Passos Coelho e José Sócrates são bem mais iguais do que pensa, aliás, o que nem causa espanto.
Há muito também já sabíamos que o PSD e o PS são farinha do mesmo saco, o que os últimos episódios da maçonaria só vieram salientar e esclarecer melhor.
Se dúvidas houvesse, que não há, ou para os mais incautos e ingénuos, da semelhança dos estilos e dos comuns propósitos e da origem comum da organização para a governação dos dois Partidos e dos seus fins semelhantes, deixamos aqui as 10 principais medidas coincidente tomadas pelos Governos de Passos Coelho e de José Sócrates:
1 – Degradação em geral do sistema do Ensino e da Educação, com o despedimento de professores e o lançamento de maiores propinas e retirada de bolsas de estudo aos alunos, tudo de modo a baixar a cultura, a instrução e a baixar as qualificações da população em geral, com a criação de um estado social de embrutecimento generalizado. Promoção do entretenimento e do consumo em detreimento do trabalho, do esforço, do rigor e da poupança.
2 – Implementação generalizada dos baixos de salários, degradação geral das condições do trabalho e dos trabalhadores, promoção generalizada da ignorância, desqualificação das pessoas e dos profissionais, discurso do desemprego, recessão e austeridade e emigração.
3 – Implementação de uma comunicação social inútil, de modo a entreter e a massificar a população com inutilidades e futilidades e de maneira a fazer com que não pense, não critique e aceitem o que o Estado lhes queira impingir. Manutenção da depressão colectiva, desânimo geral das populações e divulgação do conformismo e do derrotismo.
4 – Desmantelamento do sistema universal e gratuito da saúde e degradação geral da Saúde pública da população, encarecimento e dificultação do seu acesso. Promoção da morte, do aborto e das práticas eugénicas e abortistas.
5 – Implementação e reforço do sistema e da rapina fiscais, com o progressivo e brutal aumento de impostos, com a penalização fiscal sobre as empresas e os sujeitos produtivos, tudo em ordem a confiscar a maioria do rendimento da população. Manutenção das isenções e dos regimes fiscais mais benéficos para as instituições financeiras e as empresas monopolistas.
6 – Enfraquecimento do aparelho da Justiça, passividade pública perante o aumento da criminalidade violenta, tolerância e aceitação da impunidade da corrupção, abundância dos tráficos de influências e enriquecimento ilegítimo da classe política e governativa.
7 – Progressivo, arbitrário e desordenado desmantelamento do aparelho do Estado, tornando-o disfuncional e bem assim como promoção da irracionalidade funcional da demais Administração Pública. Colocação do estado ao serviço da dessiminação dos vícios, da prostituição e da degradação dos jovens e da relativização dos valores e dos costumes.
8 - Aumento generalizado desemprego, fragilização das condições gerais e legais dos trabalhadores, desqualificação da mão de obra e afugentamento da população portuguesa para o estrangeiro, destruição do aparelho produtivo nacional, desde as pescas, passando pelas indústrias extractivas ou dos lanifícios, até à destruição geral do pequeno comércio e das pequenas e médias empresas.
9 – Colocação no Governo e na administração pública em geral, nos lugares de confiança política e nas empresas públicas ou participadas do Estado, os amigos e as pessoas de confiança dos partidos do governo ou seus satélites. Políticas de subserviência política dos votantes, menorização intelectual dos cidadãos. Domínio do Estado sobre as liberdades cívicas, entraves às liberdades de pensamento, de expressão e de criação cultural ou económica. Dependência económica das pessoas para com o Estado, estabelecimento permanente das clientelas políticas e partidárias. perseguição, ostracização dos pensadores livres e eliminação intelectual, económica e física dos poucos homens e mulheres livres.
10 – Desqualificação política, institucional e pessoal das instituições políticas, dos órgãos de soberania e dos seus agentes, desarticulação da participação política dos cidadãos, utilização de um discurso com palavras e exibição de meios de amedrontamento, intimidação geral das pessoas e passagem dos discurso “ou nós o caos”. Cultura do rebanho, dos partidos, dos colectivos e das corporações. Degradação geral da democracia e a relativização da liberdade, com a promoção da cultura do medo e da repressão policial.
Em última análise o bloco político do centrão, composto pelos partidos com assento parlamentar” e que vão desde o CDS/PP até ao PCP, tem em vista, pela via normalizada do sistema político dito “democrático”, a aplicação futura de um sistema repressivo sob a população em ordem à vigência da ditadura da “fatalidade do sistema” ou da “permanente luta de classes”.
Eis a democracia da Constituição Política da III República no seu máximo esplendor: a Plutocracia!
Não basta possuir o palco ou conquistar as audiências das multidões, com tão-pouco contentam-se os medíocres e os demagogos, são meros momentos e personagens passageiras.
Já aqueles que possuem a intemporalidade da esperança e da verdade, acumuladas pelo saber e pela experiência, transportam consigo a mudança e moldam a História para sempre.
Riscos económicos poderão num futuro próximo criar instabilidade social. Conclusões constam do relatório Global Risk 2012, publicado pelo World Economic Forum .
Passos Coelho veio agora apregoar para a opinião pública uma sua surreal proposta de diálogo com os movimentos sociais originários do Facebook, criando no portal do governo um convite à criação e participação dos movimentos políticos e sociais.
A proposta, segundo o mesmo, tem em vista auscultar as pessoas e, passamos a citar, “permitir uma nova forma de comunicação com o Governo”, cabendo “ao proponente apresentar o seu movimento" e sendo prometido o doce ou a recompensa da "causa" com mais apoiantes poder vir a ser recebida pelo próprio Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.
Passos Coelho “him self” promete ser a própria recompensa do felizardo popular adepto desta surreal forma de comunicação do Governo da República.
É o populismo levado ao seu mais elevado grau.
É uma medida bem à medida do que lhe conhecíamos da “jotinha” laranja, de"fait divers" e "show off" para enganar tolinhos, e faz-nos lembrar de uma igual medida demagógica e falaciosa como a da Presidente da Assembleia da República para a realização de tertúlias populares dos deputados com os cidadãos, depois de ser apanhada abusivamente a acumular o salário com uma reforma e após as nossas insistentes denúncias.
Entretanto, entre alguns aderentes já posicionados no portal do Governo contam-se propostas de causas como as da “Legalização da Cannabis”, do “Descanso ao Domingo”, passando pela “Redução de Impostos” até ao de “Contra os trabalhos de Casa”, entre outras e mais de pasmar.
Ora, quando pensávamos que cabia ao Órgão máximo da Administração Pública governar e executar as respectivas funções públicas, constatamos agora que o Governo, de repente, se arvora como um canal de informação e comunicação, ou auscultação, públicas.
Mas isto também já não é novidade dos Governos da República, desde as pressões governamentais sobre a RTP, as Centrais de Comunicação de Santana Lopes, às tentativas de instrumentalização e às ameaças de Sócrates contra jornalistas e demais comunicação social, até às actuais fórmulas pró-freudianas de Passos Coelho, tudo parece valer a pena para Não Governar e para ir adormecendo o zé povinho.
A medida em causa de Passos Coelho também tem em vista a distorção e silenciamento da genuína liberdade de pensamento e expressão política de contestação popular que corre actualmente em catadupa e em abundante liberdade na blogosfera.
O fito e o intuito, em súmula, é a manipulação e a instrumentalização da opinião pública na blogosfera.
A medida, o que é facto, vinda poder efectivo, mais uma vez, apela à participação básica das pessoas, evitando questões essenciais do regime ou do sistema políticos, como por exemplo, tratar ou falar das alterações das leis eleitorais, ou do mais do que não abrem mão nem o Governo nem os Partidos Políticos com assento na Assembleia da República.
O poder político em Portugal, como há muito sabemos, não é nem se encontra feito de maneira para que os portugueses livremente legislem ou governem sobre os seu reais problemas e em ordem a resolve-los efectivamente.
Esta proposta de diálogo de Passos Coelho é, afinal de contas, não mais do que uma demagógica e cretina participação popular, fazendo o convite ao mesquinho e ao pequenino, ao popularucho e à infantilidade.
O real exercício político do bloco partidário instalado do arco do poder é, sabemo-lo há muito, um largo conjunto de interesses que se encontram alheados dos reais e efectivos problemas dos portugueses.
O que Passos Coelho e os seus acólitos pretendem é, uma vez mais, manterem-se por toda e qualquer via, recorrendo a todos e quaisquer expedientes demagógicos e infantis, fazendo permanecer a sua real incompetência.
Esta República é a República da imensa e improdutiva prol de ineptos e incompetentes que a ela se encontra associada.
A medida em causa não visa jamais a real democracia de cidadãos, no lugar próprio e por direito próprios.
Tal nunca se confundiria, nem confunde, por favor de conversinhas ou circunlóquios de ocasião como esta peregrina medida do Portal do Governo.
Ora, com a manutenção dos incompetentes desta III República nos Governos jamais haverão soluções.
Mas a medida de associação popular ao portal do Governo de Passos Coelho é e bem uma efectiva e cabal demonstração da inutilidade dos Governos da República.
Ao convite de Passos Coelho os inúmeros e valorosos movimentos sociais e políticos e os seus autores responderam-lhe em uníssono: os portugueses de boa-vontade pretendem por si e pelos seus próprios meios, capacidades e inteligência Governarem a bem de Portugal e, de tal modo, a poderem resolver efectiva, séria e competentemente os seus destinos.
Na verdade, se os portugueses trabalhadores e profissionais chegassem ao Parlamento e à Governação, rápida, efectiva e com utilidade, a presente situação desastrosa em que todos nós nos encontramos seria imediatamente resolvida.
Os portugueses sabem quais são os reais problemas e questões a resolver em Portugal, e sabem bem onde e quem são os corruptos e os agentes que entravam o livre e bom crescimento de Portugal.
O problema de Portugal, desde há mais de 100 anos, ou pelo menos desde os primórdios da implantação da República, não são nem nunca foram os portugueses.
Os problemas actuais dos portugueses são os políticos e a sua raça nefasta e destrutiva, acompanhados do actual regime e sistema políticos partidocrático e cleptocrático.
Assim sabendo nós sobejamente, perguntamos: porque raio é que estes políticos e governantes portugueses não emigram e deixam para os portugueses o seu amado país e nação de Portugal?
«Ainda as listas»
Por António Barreto.
Jornal "Público", 16 de Janeiro de 2005.
«A discussão sobre os sistemas eleitorais pode, em plena campanha, parecer extemporânea. Não é a altura adequada a mudar as regras e as atenções estão mais viradas para os temas próprios da operação, seja a habitual demagogia, sejam os problemas sociais e políticos. No entanto, a oportunidade é maior do que parece: diante de nós estão todos os exemplos do sistema absurdo em vigor. E também é pertinente convidar os partidos a definirem, nos programas, as suas opiniões sobre o assunto.
Um dos motivos invocados para debater ou corrigir o sistema eleitoral consiste na necessidade de produzir um parlamento melhor e eleger deputados mais capazes. Eis uma ideia errada que corre o risco de tornar inúteis as discussões. Nada garante que as actuais listas blindadas de candidatos substituíveis produzam deputados inferiores ou superiores aos que resultariam de listas individuais e de círculos uninominais. Mesmo que fossem permitidas as candidaturas independentes, que defendo, ou que fossem proibidas as substituições dos eleitos, que preconizo, nenhum dispositivo miraculoso faria com que os felizes vencedores fossem impolutos, competentes e de dedicados servidores da causa pública.
Os argumentos sobre o valor do deputado desnaturam o debate. Na verdade, o que está em causa são os eleitores, não os eleitos. O aspecto mais importante de um sistema eleitoral é o poder conferido ao eleitor, não a qualidade do órgão eleito. É nesse sentido que defendo a criação de círculos uninominais; a proibição de substituições de deputados eleitos; e a possibilidade de apresentação de candidaturas independentes. Como não existem sistemas eleitorais perfeitos, sei que o de círculos uninominais tem defeitos. Mas também sabemos que existem dispositivos para os compensar ou corrigir. Em França, na Grã Bretanha, na Irlanda, na Alemanha, na Dinamarca e noutros países, há sólidas experiências consolidadas. Por mim, prefiro o sistema uninominal a duas voltas, como em França, mas não me choca que outros sejam os correctores, como, por exemplo, um círculo nacional.
Não sei, repito, se os círculos uninominais fazem melhores ou piores deputados do que aqueles que temos. Nem sei se os círculos uninominais estimulam ou travam os deputados pára-quedistas impostos pelo chefe nacional do partido e por Lisboa, inquietação expressa por Vital Moreira neste jornal. Mas sei que, com tempo, os círculos uninominais alteram, a favor do eleitorado e das comunidades locais, incluindo as secções dos partidos, a relação de forças com a capital e os dirigentes partidários. E é isso que pretendo: um sistema eleitoral que dê ao eleitorado a capacidade de identificar o mandato que confere, isto é, de saber em quem vota e de ter a certeza de que o eleito cumpre o seu mandato até ao fim (ou que, se o não fizer, o seu lugar não será preenchido por obscuro suplente, mas sim substituído por nova eleição parcial). O que desejo é que o eleitor tenha nas suas mãos um boletim de voto em que constem os nomes de pessoas, cada uma representando um partido, um grupo, uma ideologia, um interesse ou mesmo um capricho. Não quero que o eleitor tenha nas mãos um boletim de voto com logotipos e emblemas.
Pretendo que os cidadãos, nas suas comunidades, organizados ou não em partidos, tenham a capacidade de se entenderem na escolha de um candidato; ou possam escolher, entre vários do mesmo partido, o favorito; ou consigam negociar com o poder central do partido a designação, entre indígenas e pára-quedistas, do candidato; ou finalmente possam procurar, noutras paragens, um candidato que julguem ser capaz de defender as suas ideias e os seus interesses.
Com os círculos uninominais, confere-se mais liberdade individual ao deputado eleito. A vantagem não é sobretudo dele, ou não tanto dele, mas, uma vez mais, do eleitorado. Este ficará melhor representado se o seu deputado tiver uma independência razoável que lhe permita negociar em permanência com os poderes centrais. Um deputado mais livre e mais independente dos chefes partidários fica, ao mesmo tempo, mais dependente do seu eleitorado. O que é positivo. O objectivo é o de reforçar esta dependência, não para tolher o seu papel de representante, mas para lhe permitir negociar as duas dependências, do partido nacional e do organismo local ou da comunidade a que pertence.
Desejo que os eleitores tenham mais liberdade, mais força e mais escolhas e não estejam limitados aos candidatos oficiais dos partidos. Quero que tenham a possibilidade de votar em candidatos independentes ou de partidos locais ou mesmo de grupos de interesses efémeros. Essa mera possibilidade aumenta os poderes dos eleitores e dos membros locais dos partidos, que ficariam assim mais bem armados para negociar a selecção de candidatos. Não esqueço que uma das capacidades dos cidadãos ou órgãos locais dos partidos será a de procurar, fora das suas fronteiras territoriais, candidatos fortes e conhecidos. A liberdade do cidadão não se pode limitar a ter de escolher entre as pessoas da sua comunidade: pode muito bem acontecer que se sinta mais bem representado por uma figura exterior. Desde que desejada e negociada.
Os círculos uninominais transformam um deputado eleito em representante de toda a comunidade do seu círculo. Em contraste, as listas partidárias blindadas, em sistema proporcional, fazem dos deputados representantes dos partidos. Em Portugal não há um deputado de Vila Real, de Benfica ou de Loulé, mas sim do PSD, do PS ou do PCP. Com deputados de círculo, qualquer cidadão, em qualquer comunidade, pode dirigir-se ao seu deputado, sem olhar às suas preferências partidárias. A proeminência partidária (na verdade, um monopólio) é tal que há em Portugal muita gente que não tem deputado. Com o sistema que temos, seria necessário que os partidos tivessem deputados em todos os distritos para que toda a gente se sentisse representada.
Em resumo. A questão pode parecer obscura, distante dos problemas emocionantes da saúde e do desemprego. Mas, na verdade, é no sistema eleitoral fechado, de monopólio partidário e de irresponsabilidade individual que reside uma das causas do mal-estar político crescente em que vivemos. Um sistema eleitoral estabelece regras e relações de força entre os cidadãos e as organizações políticas, entre eleitores e partidos, entre as comunidades locais e o poder central. Em Portugal, essa relação é desequilibrada, sempre em detrimento do eleitor, do cidadão, da comunidade e da organização local do partido ou dos interesses. É esse desequilíbrio que importa corrigir, recorrendo aos círculos uninominais e a um sistema aberto. Quase só os dirigentes partidários o negam. Percebe-se porquê. Como sempre, o voto é uma arma. Mas hoje, não é do povo: é dos chefes de partido.»
Os actuais políticos não são cegos nem míopes, mas são seguramente os autores dolosos da actual situação, da qual continuam a retirar enormes benefícios e continuando a agir sem rédea.
O último episódio da maçonaria e dos seus tráficos de influências e de corrupção só demonstram a impossível regeneração do actual sistema e dos seus principais personagens.
O problema mesmo não é um maçon, são dois maçons em actividade.
Nem deste nem de outro qualquer Governo saído da Assembleia da República podemos esperar já o quer que seja a bem de Portugal ou do seu povo.
Teremos que ser nós quem tem de mudar a realidade nacional, precisam-se novas ideias e novos Partidos políticos.
A democracia, demonstra-se, está por se fazer e terá de ser o povo a consegui-la.
Enquanto isto, são já cerca de 3 milhões de pobres em Portugal.
Perante esta grave situação do alto escândalo político em que a instituição do parlamento se encontra mergulhada, com a presença do líder da bancada do PSD na mesma loja maçónica envolvida nos actos de corrupção com os Serviços Secretos Portugueses (SIEDS), o Primeiro-ministro Passos Coelho, só tem um caminho a tomar e uma única decisão a colocar em prática: demitir o líder de bancada do PSD na Assembleia da República, o maçon Luís Montenegro, e fazer seguir para a Procuradoria-Geral da República os elementos de prova que indiciam várias personagens de empresários e outros funcionários públicos da prática de graves ilícitos criminais, para que se faça Justiça.
Ou haverá quem queira branquear os crimes praticados contra o Estado, das violações de segredos de estado e contra a segurança das pessoas, com a autoria dos ex-dirigentea da SIEDS e os seus acólitos da Ongoing?
Ou continua a pouca vergonha da corrupção e a impunidade geral nas altas esferas do Estado?
Mas o papel e o futuro próximo de Passos Coelho não é mesmo nada fácil: a sua bancada parlamentar do PSD está pejada de maçons e o seu número 2 do Governo é um conhecido e enriquecido maçon: Miguel Relvas.
O PSD, no Relatório das Secretas, publicado no sítio da A.R., diz que os "indícios" de ligações à Maçonaria podem afectar credibilidade dos serviços...
O relatório conclui expressamente "pela existência de "indícios e suspeitas" do envolvimento de dirigentes daqueles serviços a "grupos de pressão" ou "sociedades secretas, nomeadamente ramos da Maçonaria" e que "potenciam afectar a credibilidade e o prestigio dos serviços de informações".
Então e isto não tem consequências e não há demissões na Assembleia da República?
E os relatórios não são enviados para a Procuradoria-Geral da República?
Mantém-se tudo na mesma e ficam os deputados a assobiar para o ar?
Já agora, viram por aí o Presidente da República, ele não tuge nem muge?
Que raio de República das Bananas é esta?
Corre hoje pela blogosfera que, segundo a opinião do sociólogo Robert M. Fishman, da Universidade de Notre Dame, nos EUA (alguém conhece mesmo esta eminência parda…???), Portugal não necessitaria de um resgate se não tivesse ficado sob uma pressão “injusta a arbitrária” dos mercados e que foi sob a pressão “injusta e arbitrária dos negociantes de obrigações, especuladores e analistas de crédito”, que, “por vistas curtas ou razões ideológicas”, conseguiram “fazer cair um governo eleito democraticamente e potencialmente atar as mãos do próximo”.
A rematar este Fishman (…) frisou que as “instituições e políticas económicas” tinham “alcançado um sucesso notável” antes de o país ter sido “sujeito a ataques sucessivos dos negociantes de obrigações”.
…
Bem, lido isto, o que é de pasmar eu, primeiro, pergunto se esta “rara inteligência” estaria a referir-se a Portugal ou a algum “universo paralelo”?
Que é como quem diz: o tipo terá fumado alguma coisa estragada e ficou a delirar ou, quiçá na melhor das hipóteses, quanto é que pagaram ao fulano para dizer estas alarvidades???
Cá por mim, na minha modestíssima opinião, tenho que lhe dizer, no mesmo tipo de diapasão daquelas análises, que… sim, sim... pois, pois... também deve ser verdade que em breve as galinhas nacionais vão ter dentes e que o Estado português podia, na “boa”…, continuar a viver de "fiado" mais 100 ou 200 anos e a gastar "à tripa forra" às custas dos nossos credores!
E, sempre no sentido daquelas palavras vindas da América seria melhor dizer, como também já andam por aí a dizer uns quantos refinados aldrabões e seus respectivos acólitos, que também devia era voltar o José Sócrates ao Governo e que as Parcerias Público Privadas são chupa-chupas para as criancinhas...
Só mesmo este pobre Portugal…
A violência policial só será parada no dia em que os policiais sejam proíbidos de usar armas nas operações de rotina ou então quando os cidadãos sem cadastro possam ter o porte de armas do mesmo calibre do que as da polícia.
Até esse momento e que assim não mude, o poder da força arbirtrária estará sempre do lado do Estado e dos seus acólitos.