aumentar a ansiedade, o sofrimento e o desespero geral dos portugueses, que perante tudo isto vêm agravar as suas já precárias e difíceis condições diárias de vida, vendo-se até ameaçados na sua própria sobrevivência física.

Inúmeros portugueses, contam-se já mais de 2 por dia, perante as enormes dificuldades para acudirem à sua subsistência diária, põem fim às suas próprias vida recorrendo ao suicídio.

São cada vez mais, assumindo já um número de centenas de milhares de portugueses, os que recorrem à assistência alimentar de várias instituições, incluindo o Banco Alimentar, para conseguirem ter uma mínima refeição diária.

Cresce o número de pessoas sem abrigo, dormindo ao relento e ao abandono nas ruas das cidades e vilas de Portugal.

Temos assistido repetidamente, nos últimos dois anos, às políticas governamentais de ofensa aos direitos elementares dos mais débeis, contudo e em contrapartida vemos reforçados os direitos e os privilégios e aumentadas as já por si elevadas remunerações dos gestores públicos, a nomeação com principescos salários de 4 mil e mais euros aos novos burocratas e funcionários governamentais, assistimos à manutenção das excessivas rendas Energéticas e das Parcerias Público-Privadas, o incremnento das reformas douradas de 4, 5, 6 mil e mais euros e outros escandalosos benefícios de uns poucos.

Nunca na História de Portugal, como agora, tão poucos ganharam tanto enquanto tantos e tantos outros ganharam tão pouco.

Ora, face ao despudor maligno e cruel nas medidas anunciadas pelo 1.º Ministro contra os direitos, liberdade e garantias dos portugueses, outra solução não existe e não resta que o direito à resistência, segundo o Artigo 21.º do Constituição da República Portuguesa (CRP) e que permite expressamente a todos “o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública".

E o direito à própria vida é um direito constitucional protegido, inviolável e sagrado.

Ora portanto e colocados que estão os portugueses perante o facto de agora verem a sua própria vida e integridade físicas ameaçadas, vendo-se colocados perante políticas oficiais que visam a sua própria eliminação ou extermínio físico, não havendo outra solução ou defesas, qualquer cidadão português pode legitimamente recorrer ao direito de, pelas suas próprias mãos e por qualquer meio, portanto por meio da ação direta, defender os seus bens, os seus meios de subsistência e, finalmente, a sua própria vida.

A propósito do Direito de Resistência o ilustre Constitucionalista Professor Doutor Gomes Canotilho escreveu: “diferente do direito de resistência para a defesa de direitos constitucionais é o direito de resistência popular ou nacional, que pretende reconhecer aos povos o direito de se oporem ativamente a formas ditatoriais ou despóticas de governo ou ao domínio estrageiro.

Trata-se da «doutrina contra tiranos».

Uma expressão deste direito de resistência encontra-se no art.º 7º, n.º 3 da CRP, "ou seja o direito à insurreição contra todas as formas de opressão” – in Constituição da República Portuguesa Anotada., 4.ª Edição, Coimbra Editora.

Escreve ainda Gomes Canotilho: “O direito de resistência pode revelar-se como um instrumento importante de defesa em caso de suspensão inconstitucional de direitos liberdades, direitos e garantias".

O direito de resistência constitui, neste caso, um relevante meio de combate contra a suspensão inconstitucional e contra atos de execução lesivos dos direitos, liberdades e garantias.” (cit. ibidem)

Ora, perante a presente situação de calamidade pública e social em que os portugueses se veem colocados por causa e ação diretas do Governo, por atos manifestamente lesivos dos direitos essenciais dos portugueses e que atentam contra a sua sobrevivência física e, em suma, põem em cheque a sua própria vida, não será este um quadro e uma situação em qualquer português, caso se sinta ofendido e prejudicado nos seus direitos essenciais de personalidade, de modo a repelir um tal violento ataque à sua própria vida, portanto assim justificadamente, não poderá em resposta fazer uso da força, incluindo o recurso por meio da força das armas, se necessário for, em ordem a sublevarem-se ou rebelarem-se de modo a derrubar o próprio Estado, o Governo ou quaisquer agentes daquelas políticas homicidas?

Sem qualquer margem para dúvidas, a resposta é SIM!

 

 

(foto da repressão fascista de Salazar na revolta estudantil de Lisboa em 1962, há precisamente 50 anos atrás)



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 11:26
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Sexta-feira, 7 de Setembro de 2012
O Governo cangalheiro da Justiça!

Como havemos nós de pensar perante o facto do urgente e imediato reforço de juízes para os processos de insolvência, que o Estado tratou de conseguir rapidamente, mas já para as centenas de milhares dos outros processos bem mais urgentes e parados há anos nos Tribunais, comos os relativos à família e aos menores, de arguidos presos preventivamente, das cobranças, do arrendamento, da propriedade, dos crimes contra o ambiente, do combate à corrupção, da pedofilia, etc., etc., o Estado não dá solução, nem tão pouco se preocupa?

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 10:39
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Quinta-feira, 6 de Setembro de 2012
Impostos são roubo a quem trabalha.

O país vive em plano inclinado directamente à miséria de cada vez que discute impostos e mais impostos.

Um pensamento assim mais não passa do que um sistema de rapina e do roubo, contrário ao incentivo do trabalho, da poupança e do crescimento económico.



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 00:10
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Terça-feira, 4 de Setembro de 2012
A Europa formiga e a Europa cigarra.

A diferença entre o modelo social e económico seguido pela Alemanha e pelos demais países do centro e do norte da Europa, em contraposição com os do sul e da periferia da mesma Europa foi evidente e os resultados radicalmente contrastantes estão à vista: enquanto os primeiros ao terem apostado na produção, na educação, na formação e na disciplina, com isso viram crescer as suas economias em ordem à felicidade dos seus povos, à realização das suas sociedades e ao fortalecimento das suas instituições democráticas, já os segundos, ao terem optado pelo consumo fácil, pelo endividamento, pela frugalidade e pela libertinagem, viram a seguir e em consequência os seus povos definharem e empobrecerem, as suas sociedades desmoronarem e as instituições darem lugar à corrupção generalizada.



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 00:14
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Sábado, 1 de Setembro de 2012
RTP: serviço público ou luxo para alguns?

Está prestes a ser acabado dos maiores e mais inútil buraco e sorvedouro de dinheiro em Portugal.

O Governo veio a público “ameaçar” com a concessão da RTP, numa espécie de balão de ensaio, antes de apresentar uma solução que há muito que se adivinhava ter de passar pela sua entrega aos privados.
Eis senão, perante a eminente privatização, quando conhecidos esquerdistas e demais fundamentalistas vêm a público clamar pela “vaca sagrada” do pretenso serviço público de televisão.
O “papista” António Seguro do PS veio logo dizer que com ele a RTP voltará às mãos do Estado e que pede ao PR Cavaco Silva que conserve este monstro na posse do Estado, que é como quem diz para se manter esta aberração despesista a pagar pelos contribuintes.
Ora, como os portugueses bem sabem a RTP sempre serviu os partidos políticos do sistema e jamais contribui para a liberdade de expressão coletiva.
A RTP é até considerada por muitos portugueses e democratas como um dos maiores inimigos da pluralidade de opinião e da liberdade de expressão em Portugal.
Apesar da sua inutilidade social e da sua estafada programação “à malato”, em que se destacam os repetidos e velhos concursos de saloiices e outras adivinhas e os Karaokes com as estrelas da casa e dos seus amigos, a tv pública vai acumulando prejuízos e, o absurdo, de mais canais, estes que já se contam em 6, a RTP 1, RTP 2, RTP Internacional, RTP Memória, RTP Informação e RTP África.
O facto é que esta "vaca" é muito “fina” e só se governa com rios de dinheiro, senão veja-se: em 2011 gastou 417,5 milhões de Euros, tendo recebido diretamente do Orçamento Geral de Estado 266 milhões e da taxa de Contribuição de Audiovisual (paga na conta da luz) 151.5 milhões de euros.
Desde 2009 a RTP já custou aos portugueses a “módica quantia” de 1.000 milhões de euros.
Entre os seus gastos faraónicos temos as suas estrelas de companhia, em que se destacam, entre outros e em números redondos, os seguintes salários mensais: Fátima Campos Ferreira 10.000 €, Catarina Furtado 24.000 €, Fernando Mendes 20.000 €, José Carlos Malato 20.000 €, Maria Elisa 7.000 €, Jorge Gabriel 18.000 €, João Baião 15.000 €, Sónia Araújo 14.000 €, Tânia Ribas Oliveira 10.000 €, Sílvia Alberto 10.000 €, Guilhermino Costa (Presidente da RTP) 17.000 € Mercedes Cartão de Crédito, José Araújo e Silva (Vogal da RTP) 16.850 €, Nuno Santos (Diretor de Informação) 8.000 €, Vítor Gonçalves 8.000 €, José Rodrigues dos Santos 13.000 €, Rui Pêgo 8.000 €, Fernando Mendes 20.000 €, Paula Moura Pinheiro 4.000 €, Vítor Gonçalves 8.000 €.
Tem a seu cargo neste momento 2 mil trabalhadores espalhados por todo o mundo, paga avenças mensais a vários comentadores de serviço, na ordem de 600 € mensais, como Marinho Pinto, Rui Rangel, Moita Flores, António Mendonça, Carvalho da Silva, Joana Amaral Dias, Paulo Rangel, Bagão Félix, entre outros.
Tem como responsabilidade financeiras até 2013 com a renda de 33 automóveis de luxo o encargo de 1,1 milhões de euros e só ao seu director financeiro, que se faz transportar num porche, tem de custear mensalmente 3.000 € com a gasolina do seu "popó".
O passivo operacional acumulado pela RTP ascendia no final de 2011 a 716 milhões de Euros.
Depois destes dados, sabendo-se que em Portugal há milhões de portugueses passando privações e fome, crianças subnutridas e até idosos morrendo sem cuidados médicos, fico-me com uma pergunta: para que será que este enorme “elefante branco”, chamado RTP, serve?
Serviço Público não é de certeza!
 


publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 15:15
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