É um Novo Homem Português que, afinal, todos nós andamos à procura. Na verdade para se chegar à profunda mudança colectiva que se pretende para o país tem que se começar, antes do mais, por enormes e profundas mudanças dentro do coração e das consciências cívicas e políticas em cada um dos cidadãos. Dito assim em súmula e de uma maneira simplista, temos individual, e depois colectivamente, que reorientar a nossa actuação por novos e exigentes padrões e princípios de comportamento presididos de compaixão e amor pelo próximo e pela sociedade, tomando-nos como um todo e uma unidade nacional coerente e harmoniosa. Ora, portanto temos todos que voltar a acreditar quer em boas acções, quer em esforços e em sacrifícios em prol da comunidade, da sociedade e da nação portuguesa. Temos portanto de começar a agir, em todos os aspectos práticos, pessoais, profissionais, sociais, familiares e comunitários, com rigorosos e escrupulosos bons exemplos de trabalho, empenho, exigência, abnegação, ajuda ao próximo, de solidariedade e fraternidade sociais. E ainda e acima de todas as coisas fazendo-nos sempre pautar com enorme humildade, com muita boa disposição e muita alegria. Ora, e quando todos tivermos alcançado e posto em prática tudo isso, dentro e fora de nós, Portugal mudará num ápice num par de dias. Ou seja, alcançado que seja o moderno e "Novo Homem Português", nesse dia, quando as mulheres e os homens de Portugal alcançarem essa condição de novidade e modernidade, resultará em contrapartida e como consequência que, os "Velhos do Restelo", os "Adamastores", as "vozes do agoiro", os miserabilistas, os derrotados, enfim o "Velho Português", nos quais se incluem os nossos políticos dos últimos 37 anos, se esfumarão num instante. E Portugal poderá então começar uma nova senda felicidade para todos.
Não ocupem o vosso precioso tempo com apreciações ou fazendo contas com as sondagens para próximas as eleições de 5 de Junho. Não se percam mais em qualquer esperança nos falidos actores do Sistema Político e no Regime vigente: são frutos podres e putrefactos que estão já condenados à morte, ainda que até ao seu completo desaparecimento nos vão causar profundo mau estar e grave desconforto. Para a vossa felicidade pensem antes nas alegrias redobradas do futuro que logo virão. Até lá, digam não mais a este presente podre: revoltem-se e exijam o fim imediato desta podridão política de Portugal.
O actual Governo de gestão de Sócrates, ainda antes de cessar funções, aumentou inconstitucionalmente quinta-feira passada as custas judiciais em 20%.
Foi publicado no Diário da República na quinta-feira, dia 13 de Abril, o Decreto-Lei n.º 52/2011, que procede ao aumento escandaloso de 20% nas taxas de justiça, e aumenta em 80% a taxas de justiça das Injunções, que passam de € 25,50 para € 45,90.
Para fazer esta alteração o Governo de José Sócrates lançou mão da caduca Lei de Autorização legislativa da Assembleia da República n.º 26/2007 de 23 de Julho, que permitia unicamente e pelo tempo de 180 dias, contados a partir daquela data, a alteração do então Código das Custas, do Decreto-Lei n.º 224-A/96, de 20/11 que foi revogado pelo actual Regulamento de Custas em vigor do D.L. n.º 34/2008, de 26/2.
Mais uma machadada na Justiça, bem a propósito de um Governo que tudo tem feito para a destruir!
O acesso à Justiça fica agora definitivamente fora de acesso pelas empresas e pelos cidadãos, com custas judiciais proibitivas.
Até 2050, cada contribuinte português pagará 4.512 euros para financiar as Parcerias Público-Privadas, num total de mais de 48 mil milhões de euros, sendo que a maior factura paga pelos contribuintes será liquidada entre 2014 e 2024.
Os encargos mais elevados relacionam-se com as PPP firmadas no sector rodoviário, no qual é despendida uma verba de 25.875,4 milhões.
Os encargos com as PPP ferroviárias são de 13.232,2 milhões, na saúde ascendem a 8.579 milhões e, em outros sectores, perfazem 588,3 milhões.
Estes valores estão, no entanto, e segundo Carlos Moreno, calculados por “defeito”, já que “o preço final do contrato é sempre uma incógnita” e “ não há nenhuma PPP que não tenha já sido renegociada”.
As consequências para a divida pública, que não contabiliza estas verbas, serão ainda mais gravosas.
Segundo o Boletim Informativo sobre Parcerias Público-Privadas e Concessões do GASEPC – Gabinete de Acompanhamento do Sector Empresarial do Estado, Parcerias e Concessões, respeitante ao último trimestre do ano passado, verificou-se, em 2010, e face ao ano de 2009, um acréscimo de 229,1 milhões de euros, em termos acumulados, dos encargos do Estado com PPP, o que resulta, principalmente, dos encargos no sector rodoviário com reequilíbrios financeiros e/ou pagamento de investimentos previstos contratualmente, que ascendeu a cerca de 170 milhões de euros.
O Orçamento do Estado para 2011 (OE’2011) prevê que as PPP contempladas até ao momento implicarão, em 2011, uma despesa de 841,9 milhões de euros – 470,3 milhões para concessões rodoviárias, 371,6 milhões em PPP nas áreas da ferrovia, saúde e segurança (232,2 milhões de euros para a saúde, 45,3 com segurança e 15 milhões nas redes ferroviárias).
O valor orçamentado é superior em 132 milhões face a 2010, cada contribuinte terá que pagar em 2011 a quantia de 79,1 euros pelas PPP.
Tendo em conta os novos contratos estabelecidos no terceiro trimestre de 2010, e segundo os valores apresentados pela DGTF, o total de encargos passa para mais do dobro - 1.768 milhões de euros.
Este agravamento poderá ser parcialmente explicado com a contabilização dos encargos com as PPP do Pinhal Interior e do TGV entre o Caia e o Poceirão.
A esta despesa acrescem ainda os valores despendidos com o recurso a consultadorias externas para a negociação ou renegociação dos contratos de parceria, consultadorias estas que resultam, na sua maioria, de ajustes directos.
A título de exemplo, refira-se o caso das PPP na área da saúde na qual, apenas em estudos e pareceres externos, já foram gastos cerca de 20 milhões de euros.
(artigo no sítio: http://www.esquerda.net)
Li o texto publicado no Expresso do "Um Compromisso Nacional" acompanhado das ditas públicas personalidades. Perante o dito texto penso nas comuns e enormes responsabilidade de todos daqueles indivíduos pelo que fizeram activa ou negligentemente e deixaram Portugal chegar ao estado em que se encontra. Ou eles são é hipócritas e atiram-nos agora areia para os olhos omitindo as asneiras em que muitos deles participaram e os outros coniventemente se calaram, ou então são é cínicos e querem fazer-nos esquecer que foram eles os principais benificiários materiais e financeiros das políticas económicas seguidas há mais de 30 anos em Portugal. Daqui me pergunto pelas suas fabulosas fortunas acumuladas à custa do empobrecimento geral dos portugueses. O que eu lhes digo é que com pessoas como eles esta época será recordada na História de Portugal como do tempo das pessoas públicas sem vergonha, sem escrúpulos e sem moral. Façam-nos é sim um grande favor: vós ilustres e outros que tais, desapareçam-nos da vista é depressa e contribuirão então desse modo para que o Povo português, que tanto sofre sob o jugo de tamanhos irresponsáveis, fique livre de procurar a sua justa liberdade e sua merecida felicidade.
Sérgio Passos.
Pobres em Portugal: 2,1 milhões de pessoas.
Desempregados: 800.000
População Prisional: 11 535, dos quais 10 923 são homens e 612 são mulheres
Emigrantes: 2,5 milhões de portugueses pelo mundo fora.
Crianças portuguesas com fome: 300 mil.
Idosos na solidão: 12 mil idosos a viverem sozinhos ou na solidão (Censo da GNR).
Portugueses sem Médico de família: 1,5 milhões segundo o Tribunal de Contas.
Pessoas sem abrigo: 2.200.
Número de Abortos em 2010: 19 436 em 2010, 2 284 abortos em menores de 18 anos, e 101 por raparigas com menos de 15 anos, 53 abortos por dia.
100 milhões de euros gastos com os cuidados médicos com os abortos e os subsídios pós-aborto.
Preços Combustíveis: dos mais altos da Europa e do mundo, Gasolina €1,60, Gasóleo € 1,43.
Desigualdades Sociais: 20% de portugueses mais ricos apresentavam rendimentos oito vezes superiores aos 20% mais pobres
Remunerações dos conselhos de administração das 20 empresas portuguesas cotadas na Bolsa quintuplicaram entre 2000 e 2009. Paralelamente, os gestores das empresas portuguesas ganham, em média, cerca de 30 vezes mais do que os trabalhadores das empresas que administram
100 maiores fortunas de Portugal valem 32 mil milhões de euros que corresponde a 20% da riqueza total nacional.
PIB Portugal: 166 mil milhões de euros.
Crescimento do PIB de 2000 a 2010: (segundo estudos do FMI) o PIB de Portugal cresceu apenas 6,47% nos últimos 10 anos. A Espanha 22,43%, a Grécia 28,09% e a Irlanda 28,96%. A Itália cresceu apenas 2,43%. A Eslováquia, que ocupa a primeira posição da Europa, teve um crescimento de 60,63%, a Lituânia (48,05%) e a Roménia 47,02%.
19,8% dos habitantes em Portugal vivem com menos de 414 euros por mês
21,4% dos portugueses vivem em privação material, (dificuldade, por exemplo, em pagar as rendas sem atraso, manter a casa aquecida ou fazer uma refeição de carne ou de peixe pelo menos de dois em dois dias)
14,1% por cento dos indivíduos vivem em casas sobrelotadas
População portuguesa abaixo do índice de pobreza: 20% - 2 milhões de pobres, sendo que 1/3 reformados, 22% são trabalhadores remunerados, 21,2% são trabalhadores por conta própria
4,4% da população portuguesa (460 mil) sofre sérias perturbações no acesso a alimentos;
Défice do Estado Português em 2010: 14,3 mil milhões de euros, o que corresponde a 8,6% da produção final do país em bens e serviços (PIB).
25% das crianças portuguesas que entram na escola (375mil) vem de famílias onde a pobreza é extrema.
Orçamento da Assembleia da República: € 195.284.452,91.
Subsídios aos Partidos Políticos: € 22.007.051,01
Orçamento da Presidência da República Portuguesa: 20,7 milhões de Euros (a Casa Real Espanhola tem um orçamento de 8,9 milhões de Euros)
Dívida Pública Portuguesa: € 153.862.000.447 (87% do PIB).
Juros anuais da dívida pública portuguesa: Segundo o INE, em 2010, os juros da Divida Pública atingiram 5.195 milhões em 2010.
Dívida externa Portuguesa: € 415,5 mil milhões de Euros (cada Português deve € 41.500,00).
Défice da balança comercial portuguesa de transacções em 2010: € 20.148,7 mil milhões de Euros.
Funcionários Públicos: 737,7 mil.
Beneficiários do Rendimento Social de Inserção: 379.849
Salários dos principais gestores públicos em 2010: Presidente da TAP (Fernando Pinto) € 624.422,21 (igual a 55,7 anos de salário médio anual de cada português), o Presidente da CGD (Faria de Oliveira) recebeu em 2010 € 560.012,80 (igual a 50 anos de salário médio anual de cada português) e o seu Vice-Presidente (Francisco Bandeira) recebeu € 558.891,00, Salário anual do Governador do Banco de Portugal 243 mil Euros, Salário anual do presidente da Anacom: 234 mil Euros.
Despesa total do Estado com reformas de ex-políticos e ex-governantes em 2010: 280 milhões de euros.
Toxicodependentes: 35 mil toxicodependentes em tratamento.
Criminalidade em 2010: 413 mil crimes, 24 mil crimes graves, como homicídios, raptos e roubos.
Portadores de HIV: 27.000.
Prostitutas e pessoas ligadas ao sexo: 28.000.
O crescimento do PIB de 2000 a 2010: (segundo estudo do FMI) o PIB de Portugal cresceu apenas 6,47%. Espanha 22,43% que registou a economia espanhola, com a subida de 28,09% do PIB da Grécia e com o aumento de 28,96% da riqueza nacional da Irlanda. A Itália avançou apenas 2,43%. Eslováquia, que ocupa a primeira posição da Europa, com um crescimento de 60,63%, a Lituânia (48,05%) e a Roménia 47,02%.
Electricidade 61% mais cara que a média da OCDE. Média da OCDE = 0,12 KVW, Portugal = € 0,16 KVW, Grécia = € 0,10 KVW, espanha = € 0,14 KVW.
Petróleo Doméstico mais caro da Europa: Tonelada métrica em Portugal = € 386,00; Média da OCDE = € 333,00.
Gasolina (em 2009) com carga fiscal mais elevada da Europa, com 64% de impostos.
Gás natural mais caro da Europa = € 713,00; Média OCDE = € 580,00 Kcal; = € 713,00 Kcal; Grecia = € 333,00 Kcal.
Agora que está próxima a data, será caso para dizer ”25 de Abril sempre”? Ou isto afinal é que o fascismo?
Sérgio Passos.
Estes asnos demoraram meses a reconhecer que o FMI tinha que entrar em Portugal. E eles é que governam Portugal, e dizem-se deles messmos que são os "crâneos" que tudo sabem para o melhor de Portugal. Eu que sou um pequeno advogado de província há mais de um ano atrás já dizia que isto tinha de acontecer. Na verdade temos que passar a eleger outros profissionais competentes, porque estes tamanhos burros que governam Portugal não servem nem para puxar carroças.