A corrupção no BPN continua a ser levada a efeito até ao dia de hoje e nós continuamos a pagar!
Segundo o Diário de Notícias de hoje foram detetados mais de 600 milhões de euros concedidos depois de 2010, alguns mesmo concedidos dias antes da escritura de venda do BPN ao BIC.
Entre os muitos créditos tóxicos assumidos pelo Estado e agora a suportar pelos contribuintes estão os 44 milhões concedidos a Duarte Lima e às suas empresas, os 4 milhões ao futebolista Vítor Baía, créditos à Omni, ao empresário António Araújo, amigo de Pinto da Costa e implicado no contacto com o árbitro do jogo nacional da Madeira contra o Benfica, no qual este perdeu e que decidiu o campeonato de futebol de 2008, e até a um funcionário do próprio Banco.
Os terrenos dados em garantia por Duarte Lima, que eram da Reserva Agrícola Nacional, pretensamente avaliados em mais de 48 milhões de Euros, afinal, valiam menos 18 milhões.
O Estado e as suas instituições jamais poderão ser fortes enquanto nelas se sentarem pessoas fracas, antes pelo contrário.
Uma República, bem assim como a sua comunidade, só será forte e só se fará respeitar por todos quando for feita com troncos, cepas e vimes, mas jamais o será com ou por meio de girassóis, ervas daninhas e outros demais espécimes e cataventos fracos, ignóbeis ou corruptos.
Os políticos e detentores de poder no nosso país não são nenhuma espécie diferente do comum dos portugueses, eles são apenas o produto mais refinado e selecionado de entre nós.
A já longa e aceite desonestidade endémica na formação e na realidade portuguesas é resultado apenas e só de um longo processo cultural, educacional e legal nos quais se aceitam e, inclusivamente, premiam a desonestidade, a violência, a fraude e a mentira.
Como meros e paradigmáticos desta funesta e ínvia realidade portuguesa dou estes exemplos para que reflitam: o instituto legal de aquisição por excelência propriedade é o Usucapião, por muitos, conhecido por ser designado o "meio de aquisição do ladrão"; o mero e curto prazo legal e de caducidade de 2 anos para o menor poder investigar e fazer reconhecer a sua paternidade; o dito popular de quem "parte e reparte e não fica com a maior parte, ou é burro e não tem arte"; o infeliz e estúpido reconhecimento do mérito da "justiça de Fafe", ou seja que é pelo o uso da violência por mãos próprias que melhor, pretensa mas falsamente, melhor se faz Justiça.
Ora, enquanto estas funestas realidades, malquistas instituições legais ou aziagos valores morais e éticos assim forem aceites pelo nosso povo nunca poderemos que, de más consciências e péssimos valores, se possa esperar e jamais se alcançará que da sociedade portuguesa possam emergir positivas, exigentes, evolutivas e honestas práticas sociais e humanas.
Um povo que assim se faz reger por maus princípios e desonestos valores, como estes e muitos outros mais, jamais se poderá alcançar o progresso e o desenvolvimento gerais, antes e pelo contrário, e só se poderá continuar a viver virado para o subdesenvolvimento social, económico e humano e para o atraso civilizacional de Portugal e dos portugueses
E os nossos políticos, a assim continuarmos neste lodaçal civilizacional e em que o mau e o pior é que são aceites, educados, incentivados e premiados, apenas continuarão a ser os piores e os mais desonestos de entre todos nós.
Temos de mudar profunda e radicalmente e os portugueses têm de fazer a sua revolução global cultural, política, educacional, social e humana.
Só de tal modo mudando poderemos avançar e progredir.
Tive que me fazer homem muito cedo, era apenas um adolescente, tive tratar de mim sem a família e sem tudo o que necessitava dela, até a exígua mesada tinha de durar como "semestrada", os apertos eram enormes e sei eu e sabe Deus…, e como se não bastasse, eu menor de idade, tive de ser pai de um irmão mais novo do que eu.
Com o pai e a mãe ausentes, sem casa própria, vivendo nós em quartos arrendados, sem natais nem conforto, sem celebrações, sem... sem..., enfim tudo foi muito mas muito duro.
Mal sabia eu que o mais duro ainda me estava reservado e havia depois de conhecer, muitos predadores e predadoras que fui encontrando ao longo da caminhada da vida acercaram-se para me roubar o produto do meu esforço, do meu suor e do meu amor.
A liberdade é um certamente um bem precioso e ímpar, o seu preço paguei-o muito elevado e custoso, mas tudo superei com amor, retidão, honestidade e seriedade.
Contudo, agradeço ao destino a clarividência e a paz interiores assim adquiridas e com as quais consigo encarar com serenidade os tão difíceis tempos com que nos debatemos: é que posso até novamente e outra vez voltar a viver com muito pouco, porque jamais perderei a fé num Deus de amor que sempre me acompanhou em todos os momentos da vida e que sempre procurei ver em tudo o que fiz e que faço.
Na passada terça-feira, pela hora do almoço, estava eu num certo restaurante e numa mesa ao lado, dois conhecidos presidentes de Câmaras Municipais da zona centro, falando entre si e comentando a lei que os impedem de recandidatarem-se a mais um mandato, para além do limite legal, falando baixo mas percetível, gabavam-se ufanos de que como não os deixavam recandidatarem-se em resposta deixavam as suas Câmaras cheias de dívidas e completamente arruinadas!
Vejam como vai a política e a governação em Portugal!
Mas, o povo português, na sua conduta diária e na sua cidadania, também não é melhor, antes e pelo contrário em muitos aspetos e comportamentos comuns do seu dia-a-dia não é em nada melhor.
Meus caros amigos: Portugal está acabado e não vejo qualquer solução possível com esta democracia de corruptos e de bandidos e com um povo cheio de lixo humano.
Certamente e enquanto os criminosos continuarem a Governar Portugal e a controlarem o Estado e a Justiça, nós, o povo português, vamos continuar mergulhados nesta senda de crime generalizado e do progressivo aumento da pobreza e da miséria.
Só podem haver progresso e desenvolvimento gerais humanos a partir do momento em que os indivíduos abandonem as práticas da mentira, da falsidade e da desonestidade, passando, portanto e ao invés, a aceitarem a condição sagrada da sua Humanidade.
A mim ensinaram-me, e pratico-o convicto das responsabilidade ética e moral decorrente dos compromissos que se assumem, que até ao limite das minhas capacidades e posses devo rigorosamente continuar a cumprir escrupulosa e pontualmente com todas as minhas obrigações, mesmo que isso me leve à falência.
Contudo e ao invés, concluo e constato que, a falência geral da sociedade decorre exatamente do facto de as pessoas não só não cumprirem minimamente com as suas mais elementares obrigações assumidas para com os terceiros, como ainda pior fazem brio em desrespeitar a propriedade, a personalidade e os direitos alheios.
As pessoas não têm como se lamentar da falência da atual sociedade.
O desastre em que vivemos mais não é do que o resultado da promiscuidade social e humana dos costumes em que os indivíduos conscientemente optaram viver.
Até que não se arrepie caminho destas opções e das respetivas práticas jamais poderemos alcançar o progresso.
Para se fazer uma pessoa honesta basta o seu conhecimento e prática dos 10 Mandamentos de Deus, e sem que os conheça e os pratique rigorosamente jamais qualquer pessoa poderá ser minimamente sério.
Na política nacional bastaria que um dos seus protagonistas fosse sério e credível, irradiaria daí imediatamente uma luz suficiente para vermos a solução para os muitos problemas que nos afligem.
E não o havendo em Portugal, como sabemos e constatamos, continuaremos a debatermo-nos nas insuficiências do Estado para a construção de uma sociedade melhor.
Nas sociedades livres atuais a possibilidade de as mesmas serem democráticas ou não depende única e exclusivamente do grau de honestidade dos indivíduos que as constituem.
Ora, a falência das democracias ocidentais mais não é do que o resultado unicamente da grave escassez de indivíduos com os mínimos requisitos de moral e de ética auto-exigentes e auto-rigorosas.
A falência da instituição da Família mais não é do que o resultado da promiscuidade sexual generalizada e por causa destas sucede a falência geral da sociedade.
Segundo o jornal "Público" apurou, a Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) considera que as ameaças admitidas pelo Ministro Miguel Relvas de se queixar à ERC, aos tribunais e de divulgar publicamente os dados privados da jornalista Maria José Oliveira, se esta continuasse a fazer perguntas e a investigar o caso das «secretas», no qual o nome de Miguel Relvas está envolvido, não podem, ainda segundo a mesma ERC, serem consideradas pressões ilícitas, embora as mesmas sejam moralmente condenáveis.
Enfim..., estamos espantados: partir de agora o terrorismo de Estado praticado contra os cidadãos e, no caso, sobre os jornalistas passou a ser, segundo a ERC, aceitável!
Isto, no mínimo, até seria hilariante, mas o que é na verdade é sim muito perigoso e trágico para Portugal e para os portugueses.
Ora, uma autoridade como a ERC que custa aos contribuintes portugueses mais de 4 milhões de euros por ano, afinal, e uma vez mais confirmar a sua inutilidade, permite-nos perguntar; serve mesmo para o quê?
Pelos vistos, concluímos nós, serve para dar cobertura aos abusos de poder dos Governantes.
Este tipo de decisão é apenas e somente mais um miserável exemplo da dupla moral em voga na atual sociedade, em que a hipocrisia e o cinismo vivem em grandes doses de mãos dadas.
À luz deste tipo de procedimento e pensamento, a partir de em diante, como exemplo perfeitamente possível, uma qualquer pessoa pode matar outra e justificando-se apenas que não era exatamente tirar-lhe a vida, mas o que queria apenas era que o "outro" não o incomodasse na sua existência.
Mas, aliás como já sabíamos e é apenas mais uma prova, a ERC não serve mesmo para nada, é sim tão-somente uma extensão da prostituição política dos partidos instalados na Assembleia da República e, pior, pela sua cobertura dada a quem, falamos dos políticos, abusa contra a liberdade de imprensa, vem transmitir que o terrorismo de Estado e as ameaças à liberdade de imprensa passam, não só, a serem aceitáveis como perfeitamente livres!
A liberdade de imprensa e dos jornalistas, agora confirmados publicamente, pela proposta apresentada de decisão da ERC, ficam gravemente ameaçadas e de nada valem perante os interesses mesquinhos e mercenários dos políticos e das agendas criminosas dos partidos políticos.
Não deixamos de lembrar que foi o mesmo Ministro Relvas que negociou com António Seguro os nomes e os lugares para a mesma ERC ainda em Novembro de 2011!
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A Democracia portuguesa, afinal de contas e mais não é do que uma GRANDE PROSTITUTA!