O vergonhoso actual Governo de Portugal faz negócios com os políticos criminosos dos Direitos Humanos da República Popular da China.
Para que o seu Primeiro-Ministro português, Passos Coelho, e o seu Governo não se esqueçam da repressão dos direitos humanos na República Popular na China, deixo aqui a notícia da vigília de ontem por Liu Xiaobo, o Prémio Nobel da Paz de 2010, preso na China por simples delito de opinião.
Quando amanhã Passos Coelho estiver a negociar com a ditadura comunista e repressiva da China, lembre-se deste homem e de muitos outros milhares de cidadãos chineses inocentes que sofrem perseguições e crimes contra a sua liberdade e as suas vidas só pelo simples factos de clamarem por liberdade, democracia e respeito pelos direito humanos básicos.
Eu tenho vergonha do actual Governo de Portugal que faz negócios com criminosos dos direitos humanos.
Lembro também ao Primeiro-Ministro português que Portugal é parte signatária nos tratados e convenções dos direitos humanos, nomeadamente na Declaração Universal dos Direitos Humanos e e do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, portanto encontrando-se obrigado ao seu respeito e prática, enquanto que a República Popular e Comunista da China desrespeita esses tratados e os direitos humanos básicos das pessoas.
A História de Portugal e a memória dos Direitos Humanos lembrará o actual Primeiro-Ministro português e o seu Governo, "os da triste memória", que fizeram negócios com os torcionários e criminosos dos direitos humanos da China comunista.
Eu também aqui estou para o lembrar disso e o farei sempre que puder.
E no dia em que Liu Xiaobo for libertado e houver democracia, liberdade e o respeito pelos direitos humanos na China eu hei-de recordar o presente Governo de Portugal e aos seus comparsas do negócio vergonhoso da venda da participação estatal da eléctrica nacional portuguesa EDP aos comunistas da China.
Vergonha!!!
https://www.facebook.com/passos.sergio?ref=tn_tnmn#!/events/269162006473837/
Liu Xiaobo foi laureado pelo Prémio Nobel da Paz de 2010, é crítico literário, escritor, professor, intelectual e activista pelos direitos humanos e por reformas políticas e democráticas, bem como o respeito pelos elementares direitos humanos, na República Popular da China, e encontra-se preso desde 8 de Dezembro de 2008, quando foi detido em resposta à sua participação na assinatura da "Carta 08".
Liu Xiaobo foi formalmente preso em 23 de Junho de 2009 sob a acusação de "incitar à subversão contra o poder do Estado".
Foi acusado pelos mesmos motivos em 23 de Dezembro do mesmo ano e condenado a 11 anos de prisão em 25 de Dezembro.
A sua prisão mais não é do que a resposta de intolerância e repressão das autoridades chinesas.
No próximo dia 28 de Dezembro: Liu Xiaobo celebra o seu 56º aniversário.
Nós não o podemos esquecer!
Como devem saber o Governo Português anunciou no passado dia 22 de Dezembro que a empresa estatal chinesa Three Gorges foram os escolhidos para comprar a posição de 21,35% do Estado português na companhia nacional eléctrica portuguesa EDP.
Ora, no próximo dia 28 de Dezembro Liu Xiaobo, celebra a sua data de aniversário, fazendo 56 anos.
Liu Xiaobo foi laureado pelo Prémio Nobel da Paz de 2010, é crítico literário, escritor, professor, intelectual e activista pelos direitos humanos e por reformas na República Popular da China, e encontra-se preso desde 8 de Dezembro de 2008, quando foi detido em resposta à sua participação na assinatura da "Carta 08".
Liu Xiaobo foi formalmente preso em 23 de Junho de 2009 sob a acusação de "incitar à subversão contra o poder do Estado".
Foi acusado pelos mesmos motivos em 23 de Dezembro do mesmo ano e condenado a 11 anos de prisão em 25 de Dezembro.
Os activistas portugueses não podem deixar passar esta data, de 28 de Dezembro próximo, sem assinalar e manifestar a sua indignação pela prisão por mero "delito de opinião" de Liu Xiaobo.
Assim sendo, convidamos todos os portugueses e activistas dos direitos humanos, a concentrarem no próximo dia 28 de Dezembro, pelas 16 horas, em frente à sede da EDP - Energias de Portugal, S.A. Sociedade, na Praça Marquês de Pombal, n.º 12, em Lisboa.
Na ocasião será feita a entrega na EDP do documento "Eu não tenho inimigos", da autoria da Liu Xiaobo, a sua defesa no tribunal que o condenou à prisão e que foi lido por Liv Ullmann na Cerimónia de entrega do Prémio Nobel da Paz, a 10 de Dezembro de 2010, em Oslo, na ausência de Lio Xiaobo.
Depois de entregue o documento seguirá uma vigilia no local, das pessoas presentes, até às 22 horas e 30 minutos.
https://www.facebook.com/Free.Liu#!/events/269162006473837/
Como é que alguma vez será possível em Portugal, como Passos Coelho diz, "democratizar a economia"?
A afirmação dele é um exercício de demagogia vazia, pois: como se alguma vez pudesse ser possível inverter a racionalidade do actual sistema político e representativo português que se encontra exclusivamente concentrado e fechado nas mãos dos partidos políticos e dos seus acólitos mancomunados com as conhecidas empresas monopolistas e os declarados interesses corporativos.
Ora, daqui lhe respondemos e com verdade, que para a realização da democracia política e económica plena tem de se a fazer num país novo e num profundamente renovado sistema político e constitucional.
Ou seja, a democracia plena portuguesa só será possível a partir do momento em que a representatividade e a racionalidade políticas da democracia forem genuinamente respeitadas e agidos pelos princípios de que "a legitimidade do poder político emana do povo e a fonte de todo o poder político é o povo", ou seja a de que a soberania e o soberano são o povo e, finalmente, que a democracia é o instrumento público moderno para a criação de um governo "do povo, pelo povo e para o povo.
Até lá, também como o povo diz, Passos Coelho, ou seja quem for, não nos vendam patranhas.
“Carta 08”
9 de Dezembro de 2008.:
I. Preâmbulo:
Este ano marca os 100 anos da primeira Constituição da China, o 60.º aniversário da promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o 30.º aniversário do nascimento do Muro da Democracia e do 10.º ano desde que o governo chinês assinou o Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos.
Tendo experimentado um período prolongado de desastres de direitos humanos e lutas desafiadoras e tortuosas, os cidadãos chineses estão despertando cada vez mais conscientes de que os direitos da liberdade, da igualdade e os direitos humanos são valores universais compartilhados por toda a Humanidade e que, a democracia, o republicanismo e o governo constitucional compõem a estrutura básica institucional da política moderna.
A "modernização" desprovida desses valores universais, neste quadro político básico, é um processo desastroso que priva as pessoas dos seus direitos, que apodrece a sua humanidade e destrói a sua dignidade.
Para onde está indo na China do século 21?
Será que vai continuar com esta "modernização" sob o regime autoritário, ou vai endossar valores universais, juntar-se à civilização dominante e construir uma forma democrática de governo?
Esta é uma decisão inevitável.
As tremendas mudanças históricas dos meados do século 19 expuseram a decadência do sistema tradicional chinês autocrático e definiram o cenário para a maior transformação que a China tinha visto em vários milhares de anos.
O Movimento de Auto-Fortalecimento [1861-1895] procurou melhorias na capacidade técnica da China através da aquisição de técnicas de fabricação e o conhecimento científico e tecnologias militares do Ocidente, a derrota da China na Guerra Sino-Japonesa primeiro [1894-1895], mais uma vez expôs a obsolescência do seu sistema; a Reforma dos Cem Dias [1898] tocou em cima da área de inovação institucional, mas terminou em fracasso devido à supressão cruel pela facção die-hard [na corte Qing].
A Revolução Xinhai [1911], na superfície, enterrou o sistema imperial que durou mais de 2.000 anos e estabeleceu primeira república da Ásia.
Mas, devido às circunstâncias históricas particulares de problemas internos e externos, o sistema republicano de governo foi de curta duração e a autocracia fez um retorno.
O fracasso da imitação técnica e renovação institucional solicitou uma profunda reflexão entre os nossos compatriotas sobre a causa raiz da doença cultural da China e do que se seguiu ao Quatro de Maio [1919] e os Movimentos Nova Cultura [1915-1921], sob a bandeira da "ciência e da democracia".
Mas o curso de democratização política da China foi violentamente interrompida devido a frequentes guerras civis e invasões estrangeiras.
O processo de um governo constitucional começou novamente após a vitória da China na Guerra de Resistência contra o Japão [1937-1945], mas o resultado da guerra civil entre nacionalistas e os comunistas mergulharam China para o abismo do moderno totalitarismo.
A "Nova China" criada em 1949 é uma "república popular" no nome, mas na realidade é um "domínio do partido."
O partido governante monopoliza todos os recursos políticos, económicos e sociais.
Ela criou uma série de desastres de direitos humanos, tais como a Campanha Anti-direitista, o Grande Salto em Frente, a Revolução Cultural, Junho Quarto, a supressão de actividades religiosas não-oficiais e dos movimento de defesa dos direitos, fazendo dezenas de milhões de mortes e um exigente e um desastroso preço tanto do povo e como do país.
A "reforma e abertura" do final do século 20 retirou a China da pobreza generalizada e do totalitarismo absoluto da era Mao Zedong, aumentou substancialmente a riqueza privada e o nível de vida das pessoas comuns.
A liberdade económica individual e os privilégios sociais foram parcialmente restaurados, uma sociedade civil começou a crescer e exigiu que os direitos humanos e a liberdade política entre o povo aumentasse a cada dia.
Quem está no poder, enquanto implementava as reformas económicas que visam à mercantilização e a privatização, também começou a mudar a partir de uma primeira posição de rejeição de direitos humanos para aos poucos começar a reconhecê-los.
Em 1997 e 1998, o governo chinês assinou dois importantes tratados internacionais dos direitos humanos.
Em 2004, o Congresso Nacional do Povo emendou a Constituição para acrescentar que "[o Estado] respeita e garante os direitos humanos."
E este ano, o governo prometeu formular e implementar um "Plano Nacional de Acção de Direitos Humanos."
Mas até agora, este progresso político tem permanecido no papel: há leis, mas não há Estado-de-Direito, não há uma Constituição e nenhum Governo Constitucional, o que é e continua a ser a realidade política e o que é óbvio para todos.
A elite dominante continua a insistir nas suas garras autoritárias no poder, rejeitando a reforma política.
Isto causou a corrupção oficial, a dificuldade em estabelecer regra de direito, a ausência dos direitos humanos, a falência moral, a polarização social, o desenvolvimento económico anormal, a destruição, tanto do ambiente natural como cultural.
Sem a protecção institucionalizada dos direitos dos cidadãos à liberdade, à propriedade e à busca da felicidade, levam à acumulação constante de todos os tipos de conflitos sociais e ao aumento contínuo de ressentimento e, em particular, a intensificação do antagonismo entre o governo e o povo e o aumento dramático em incidentes de massa, indicam uma perda catastrófica do controle, sugerindo que o atraso do sistema actual chegou a um ponto onde a mudança deve ocorrer.
II. Os Nossos Conceitos Fundamentais:
Neste momento histórico que irá decidir o destino futuro da China, é necessário reflectir sobre o processo de modernização dos cem anos já passados e reafirmar os seguintes conceitos:
Liberdade: A liberdade está no cerne de valores universais.
Os direitos de expressão, publicação, crença, reunião, associação, movimento de greve, de protesto e de manifestação, são todas as expressões concretas da liberdade. Onde a liberdade não floresce, não há civilização moderna para falar.
Direitos Humanos: Os direitos humanos não são concedidos por um Estado, são direitos inerentes usufruídos por cada pessoa.
A garantia dos direitos humanos é tanto o objectivo mais importante de um governo e da fundação da legitimidade da sua autoridade pública, é também a exigência intrínseca da política de "colocar as pessoas em primeiro lugar."
Sucessivos desastres políticos da China têm sido intimamente relacionados com o desrespeito pelos direitos humanos pelo poder estabelecido.
As pessoas são o esteio de uma nação, uma nação serve ao seu povo; o governo existe para o povo.
Igualdade: A integridade, dignidade e liberdade de cada indivíduo, independentemente do status social, sexo, ocupação, circunstâncias económicas, etnia, cor da pele, religião ou crença política, são iguais.
Os princípios da igualdade perante a lei para cada pessoa e na igualdade dos direitos sociais, económicos, culturais e políticos de todos os cidadãos devem ser implementadas.
Republicanismo: republicanismo é "o conjunto por todos os que regem a convivência pacífica", isto é, a separação dos poderes de freios e contrapesos e a ponderação dos interesses, isto é, uma comunidade que inclui muitos interesses diversos, diferentes grupos sociais, e uma pluralidade de culturas e crenças, buscando pacificamente lidar com os assuntos públicos com base na igualdade de participação, a concorrência leal e a discussão conjunta.
Democracia: O significado mais fundamental é que a soberania reside no povo e do governo eleito pelo povo.
A democracia tem as seguintes características básicas: (1) A legitimidade do poder político emana do povo, a fonte do poder político é o povo. (2) O controle político é exercido através de escolhas feitas pelo povo. (3) Os cidadãos gozam do direito real de voto; os funcionários em posições chave em todos os níveis de governo devem ser o produto de eleições em intervalos regulares. (4) Respeito pelas decisões da maioria, protegendo os direitos humanos básicos da minoria.
Em uma palavra, a democracia é o instrumento moderno pública para a criação de um governo "do povo, pelo povo e para o povo."
Constitucionalismo: Constitucionalismo é o princípio de garantir as liberdades e os direitos fundamentais dos cidadãos, tal como definido pela Constituição, através de disposições legais e do Estado-de-Direito, limitando e definindo os limites do poder do governo e da sua conduta, e fornecendo a capacidade institucional adequada para realizá-la. Na China, a era do poder imperial há muito desapareceu, para nunca mais voltar; no mundo em geral, o sistema autoritário está em declínio; os cidadãos devem se tornar os verdadeiros mestres de seus Estados.
A maneira fundamental para a China deve encontrar-se na eliminação da noção de dependência subserviente aos "governantes esclarecidos" e dos "funcionários de pé," promovendo a consciência pública dos direitos fundamentais e a participação como um dever, pondo em prática a liberdade, a prática de democracia e respeitando a lei.
III. As Nossas Posições Básicas:
Assim, no espírito de cidadãos responsáveis e construtivos, estendem as seguintes posições específicas sobre vários aspectos da administração do Estado, dos direitos e interesses dos cidadãos e no desenvolvimento social:
1. Emenda Constitucional: Com base nos valores acima mencionados e conceitos, alterar a Constituição, suprimindo cláusulas na Constituição actual que não estão em conformidade com o princípio de que a soberania reside no povo, para que a Constituição se torne realmente um documento que garante os direitos humanos e permite o exercício do poder público, e tornando-se a lei suprema e aplicável que nenhum indivíduo, grupo ou partido pode violar, que institui a fundação da autoridade legal para democratizar China.
2. Separação de poderes e freios e contrapesos: Construir um governo moderno que separa os poderes e mantém freios e contrapesos entre eles, que garante a separação dos poderes legislativo, judiciário e executivo.
Estabelecer o princípio da administração legal e um governo responsável, para evitar a expansão excessiva do poder executivo; o governo deve ser responsável para os contribuintes; estabelecer o sistema de separação de poderes e freios e contrapesos entre os governos central e local, o poder central tem de ser claramente definidos e mandatado pela Constituição e as localidades devem exercer plena autonomia.
3. A democracia legislativa: Os órgãos legislativos em todos os níveis devem ser criados por meio de eleições directas; manter o princípio de equidade e justiça na tomada de lei e implementar a democracia legislativa.
4. Independência Judicial: O poder Judiciário deve transcender o partidarismo, ser livre de qualquer interferência, ser exercido com independência judicial e garantir a justiça judicial, devendo ser criado um Tribunal Constitucional e um sistema para investigar as violações da Constituição e defender a autoridade da Constituição.
Abolir o mais rapidamente possível do Partido as Comissões de Assuntos Políticos e Legislativos em todos os níveis que comprometem seriamente regra do país de direito. Evitar o uso privado de instrumentos públicos.
5. Uso público de instrumentos públicos: Trazer as forças armadas sob controle estatal. Os militares devem processar a fidelidade à Constituição e ao país. As organizações dos partidos políticos devem retirar-se das forças armadas; elevar o nível profissional das forças armadas.
Todos os funcionários públicos, incluindo a polícia devem manter a neutralidade política. Abolir a discriminação na contratação de funcionários públicos com base na filiação partidária e devendo haver igualdade na contratação, independentemente da filiação partidária.
6. Garantias de Direitos Humanos: Garantia de direitos humanos a sério; proteger a dignidade humana. Criar uma Comissão de Direitos Humanos, responsável perante o órgão máximo da vontade popular, para evitar abusos do governo da autoridade pública e as violações dos direitos humanos, e, principalmente, para garantir a liberdade pessoal dos cidadãos. Ninguém deve sofrer prisão ilegal, detenção, intimação, interrogatório ou punição. Abolir o sistema de Reeducação pelo trabalho.
7. Eleição dos Funcionários Públicos: Uma pessoa um voto, implementar o sistema de eleições democráticas para realizar os direitos de voto iguais com base na sistemática e progressivamente as eleições directas dos chefes administrativos em todos os níveis. As eleições regulares baseadas na livre concorrência e participação dos cidadãos nas eleições para cargos públicos são inalienáveis leis dos direitos humanos básicos.
8. Igualdade Urbano-Rural: Abolir a corrente urbano-rural de duas camadas bem como o sistema de registro de casa, para ser realizado efectivamente o direito constitucional de igualdade perante a lei para todos os cidadãos e garantir o direito dos cidadãos de circularem livremente.
9. Liberdade de Associação: O direito dos cidadãos de garantia à liberdade de associação. Alterar o actual sistema de registo da aprovação para grupos da comunidade para um sistema de mera manutenção de registos. Levantar a proibição de criação dos partidos políticos. Regular as actividades dos partidos nos termos da Constituição e da lei; abolir o privilégio de monopólio do partido único no poder; estabelecer os princípios da liberdade de actividades dos partidos políticos e de concorrência leal para os partidos políticos; normalizar e regular legalmente a política partidária.
10. Liberdade de reunião: Liberdades para demonstrar de forma pacífica, passear, demonstrar e expressar [opiniões] são as liberdades fundamentais dos cidadãos previstos na Constituição, não devendo tal estar sujeita a interferências ilegais e inconstitucionais restrições pelo partido no poder e o governo.
11. Liberdade de Expressão: Realizar a liberdade de expressão, liberdade de publicar, e liberdade académica; garantir o direito dos cidadãos à informação e o direito de fiscalização das instituições públicas. Aprovar uma "Lei de Notícias" e uma "Lei Publishing," levantar a proibição de apresentação de relatórios, revogar o "crime de incitação à subversão do poder estatal" da Lei Penal vigente e colocar um fim ao crime e à punição da liberdade discurso.
12. Liberdade de Religião: Garantir a liberdade de religião e a liberdade de crença, implementar a separação entre religião e Estado, para que as actividades envolvendo a religião e a fé não estejam sujeitas à interferência do governo. Examinar e revogar os estatutos administrativos, normas administrativas e os estatutos locais que restringem ou privam os cidadãos da liberdade religiosa; fim da gestão e da proibição de actividades religiosas pela legislação administrativa. Abolir o sistema que exige que os grupos religiosos (inclusive locais de culto) tenham de obter a aprovação prévia do seu estatuto jurídico ou dos seus registos, sendo substituídos por um sistema de manutenção de registos que não requer nenhum escrutínio.
13. Educação cívica: Abolir a educação política e os exames políticos que são pesados na ideologia e no serviço do Estado de Partido único. Popularizar a educação cívica baseada em valores universais e nos direitos civis, estabelecer a consciência cívica e defender as virtudes cívicas em servir a sociedade.
14. Protecção da Propriedade: Estabelecer e proteger os direitos de propriedade privada, implementar um sistema baseado numa economia de mercado livre e aberta; garantir a liberdade empresarial, eliminar os monopólios administrativos; criar um Comité de Gestão da propriedade do Estado, responsável perante o órgão máximo da vontade popular; lançamento da reforma dos direitos de propriedade de uma forma legal e ordenada, esclarecer a titularidade dos direitos de propriedade e os seus titulares; lançar um movimento de novas terras, procede à privatização da terra com antecedência, garantir a sério os direitos de propriedade à terra aos cidadãos, particularmente os agricultores.
15. Reforma fiscal: Democratizar as finanças públicas e garantir os direitos dos contribuintes ". Configurar o mecanismo de estrutura e funcionamento de um sistema de finanças públicas com autoridade e responsabilidades claramente definidas, e estabelecer um sistema racional e eficaz de autoridade financeira descentralizada entre os diversos níveis de governo; realizar uma grande reforma do sistema fiscal, de forma a reduzir taxas de impostos, simplificar o sistema tributário e equalizar a carga tributária. Os departamentos administrativos não devem aumentar os impostos ou criar novos impostos à vontade, sem sanção por parte da sociedade e obtidos através de um processo público electivo e por meio da resolução pelos órgãos de vontade popular. Aprovar a reforma dos direitos de propriedade para diversificar e introduzir mecanismos de concorrência no mercado; diminuir o limiar para a entrada no campo financeiro e criar condições para o desenvolvimento de empresas de propriedade privada financeiros, e agilizar totalmente o sistema financeiro.
16. Segurança Social: Estabelecer um sistema de segurança social que abranja todos os cidadãos e lhes forneça a segurança básica na educação, os cuidados médicos, cuidados para os idosos e no emprego.
17. Protecção Ambiental: Protecção do ambiente ecológico, promover o desenvolvimento sustentável e assumir a responsabilidade para as gerações futuras e de toda a humanidade; esclarecer as responsabilidades e impor apropriadamente que o Estado e o Governo e os funcionários em todos os níveis devem tomar para esse efeito, promover a participação e supervisão de grupos da sociedade civil na protecção ambiental.
18. Republica Federal: Participar na manutenção da paz e do desenvolvimento regionais com uma atitude de igualdade e justiça, e criar uma imagem de uma grande potência responsável. Proteger os sistemas livres de Hong Kong e Macau. Partindo da premissa de liberdade e democracia, procurar um plano de reconciliação para o Continente e Taiwan, através de negociações igual e interacção cooperativa. Sabiamente explorar caminhos possíveis e projectos institucionais para a prosperidade comum de todos os grupos étnicos, e estabelecer a República Federal da China no quadro de um governo democrático e constitucional.
19. Justiça Transicional: Restaurar a reputação de indemnização estatal e dar aos indivíduos, bem como suas famílias, que sofreram a perseguição política durante os últimos movimentos políticos; libertar todos os presos políticos e prisioneiros de consciência; libertar todas as pessoas condenadas por suas crenças; estabelecer uma Comissão para Investigação para encontrar a verdade dos acontecimentos históricos, determinar a responsabilidade e defender a justiça; buscar a reconciliação social sobre esta fundação.
IV. Conclusão:
A China, como uma grande nação do mundo, um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e um membro do Conselho de Direitos Humanos, devem fazer a sua própria contribuição para a paz para a humanidade e para o progresso nos direitos humanos.
Lamentavelmente, porém, de todas as grandes nações do mundo de hoje, a China sozinha ainda se apega a uma forma autoritária de vida e tem, como resultado, criado uma cadeia ininterrupta de desastres de direitos humanos e crises sociais, deteve o desenvolvimento dos chineses e das pessoas, e impediu o progresso da civilização humana. Esta situação tem de mudar!
Não podemos adiar reformas democráticas e políticas por mais tempo. Portanto, no espírito cívico de ousar agir, estamos a emitir a "Carta 08".
Esperamos que todos os cidadãos chineses que compartilham este sentimento de crise, tomando a missão e a responsabilidade, os funcionários ou pessoas comuns e independentemente da sua origem social, coloquem de lado as diferenças e procurem um terreno comum e venham a tomar parte activa no movimento de cidadãos, para promoverem a grande transformação da sociedade chinesa em conjunto, para que possamos em breve estabelecer uma nação livre, democrática e constitucional, cumprindo as aspirações e sonhos que nossos compatriotas têm buscado incansavelmente por mais de uma centena de anos.
(Tradução por Sérgio Passos)
Todos os dias no mundo inteiro morrem 32.000 crianças, maioritariamente causadas pelas fome, desnutrição, malária e diarreia.
O que está cada um de nós efectiva e realmente hoje mesmo a fazer, para amanhã, só que seja e pelo menos, salvar uma delas?
O dinheiro ou a falta dele não é o que justifica a crise ou sequer explica as suas causas.
A (nossa) crise é o resultado da nossa alienação, passividade ou aceitação aos grupos e indivíduos que, vendendo a ideia da existência e da aparência da crise, se justificam e legitimam com ela para nos alienarem a nossa liberdade e os nossos meios da nossa sobrevivência, acumulando eles uma cada vez maior concentração da riqueza e, assim, nos conduzem à pobreza e à escravatura.