Quando os próprios Órgãos de Soberania vivem hoje reféns dos partidos políticos e dos seus afilhados e de clientelas diversas, de máfias e de grupos de pressão diversos, das lojas maçónicas e das opus, de bancos e banqueiros, de corruptos e corruptores das mais diferentes proveniências e fabricações, de países e grupos económicos e até criminosos estrangeiros, de sindicatos e sindicalistas, de clubes de futebol e dirigentes desportivos, de corporações profissionais diversas, de empresas e grupos de construção civil, de incompetentes e dos seus acólitos das mais diversas categorias e qualidades, de grandes escritórios de advogados e dos seus mandantes, etc., etc., ou seja de grupinhos e grupelhos, onde cada um trata de "sacar", roubar e traficar, e ninguém trata dos interesses do bem-comum ou do nacional, e nem sequer sequer do país, o que se há-de esperar???
Só podemos certamente vir a encontrar o caos, as dívidas, os défices, a recessão, a pobreza e a miséria generalizadas, os desvios e os roubos do erário público, a corrupção e os corruptos, os tráficos, a prostituição, a imoralidade, a sacanagem da política e dos assuntos de Estado e de Portugal, a pouca-vergonha pública, os atentados contra o Estado, a Lei e o Direito, contra a Ordem e contra a Soberania nacionais, enfim a ofensa e o escarro generalizado contra Portugal e contra a sua História!
Tristes tempos estes os dos Portugal que vivem com esta vergonha geral de Governantes que temos, constituídos por homens e mulheres sem cepa, nem força, nem autoridades alguma e de paupérrima estirpe e muito débil formação.
E este Povo sorumbático, acabrunhado, cobarde, servil, preguiçoso, maldoso e cheio de vícios, por sua vez, assiste impávido e sereno enquanto é gozado, roubado, espezinhado e assiste à sua e à dos seus filhos, fome, miséria, desemprego, emigração forçada, à degradação geral do país, bem como à destruição de todas as suas condições sociais, culturais, educacionais.
E um qualquer dia, não distante e em breve, estará ele povo, assim como as suas mulheres, os seus filhos e todos os seus familiares, na sua própria terra que os viu nascer e que lhes deu uma nacionalidade própria, a servirem de capachos, criados e serventuários dos estrangeiros vindos das nações estrangeiras e dos seus sequazes ladrões que vieram para Portugal para mandar e tomar como suas as casas, as terras e a pátria dos portugueses.
Triste este o Século XXI português: o tempo que ficará conhecido como o fim da nação portuguesa e o do triunfo dos homens e mulheres políticos e governantes imorais, ladrões e prostitutas que conduziram à derrota de Portugal e à sua entrega às potências estrangeiras.
Que vergonha esta a dos fracos portugueses!
A "democrática" democracia portuguesa é um mundo de espantar: em épocas de crescimento e de abundância os trabalhadores portugueses recebem por prémio algumas migalhas em recompensa do seu trabalho e do seu esforço imensos, vendo, em contrapartida, os detentores do capital e dos meios de produção aumentarem exponencialmente a sua riqueza e as suas fortunas.
Já em época de crise e para se manterem preservadas as fortunas dos já muitos ricos e milionários detentores do capital e dos meios de produção, os trabalhadores são compelidos a darem a sua carne e a dos seus filhos e recebendo em troca o desemprego, a fome e a miséria generalizada.
São estes os desgraçados e reles Governantes e políticos de Portugal.
Meu Deus: que desgraça a Democracia do meu país!
Que superioridade mortal pode ter Alberto João Jardim para se sentir ofendido daqueles que o denominam de Adolfo Hitler quanto eles chama aos seus críticos e opositores de fascistas, de drogados e incita ao ódio e à violência?
Cerca de 43 milhões de pessoas estão em risco de carência alimentar na Europa e não têm meios para pagar uma refeição completa e 79 milhões vivem abaixo do limiar de pobreza.
Os dados são divulgados pelo Programa Europeu de Apoio Alimentar no dia em que se assinala o Dia mundial contra a pobreza extrema.
O ano passado, os 240 Bancos Alimentares distribuíram 360 mil toneladas de produtos alimentares a Instituições de Solidariedade Social em 21 países europeus.
Estas Instituições distribuíram os produtos a pessoas carenciadas sob a forma de cabazes ou de refeições; mais de metade do total dos alimentos entregues provinham do Programa europeu que ajudou 18 milhões de pessoas carenciadas.
Segundo o Eurostat, 79 milhões de pessoas vivem na Europa abaixo do limiar de pobreza e 30 milhões sofrem de subnutrição.
Iniciado em 1987, o Programa Comunitário de Apoio Alimentar a Carenciados (PCAAC) permite fornecer alimentos produzidos com os 'stocks' dos excedentes de produtos agrícolas, os chamados "stocks de intervenção".
No entanto, esta ajuda tem vindo a diminuir ano após ano devido às reformas da PAC e do acréscimo de procura de produtos agrícolas no mundo.
Perante a falência moral e ética em que a civilização ocidental mergulhou, nos dias que correm não vejo mais nada que se assemelhe à verdade e à justiça quanto um cartão de crédito dourado.
Se tiveres dúvida disto, compara o número de pessoas que ajudaste no espaço da última semana com o número de compras que fizeste com o teu cartão.
Maria da Assunção Andrade Esteves, a actual Presidente da Assembleia da República reformou-se aos 42 anos, pelos seus 10 anos de serviço como Juíza do Tribunal Constitucional, com a pensão mensal (14 vezes ano) de € 2.315,51, no total anual de € 32.417,14.
Essa pensão foi publicada no Diário da República, II Série, de 30/07/1998, n.º 174, fls. 10585.
Actualmente e na sua qualidade de Presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves recebe ainda de vencimento mensal (14 vezes ano) € 5.799,05 e de ajudas de custas mensal (14 vezes ano) € 2.370,07.
Aufere por ano, portanto e potencialmente, a quantia anual de € 146.784,82, ou seja, recebe do erário público, a quantia média mensal de € 12.232,07 (Doze mil, duzentos e trinta e dois euros, sete cêntimos).
Relembramos que também tem direito ao uso pessoal uma viatura oficial de BMW a tempo inteiro, por razão da qualidade da segunda figura do Estado.
Perante esta situação coloca-se a questão se Assunção Esteves acumula a referida pensão de reforma com as suas remunerações oficiais, facto até hoje nunca esclarecido pela própria.
Segundo o Estatuto da Aposentação, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 498/72, de 9 de Dezembro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 179/2005, de 2 de Novembro e depois pelo Decreto-Lei n.º 137/2010, de 28 de Dezembro, este último que veio criar a proibição de acumulação de pensões com vencimentos, a proibição de acumulação de vencimentos com as pensões não é aplicável aos titulares de Órgãos de Soberania, como é o caso da Presidente da Assembleia da República.
Diz, portanto, o Decreto-Lei n.º 137/2010, de 28 de Dezembro, que a possibilidade de exercer funções públicas e remuneradas a pensionistas da função em causa está dependente da autorização do Ministro da tutela do serviço que o funcionário venha a desempenhar funções.
Ora, qualquer titular de Órgão de Soberania (Assembleia da República, Presidência, Governo e Tribunais), naturalmente, não estão dependentes de qualquer outro Órgão, Ministério ou serviço público.
Veja-se que aqui encontramos uma excepção, ou omissão, legais quanto a esta situação dos titulares de Órgãos de Soberania: só se a titular em causa abdicar da acumulação é que não receberá a pensão conjuntamente com o vencimento da referida função de exercício de órgão de soberania.
Portanto fica a questão: Assunção Esteves acumula ou não, neste momento, a referida pensão de reforma com as remunerações de Presidente da Assembleia da República?
Segundo números de 2010 a medida dos cortes dos Subsídios de Férias e de Natal à Função Pública e aos Pensionistas vale 3.200 milhões de Euros.
Como se o 15 de Outubro fosse o "milagre das rosas".
Realmente este povo é muito estúpido, continuando a acreditar ou que a causa dos seus problemas é exclusivamente dos outros ou que a solução dos mesmos virá por meio ou de milagres ou de magia.
A varinha de condão é, definitivamente, um enorme fetiche para este povinho.
Os portugueses clamam por mudanças.
E os portugueses querem mesmo, efectiva e radicalmente, mudarem as suas consciência, atitude e actuação, ao ponto de se emendarem e alterarem nos seus comportamentos individuais e sociais?
Ai povo, povo, “fia-te na virgem e não corras”.
Continuamos a pagar pelos erros das piores escolhas de outros, por aquilo que não decidimos e nem alguma vez quisemos para nós mesmos.
No entanto, esses mesmos que fraudulenta e enganosamente escolheram o nosso sacrifício continuam vivendo sem arrependimento e nem punição dos seus actos, enquanto nós sofremos exclusivamente a sua prepotência.
Contudo e apesar mesmo de continuarmos convictos da injustiça de que somos vítimas nem por uma só vez deixamos de acreditar na bondade e na verdade de que é feita a Justiça.