O Serviço de Finanças de Gondomar foi hoje assaltado e todo a receita da caixa foi levada pelos meliantes.
Ora muito bem, digo eu!
Finalmente os ladrões começam a ter juízo, pois claro, se tiverem que assaltar façam-nos contra o maior ladrão que anda livremente em Portugal afundar-nos nesta situação, roubando-nos diariamente do nosso pão e que nos conduz à fome e à miséria generalizada.
E que os meliantes, por favor, não assaltem os cidadãos que vivem já com tantas dificuldades por razão e causa da sobre-exploração dos impostos e taxas do Estado.
E como diz a expressão: "ladrão que rouba ladrão, perdão... o Estado, tem 100 anos de perdão"!!!
O problema da nossa democracia não é a democracia.
O problema português é a falta de uma verdadeira democracia, ou seja, de uma democracia cívica e de pessoas.
O cancro da democracia portuguesa da III República, implantada após 25 de Abril de 1974, é o modelo do partidarismo e o seu controlo absoluto sobre as instituições e os órgãos de soberania.
O problema não é o processo ou o procedimento democrático, mas é sim o produto cultural e educacional que as democracias ocidentais estão a gerar e causados essencialmente pelos partidos políticos.
Mas se já tomarmos em atenção as democracias nórdicas ou da Suíça, e mais duas ou três no mundo, nas quais existe uma forte componente cívica e individual e os partidos políticos têm um papel secundário, portanto estas que são democracias liberais propriamente e substancialmente ditas e já não democracias partidárias, nessas, em regra, são escolhidos os melhores candidatos.
Nesses países não encontramos os problemas económicos, sociais e políticos que verificamos presentemente nos países do Sul da Europa e os que bem sabemos em Portugal.
Portanto o problema, nosso, é o modelo de democracia partidária.
Que aliás nem democracia é, porque o que bem sabemos e vemos é a mesma plutocracia partidária instalada há 38 anos e nenhum rotativismo político e ideológico sequer existem em Portugal.
Enquanto as democracias ficarem exclusivamente entregues modelos de partidocracia gerar-se-ão necessariamente e sempre as máfias, a corrupção e o compadrio que emergem naturalmente dos Partidos Políticos.
Portanto é a partir dos partidos políticos que se gera a anti-democracia ou a falta da democracia.
Criem-se é sim e rapidamente os círculos uninominais e as candidaturas pessoais a uma Casa da Democracia, fazendo-se a sua apresentação sempre fora dos partidos, e os problemas políticos e económicos de Portugal resolver-se-ão rapidamente.
Liberte-se sim o povo português dos partidos políticos e o desenvolvimento e a felicidade chegarão rapidamente a Portugal!
A Caixa Geral de Depósitos, na sua conhecida atividade propagandística do Governo, qual caixa-de-ressonância dos vícios e da pornografia governativa e de Estado, vem agora agitar com a mentira e o logo de 1,5 mil milhões de Euros para financiar a economia portuguesa.
Ora nenhuma pequena ou média empresa pode ou tem capacidade para se endividar neste momento.
Nenhum empresário neste momento está disponível para se endividar mais, ou já estão arruinados ou não querem conduzir-se para a ruína certa.
Panaceias, nada mais, é o que o Governo e a Caixa Geral de Depósitos vêm iludir e enganar os portugueses.
Já baixar os impostos o Governo e a Assembleia da República, afinal este regime comuno-socialista-democrata, não baixam, porque isso permite-lhes continuar a manter a ditadura e a escravatura sobre as pessoas e as empresas, mantendo-as na pobreza e no limiar da vida.
Já há muito haviam começado por liberalizar o aborto, para matarem o maior número de crianças, agora já começaram por matar os idosos.
As drogas, como é sabido, vêm matando e cada vez um mais um maior número de jovens e o stress e a pobreza crescentes, por sua vez, matam cada vez mais os adultos ou, certamente, apressam o fim da sua vida em resultado da diminuição da esperança de vida.
Quem é que duvida que isto é uma política genocida, com o fim último de aniquilar o Povo Português?
Enquanto não se revoltarem e lutarem e recorrendo, inclusivamente, à mão armada e a força, enveredando pela deposição violenta deste regime corrupto, partidário, e bancário-especulativo, os portugueses não se verão livres das perspectivas da morte e da miséria gerais.
Correm nestes dias as teses e os apoiantes de mudança do Regime, ao caso, a crer nos fitos dos respectivos escritos, de uma mudança de República para uma Monarquia.
Ora, caso não fosse o meu elevado e sincero respeito pelas pessoas, sejam lá elas de "sangue azul" ou as de sangue comum e mortal, nestas últimas nas quais eu me incluo, eu diria que a conversa da Monarquia é para, no mínimo e na melhor das hipóteses, nos rirmos e às gargalhadas.
Isto para não chorarmos, que é o que apetece perante a miséria geral e a penúria em que o país está mergulhado!
Como em tantas outras coisas, esta história nova e fresquinha da restauração da Monarquia em Portugal é coisa própria de gente delirante e que vive, só pode mesmo, no mundo da fantasia, ou num qualquer mundo de "Alice no País das Maravilhas".
Neste país, como em tudo o mais que vemos escrito, mas o pior é mesmo vir de pessoas que julgávamos com algum tino ou juízo, parecem muito se preocupar com as "figuras" e com os "figurões"!
É a conversa costumeira da classe dirigente e mandante neste país: os problemas deles são os seus lugares, as suas regalias, os seus prémios e as suas comendas.
O seu assunto e tema são de tal modo e de tal maneira alheios à realidade e aos efectivos e graves problemas em que estamos mergulhados, que nem se preocupam, nem se ralam, minimamente com o real estado do país e a situação de fome em que centenas de milhares de pessoas já se encontram afligidas.
Semelhante a este alheamento e fuga à realidade de Portugal, qual negação maníaca da realidade, no que, aliás, os portugueses e muito especialmente as suas classes dirigentes e políticas desde há 38 anos, portanto desde o “25 de Abril de 1974”, são exímias, só consigo mesmo pensar no exemplo, tal qual, da Orquestra do Titanic a tocar valsas enquanto o próprio Titanic se afundava.
Mas, já com o Povo e a real e efectiva Democracia não vejo muitos sujeitos preocupados, melhor, não vejo nenhum figurão, opinador ou comentador, ralados, nem lhes interessa.
É o sinal bem próprio e comum nas cabeças ilustres e pensantes deste país: o país e as suas pessoas, que muito e duramente sofrem nos dias que correm, não contam para conta ou coisa nenhumas.
Os idosos morrem aos milhares de doença, de fome e frio, e, veja-se, a sua preocupação é o Rei!
Seria também o caso de perguntar se o putativo candidato a rei de Portugal se debate com os mesmo problemas das contas da luz, da farmácia ou das taxas moderadoras nos Centros de Saúde.
Mas, os ilustres apoiantes da Monarquia, parecem, uma vez mais, preocupados efectivamente com as suas pratas e as suas porcelanas, os seus futebóis e fados ou, na melhor das hipóteses, com as contas do rosário de um terço.
Perante isto eu fico-me como o "outro": "e o povo páh"?!
E as pessoas de carne e osso, que sofrem, choram e se agoniam com fome, doença e miséria?
Pelos vistos, estes comentadores só se preocupam mesmo com a saúde do Povo para e quando este, com os seus costados pague a crise, ou responda com o seu sangue o desmando dos reis ou dos presidentes republicanos.
Pois nós, daqui respondemos, e não esquecemos, que a Monarquia também levou Portugal no final do Século XIX à ruína e à insolvência, da qual só muito mais tarde, já com Salazar e no Século XX, viria a recuperar.
E já agora, porque o assunto vai longe e não rende nem paga a renda, caso a ideia peregrina da Monarquia fosse por diante, eu não posso deixar de perguntar: qualquer um de nós, portanto qualquer cidadão, também se pode candidatar a ser Rei?
Ou também aqui há uns mais iguais do que os outros???
Ou posta a questão de uma outra maneira: a Monarquia afinal é do Povo e para o Povo ou é só para benefício de alguns???
Desculpem-me lá “qualquer coisinha”, mas já me vai faltando a pachorra para o alheamento em que este país e as suas pessoas vivem!
Ou quiçá, eu me engane e esteja prometido, do que eu ainda não fui informado, e esteja para chegar algum "Dom Sebastião" com o alfobre cheio de ouro do Brasil para resolver os gravíssimos e profundos problemas de Portugal?
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E Salvo o Devido Respeito!
Catarina Furtado, que tem um programa por ano, e passa o resto do ano a passear, recebe uns "míseros" 30 mil euros/mês.
José Carlos Malato, o apresentador sensação da televisão, que passa programas inteiros com piadinhas ordinárias e de gosto duvidoso, leva para casa 20 mil euros por mês.
Fernando Mendes, enquanto diz "espetáculo" e entretém alguns reformados no seu, já gasto, "Preço Certo", recebe os mesmos 20 mil euros por mês.
... João Baião, antiga estrela do "Big Show Sic" e responsável pelo "melhor" da nossa televisão, recebe 15 mil euros por mês.
O presidente da estação recebe 15 mil euros mensais/brutos, e o diretor de informação, Nuno Santos, aufere 14 mil euros mensais.
Outros elementos da direção de informação Vítor Gonçalves, que recebe 8 mil euros mensais ou José Rodrigues dos Santos, que ganha 13 mil euros por mês, Fátima Campos Ferreira, aufere 10 mil; mas o marido de Júlia Pinheiro, Rui Pêgo, "só" recebe 8 mil.
Jorge Gabriel recebe 18 mil euros; João Baião e Sílvia Alberto 15 mil euros; Sónia Araújo 14 mil; Tânia Ribas de Oliveira 10 mil.
Quanto à informação, o diretor Nuno Santos leva para casa 14 mil euros todos os meses, José Rodrigues dos Santos 13 mil.
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Todos eles auferem de 16 a 50 salários mínimos nacionais por mês.
Qualquer um deles ganha mais do que o Presidente ou o 1.º Ministro.
Que "rica vida"!!!
Numa sociedade alicerçada nas aparências e orientada pela dissimulação, as suas pessoas caminham certa e egoisticamente para a penúria, a ruína e o empobrecimento geral.
Já os que continuam a acreditar no trabalho e no esforço dedicados, como meios de chegar ao sucesso, portanto à abundância e à fartura gerais, outra solução não têm do que acreditar solidariamente nos seus semelhantes.
Um país, uma nação e um povo para serem conduzidos à máxima realização possível necessitam de sonhar e aspirar ao amor.
Portanto, necessitam de poetas que os conduzam à liberdade e ao amor.
Jamais políticos, os indíviduos que procuram para si o poder e o domínio sobre os demais.