Ideias e poesias, por mim próprio.
A Casa da Democracia.
A Casa da Democracia - Assembleia da República - de volta ao Povo!
Sou democrata e preocupo-me bem mais em como os cidadãos livres e fora do espaço dos partidos políticos, portanto cidadãos não-hipotecados à lógica dos aparelhos partidários, pudessem ser livremente eleitos ao lugar maior da representação do Povo - a Assembleia da República.
A Democracia fez-se sempre com pessoas livres, e sem pessoas livres ela nunca será possível.
Perdoem-me, apesar de respeitar as diferenças de concepção para com as demais pessoas, por exemplo sou republicano e jamais serei monárquico, do que poderei escrever mais tarde, mas os portugueses perdem demasiado tempo no geral e no acessório e não vão, uma vez mais, às questões essenciais e fulcrais da democracia e do seu principal problema.
Demonstro:
O que a actual Constituição política Portuguesa e o actual regime têm de mais errado e até profundamente anti-democrático, e que é o que em muito tem contribuindo para o marasmo de uma verdadeira alternância democrática de pessoas e ideias tem a ver, no meu ponto de vista, com a anti-democrática Lei Eleitoral e o vicioso domínio absoluto dos partidos políticos na eleição dos deputados à Assembleia da República.
Vejam somente o artigo 151.º da Constituição e o artigo 21.º, n.º 1 da Lei Eleitoral da Assembleia da República e percebam aí o domínio perverso do país e da situação da Assembleia da República refém dos partidos políticos: só os partidos políticos em círculos plurinominais podem apresentar candidaturas e serem os seus candidatos eleitos.
Ora, é exactamente na Casa da Democracia que a democracia que se faz ou não, e o lugar que devia ser por excelência o meio e o acesso próprio do Povo à condução dos seus destinos lhe não pertence actualmente.
E o que acontece afinal no acesso ao órgão e lugar máximo da democracia?
Está refém de esgotados, estagnados e corruptos partidos políticos que se apropriaram exclusivamente do poder nas suas mãos, com exclusão e contra os cidadãos.
E isto acontece em Portugal desde o Século XIX, quando começaram a ensair um espúrio e dito sistema democrático.
Talvez no Século XV, com as Cortes e o Rei, na verdade, o sistema político português fosse bem mais democrático do que agora.
Não havia então partidos políticos e os súbditos podiam fazer-se eleger e interpelar directamente o Rei.
Nenhuma Democracia pode funcionar, é uma burla no mínimo, quando os partidos políticos são os proprietários únicos da expressão representativa da soberania e do Povo.
O caso português é bem o exemplo, aliás, do pensamento marxista que enferma a lógica e o aparelho do Estado Português e da sua incongruente Constituição política.
O actual sistema não foi feito para servir os portugueses nem Portugal: foi feito para servir os políticos e só os seus interesses cristalizados.
Aliás, o actual sistema político e político-Constitucional mais não tem do quem vista do que a manutenção do status-quo vigente, e para tanto vejam-se, por um lado, os objectivos e obrigações constitucionais do Órgãos de controle e fiscalização da Constituição e por outro os limites de revisão e alteração da Constituição.
O sistema tem um fim em si mesmo: auto-preservar a razão política e os fundamentos legais do próprio sistema.
Devíamos ser, portanto, mais realistas e modestos para já, mas com fins e efeitos bem mais úteis a curto prazo: faça-se a revisão do artigo 21.º, n.º 1 da Lei Eleitoral Para a Assembleia da República e do artigo 151.º, n.º 1 da Constituição da República Portuguesa e garantindo finalmente a eleição de cidadãos livres e independentes, eleitos em círculos uninominais, à Assembleia da República.
Caso assim se fizessem estas alterações talvez a Democracia chegasse, finalmente, a Portugal.
És tu.
És como te conheço
És cor e tela de aguarela
És um doce como te saboreio
És mel e açúcar como a tua pele
És um encanto como me alegras
És dança e feitiço
És uma luz como me despertas
És dia como um sol
És uma noite como adormeço
És lua e estrelas e cometas
És quente como me incendeias
És tição como fogueiras
És paz como me serenas
És céu de madrepérola
És mágica como um ilusionismo
És bela como mil quadros
És viva como vida em mim
És um sonho como tu
És mar como calmaria
És navio à bolina
És uma estação como há-de vir
És tempo como o presente
És alimento aos meus sentidos
És sensual como tu
És a vida como há em mim
És um encontro
És como és
És como não sei
És
És e tu.
Eles comem tudo.
Como podem os políticos e os governantes resolver os problemas do país se são eles mesmos a sua causa e se deles se alimentam perpetuamente para se manterem no poder?
Por acaso largam eles o direito exclusivo de se elegerem à Assembleia da República e permitem que os cidadãos livres e fora dos Partidos Políticos se possam eleger a deputados?
Os problemas de Portugal estão identificados e as soluções há muito reveladas, o problema está que os Partidos Políticos do centrão não querem jamais que se resolvam: pois se eles se alimentam do actual estado de miséria e sub-desenvolvimento de Portugal.
Precisaram de décadas após o 25 de Abril para quê?
O que fizeram foi ultrajar a História de Portugal, perder os domínios Ultramarinos de Portugal para potências estrangeiras e hipotecar todas as reservas de ouro de Portugal.
Eu resolvo os problemas de Portugal em 4 anos e não preciso no final de nenhuma pensão milionária nem das mordomias de que eles se alimentam.
Proponho já a 1.ª solução de Governo: reduzir as Câmaras Municipais a 1/3 e extingo todas as Juntas de Freguesia.
Por acaso permitem-me eles que apresente a minha candidatura a deputado da Assembleia da República onde possa apresentar o meu programa de Governo?