Crise de princípios, de valores, de ideias, de moral, de ética, de solidariedade, de compaixão, de partilha, de dádiva, de estabilidade, de fidelidade, de lealdade, de honestidade, de verdade, de rectidão, de seriedade, de escrúpulo, de vergonha, de decência, de honra, de humildade, de quietude, de sobriedade, de arrependimento, de perdão, de justiça, de disciplina, de ordem, de governo, de legalidade, de pontualidade, de trabalho, de emprego, de produtividade, de alimentos, de sustento, de dignidade, de probidade, de coragem, de arrojo, de criatividade, de invenções, de soluções, de revoluções, de mudança, de esperança, de futuro, de paz, de tolerância, de amizade, de amor, do casamento, da maternidade, da paternidade, da natalidade, de crianças, de jovens, de homens, de mulheres, da família, da vizinhança, do bairro, da cidade, de cidadania, de civismo, dos grupos, das gentes, das raças, das etnias, dos países, das alianças, dos continentes, das espécies, da fauna, da floresta, do ar, da terra, da água, dos mares, do clima, do planeta, da vida, da espiritualidade, das crenças, da fé, de Deus.
Tanta, tanta, tantas crises, numa só crise.
Uma global, uma crise global.
Raramente vi justiça a ser feita.
Mas estou seguro que a vi sempre de quem pedia perdão pelos seus erros praticados.
Acima desta só mesmo a daqueles que sofrem calados expiando penas pelos erros dos outros.
Recosto-me no manso duma majestade,
No alto das suas ramadas e seus pináculos
E de agulhas espetadas se apontam direcções e sentidos
Revigoram-se perenes as suas folhas
Recebo em dias cálidos a sua sombra
Recebo em dias frios o seu abraço
Dá-me o seu corpo de castanho e de verde
Tem seiva e vida, tenho-a por amor.
Escrevo nela os contos ainda por ler
Leio as palmas de minhas mãos ainda por escrever.
Do seu macio chão nasceu para meu alimento
No entrelaçado das suas raízes alicerço os meus sonhos.
Os ramos do seu passado fizeram-se para minha lembrança
Foram neles tecidos os dias antes do meu destino
O meu presente ancora-me à sua presença
Em cada dia cada sol cada noite cada lua.
És árvore, és tu, és mulher.
Todos sabemos de senso comum que uma má acção pode causar prejuízos, muitos prejuízos.
Venho aqui expressar o meu vivo repúdio pela situação de Olivença, território de Portugal ocupado pela força por Espanha.
Acontece que sou um adepto do fair-play no desporto e até na vida em geral, portanto detesto qualquer tipo de ódios de estimação.
Publico aqui o e-mail que enviei para a caixa de correio oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Qual a minha surpresa veio-me devolvido por a caixa de correio em causa estar desactivada.
Vejam só: o Ministério que por essência tem de representar o Estado e o Governo Portugueses nas relações com os países estrangeiros não recebe correio!
O escrito:
Para os muitos funcionários públicos está prometido o congelamento dos vencimentos.
E para os próximos anos!
Ora, para o Sr. (actual e futuro) Governador do Banco de Portugal o salário anual foi alvo de uma actualização anual de € 4.000,00 (Quatro mil Euros).
Digam lá se o Banco de Portugal é ou não é importante?!
Em contrapartida, em 2007 o orçamento para Assembleia da República ficou-se em € 98.900.000,00.
Em 2010, ano supostamente da poupança e apertar do cinto a Assembleia da República, segundo o Orçamento de Estado já aprovado, fica-se por: € 191.405.356,61 (191 Milhões, 405 mil, 356 Euros e... 61 cêntimos) - Ver Fl. 372 do Diário da República n.º 28 - 1ª S., de 10/02/2010.
Vês Povo, que gozam contigo?
Aperta tu o cinto e morre à fome que eles ainda têm muito para gozar (À NOSSA CUSTA, claro).
A vilanagem continua a gastar à tripa forra e a viver à fartazana!
Já lá dizia aquela tão pobre mas certeira triste “música”: o povo é sereno.
Ou afinal isto mais não é confirmação do que eu já ouvi há muitos anos, de que há portugueses de primeira e portugueses de segunda.
Este país é mesmo uma anedota!