Tenham muito cuidado com os Governos europeus, incluindo o português, e preparem-se em tempo, no que recomendo que constituam nas vossas casas provisões de alimentos e de dinheiro, neste último caso retirando o dinheiro dos bancos, porque estes mesmos Governos se encontram em segredo, mas activamente, a promoverem e a incentivarem a violência urbana de rua e estão interessados na desordem social, nos saques e ataques a pessoas e propriedades, em ordem a acelerarem e a legitimarem a implementação de actos e leis de supressão dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, a acelerar a confiscação de bens, propriedades e valores, incluindo a confiscação de contas e valores bancários e, finalmente, a implantarem a ditadura política de estado proposta pelas lojas maçónicas e pelo grupo de Bildberg.
Em 31 de Dezembro de 1974 o Banco de Portugal tinha 865.936 kg de ouro nas suas reservas.
Em 31 de Dezembro de 2010 as reservas-ouro do BP eram apenas de 382.509,58 kg.
Ou seja, em 36 anos desapareceram 483.426,42 kg de ouro o que dá uma média de 13.428,5 kg por ano.
Agora o com a cotação do ouro a atingiu o recorde histórico de US$ 1506,75 dólares por onça-troy (31,103 gr) e que, em consequência, valorizou-se o que resta nas reservas do BP (€ 12,5 mil milhões em Fevereiro).
Pergunto: quanto valeriam se o banco central houvesse preservado as suas reservas-ouro?
Esta gente andou a desbaratá-lo quando a sua cotação era baixa e agora que esta dispara em flecha o BP tem menos da metade do que dispunha antes.
Ninguém pede contas a Vitor Constâncio e aos ex-governadores anteriores?
Este Governo entrou em funções com a promessa que ia e que vai, e continua a repetir, recuperar a nossa sanidade financeira, diminuindo a despesa e equilibrando as contas públicas.
Até agora ainda não se viu nada ou o que se viu acabou sempre por ser pouco e mau.
A cada pedra que o Governo levanta aparece um novo buraco, ou, para melhor entendedor “a cada cavadela uma minhoca”.
E as novas receitas, mais não são do que um eufemismo para um novo assalto sistemático à carteira depauperada dos portugueses que, de aumento em aumento, só irão parar quando os políticos e os governantes deste Estado parasitário virem chegar o dia em que nenhum português tenha mais dinheiro para nada.
O caminho da exploração selvática percorrida pelos sucessivos governos de Portugal, tem em vista apenas e somente levar um povo inteiro em favor de uma pequena minoria de avental.
Mas isto tem uma explicação mais mesquinha.
Diminuir a despesa implica naturalmente a reforma do Estado de alto abaixo, e os Governos de Portugal, em conivência com os interesses e os rostos conhecidos e instalados na Assembleia da República, sabem bem que o Estado é o seu sustento de luxo e de todos os seus imensos afilhados e interesses a eles associados, ou dos inúmeros negócios com os privados, estes especialmente ligados ao PS, PSD e CDS, ou o meio de panaceia política e entretinimento dos esquerdistas ou para-esquerdistas, neste caso ligados ao PCP, ao BE e aos seus satélites.
Ora, o que é facto é que a ganância, a desonestidade e a saloiice indígena cresceram à sombra de um enorme labirinto sem fronteiras que agora ninguém parece conhecer ou que os decisores políticos dizem que não conseguem entender.
Por exemplo o ISEG veio a descobrir recentemente que existem 408 empresas municipalizadas, número até gora desconhecido, e com um passivo acumulado de 2500 milhões de euros.
As fundações, os institutos, os “observatórios” e os gabinetes de serviços são tantos e tão diversos e ramificados pelo Portugal que nem os mais de 700 mil funcionários públicos os conseguem contar.
É certo que todos estes meios de sorvedouro do dinheiro público e dos recursos de Portugal, que vivem num limbo entre o sector público e o sector privado, sem qualquer utilidade visível, e que se detêm no essencial a espremer o contribuinte ou a dar emprego à muita populaça imprestável e analfabeta com os quais os partidos contam para darem colorido e utilidade às campanhas eleitorais e votinhos com os quais os partidos se fazem pagar, depois, a peso de ouro.
Passados que foram vários anos do famoso artigo de “O monstro” de que falava Cavaco Silva, o que resta de Portugal?
Tudo continua na mesma e pelo caminho.
Mal havia passado um mês de funções do Governo de Passos Coelho e o que vimos?
Mais agravamentos de impostos, aumentos de taxas, revelação de mais darrepagens financeiras do Estado, mais e novas nomeações de boys e girls, novos Orçamentos Rectificativos, mais e mais austeridade.
Ora, perante esta costumada escandaleira, outra conclusão não existe: Portugal não tem nem salvação nem racionalidade.
Os políticos, os governos, os partidos políticos fizeram aquilo que Portugal é hoje.
O destino do Estado português está já hoje indissociavelmente ligado ao do país: para onde se inclinar um o outro o acompanhará, e para onde tombar um o outro irá agarrado a ele.
E os governos de Portugal mais não fazem, nem de diferente nem de melhor ou pior, do que fizeram durante os últimos 37 anos: engordar o Estado e a porca para continuarem a alimentar os seus leitões.
Até ao dia em que o povo português faça naturalmente a “barrela” da pocilga.
A solução económica para a salvação de Portugal e a eliminação da crise passa pelos portugueses e por Portugal.
Os portugueses detêm dezenas de milhares de milhões, estimados em cerca de, pelo menos, 90 mil milhões de euros aforrados, sitos em Portugal ou em contas de poupança e a prazo, e no estrangeiro ou em offshore.
A solução para recuperar este dinheiro para a economia portuguesa e o refinanciamento da economia portuguesa passa por isentar a sua proveniência e, com isso, atrair a reentrada desta volumosa quantidade de dinheiro na economia nacional e, finalmente, isentá-lo fiscalmente.
Até mesmo, e se necessário for, conceder uma amnistia aos seus detentores ou possuidores, de maneira e em ordem a que este dinheiro volte urgentemente ao circuito económico nacional português.
Nesta hora não interessa qual a proveniência de qualquer dinheiro que dê entrada em Portugal.
Aliás, nem agora nem nunca, os escrúpulos ou a moral lidaram bem com o dinheiro, e nem sequer com a usura.
Mas a usura a que Portugal se encontra presentemente sujeito, com os encargos leoninos da dívida externa, está a colocá-lo de joelhos e ameaça até derrubar a nossa soberania e, em último lugar, perder a nossa independência.
O tempo urge, e a gravidade da situação Portugal deve obrigar os decisores políticos a encontrar soluções imediatas.
Todavia, o atavismo do Governo e de Passos Coelho parecem não encontrar nem rumos nem soluções perante as crescentes dificuldades económicas e monetárias e, enquanto o impasse da falta de capacidade e imaginação governativas persistem, os custos da dívida externa e o estrangulamento económico e social geral agravam o estado letárgico em que o país dia a dia se afunda.
É hora, portanto, de recorrermos aos capitais e aos dinheiros disponíveis dos portugueses.
Ora e perante a dramática e gravíssima situação em que o país se encontra, urge encontrar soluções, sem desnecessários dramas morais ou equívocos éticos.
Tomem-se de imediato as necessárias e corajosas soluções para salvar Portugal e os portugueses.
É neste sentido que proponho e sugiro: criem-se e forneçam-se e imediato os instrumentos legais para a volta ao circuito económico de todos os recursos financeiros e monetários que os portugueses detêm, quer estejam em território nacional, quer estejam fora do país, e com eles se redinamize a economia nacional.
E qualquer que seja a proveniência ou autoria.
O dinheiro não tem mesmo moral, mas, certamente, serve e em muito para nos permitir a reerguer a economia nacional e, em último análise, e levantar a depauperada situação moral dos portugueses.
Os resultados das últimas eleições para a Assembleia da República (AR) podem ser contabilizados não apenas pelo número de deputados eleitos mas também pelos milhões de euros que os partidos irão receber até às próximas eleições legislativas.
De acordo com os resultados das últimas eleições legislativas, em números redondos, o PSD irá receber do Estado 38 milhões de euros, logo seguido do PS com 28 milhões, do CDS/PP com 13 milhões, do PCP e os Verdes com 10 milhões e o BE com 6 milhões.
Além dos partidos parlamentares, o PCTP/MRPP irá auferir mais de 777 mil euros e o Partido dos Animais e da Natureza mais de 730 mil euros.
Cada partido concorrente às eleições para a AR e que obtenha representação parlamentar ou consiga mais de 50 mil votos tem direito a uma subvenção anual correspondente a € 3,1053 por cada voto obtido.
Esse montante corresponde a 1/135 do chamado Indexante dos Apoios Sociais (IAS), cujo valor para 2011 é de 419,22 euros.
Assim, quando o governo aumenta os apoios do Estado para os mais carenciados, através de actualizações do IAS, está também a aumentar, automática e discretamente, as verbas atribuídas aos partidos políticos, mas sem a impopularidade que estes aumentos acarretariam se fossem aprovados autonomamente.
Portanto, até 2014, o PSD irá receber mais de 6,7 milhões de euros por ano, pelos seus 2.159.181 votos obtidos nas últimas eleições legislativas, enquanto o PS receberá mais de 4,8 milhões (1.566.347 votos), o CDS/PP mais de 1,9 milhões (653.888 votos), o PCP/PEV mais de 1,3 milhões (441.147 votos), o BE quase 900 mil euros (288.923 votos), o PCTP/MRPP mais de 194 mil euros (62.610 votos) e o PAN mais de 182 mil euros (57.995 votos).
Além disso, os partidos parlamentares receberam também mais de 8.3 milhões de euros para as despesas da última campanha eleitoral, a dividir entre eles de acordo com os resultados obtidos.
Mas além desses montantes, cada grupo parlamentar terá direito a uma outra subvenção anual para encargos de assessoria aos deputados correspondente a «quatro vezes o IAS anual, mais metade do valor do mesmo, por deputado» (Lei n.º 19/2003, de 20/6, de art.º 5.º, n.º 4), o que perfaz a quantia de 1.886,49 euros, por deputado.
Assim, o PSD terá direito a receber anualmente 203.740,92 euros, correspondentes aos seus 108 deputados, o PS 139.600,00 euros (74 deputados), o CDS/PP 45.275,76 euros (24 deputados), o PCP 26.410,86 euros (14 deputados), o BE 15.091,92 (8 deputados) e os Verdes 3.772,98 euros (2 deputados).
Por fim, a AR pagará as remunerações dos funcionários dos grupos parlamentares, que são pessoas da confiança política dos partidos, por estes livremente escolhidos e cujo número varia consoante os deputados de cada partido.
Assim, o grupo parlamentar do PSD poderá fazer despesas com pessoal até ao montante de 2.548.966,00 euros por ano, o PS até 2.104.900,00 euros, o CDS/PP 1.201.830,00 euros, o PCP 875.930,00 euros, o BE 631.450,00 euros e os Verdes 244.440,00 euros.
Em consequência dos resultados obtidos nas últimas legislativas o Estado irá pagar aos seis partidos parlamentares bem como ao MRPP e ao Partido dos Animais mais de 24 milhões de euros por ano, o que, incluída a subvenção para as despesas da última campanha eleitoral, ultrapassará os 105 milhões de euros durante os próximos quatro anos.
Por outro lado, cerca de 18.5 milhões euros é a verba destinada pelo Estado para financiar cada uma das campanhas eleitorais das eleições para a AR, Parlamento Europeu, Assembleias Legislativas dos Açores e da Madeira e para a Presidência da República.
Nas próxima eleições para as autarquias locais, os partidos concorrentes receberão também mais alguns milhões de euros que variarão consoante o número de eleitores da cada autarquia.
São muitos milhões para sustentar tamanha incompetência.
Ora, a minha conclusão mantém-se acertada: não votar e não colaborar para o enriquecimento ilícito dos Partidos Políticos.
Mas tem de haver uma maneira de derrubar este regime corrupto e acabar com esta iniquidade que coloca este Povo à míngua e à fome.
Ele não há dinheiro nem verbas para cuidar e tratar a saúde dos portugueses, não há dinheiro nem verbas para pagar as receitas aos idosos que morrem e se desfazem das suas precárias saúdes e que não podem comprar os seus medicamentos nas farmácias, não há dinheiro para pagar os cuidados de saúde aos portugueses que morrem doentes nas filas de espera dos hospitais, nem para o abono de família das nossas centenas de milhares de crianças famintas, nem há dinheiro para os jovens portugueses estudarem, se instruírem em prol do futuro de Portugal, nem verbas para pagar aos professores e auxiliares de educação que os cuidem e os eduquem, nem para manter as escolas de proximidade das crianças e dos jovens, nem há dinheiro para dar abrigo e tecto aos portugueses trabalhadores que são postos com as seus filhos e os seus velhos a pernoitar debaixo da intempérie, da pontes e nas ruas, nem há dinheiro para se pagarem os calotes do Estado às empresas que despedem os seus empregados e que ficam na carência absoluta, nem dinheiro para criar trabalho, ofícios e investimentos para os portugueses continuarem a manter, erguerem e desenvolverem o seu país, não há dinheiro para cuidar dos idosos, dos inválidos e dos deficientes, não há dinheiro para dar protecção jurídica condigna aos portugueses que apelam e anseiam pela urgência e pela tutela da Justiça, não há dinheiro nem verbas para cuidar dos pobres e dos esfomeados, ele dizem que não há dinheiro nem verbas.
Eles dizem e repetem a um povo inteiro faminto e injustiçado que não há nem dinheiro, nem verbas nem orçamento.
O sistema corrupto conta com opiniões formatadas e uniformizadas para continuar a vender a ilusão da tranquilidade aos indígenas, de maneira a que se atenham à bondade da carneirada e dos benefícios da ração.
Os corruptos e agentes da corrupção são pagos com "30 dinheiros" pelo sistema corrupto e corruptor que, por sua vez, agem vendendo e passando de boa a mensagem da uniformização e da obediência.
O sistema é feito para silenciar a liberdade de opinião e a liberdade de existência, e para ater as pessoas e as gerações a obedecer e a pagar com o seu corpo e a sua alma até se esgotarem em prol e benefício dos senhorios.
Também existem os cobardes e os medrosos, que ao mais pequeno abano ou brisa gritam "aqui d`el rei".
De uma maneira ou outra, tanto os vendidos e ou os vencidos pelos sistema, portanto os seus servos e escravos, são a peça da continuidade da escravatura, da dominação e da abominação, e estão prontos para serem uma peça do sistema.
Tanto se lhes faz que o seu amo seja Deus, Satanás, ou qualquer outro: são feitos para obedecer e serem escravos.
Almejam e ambicionam a escravatura sua e dos outros pela Ditadura.
Querem afinal de contas a bondade e a tranquilidade do silêncio.
Querem espezinhar e serem, ao menos, levemente espezinhados.
Ainda assim pretendem ser senhores com os senhores.
De preferência serem piores do que os piores.
É o sistema no melhor do seu pior.
A hipocrisia e o cinismo são perfeitos aliados e irmãos siameses destes perfeitos canalhas, escribas e fariseus.
São escravos e vivem felizes com a sua menoridade.
Basta-lhes a ração.