Mário Soares disse recentemente que o Governo de Passos Coelho "atrai toda a espécie e toda a qualidade de delinquentes".
É engraçado mesmo, porque muitos desses delinquentes, como por exemplo Rui Machete, o atual Ministro dos Negócios Estrangeiros, são profundos admiradores de Mário Soares!
Já agora, o que foi mesmo Mário Soares e o que foram os seus demais comparsas nos Governos do seu tempo de Primeiro-Ministro?
Não esqueço que a qualificação e o agravamento da respetiva pena da injúria dirigida a um titular de órgão de soberania foi criado num dos Governos de Mário Soares e na sequência de umas palavras azedas que lhe foram dirigidas numa manifestação em Coimbra por uns "retornados" descontentes com a descolonização e com o seu respetivo e desempenho quando era Ministro dos Negócios Estrangeiros em 1974 e 1975.
Coincidências interessantes, não!?
Mário Soares ao falar dos delinquentes do Governo de Passos Coelho faz-me lembrar a célebre expressão "Bem pregas, Frei Tomás, faz o que o que digo e não o que eu faço".
Ora, para haver uma boa democracia são necessários excelentes democratas, e onde estão os esses democratas ou dessa excelsa qualidade em Portugal?
Na verdade, temos de concluir que a qualidade de uma democracia é a qualidade, em geral, do seu povo e, em especial, dos seus líderes.
Portanto, não há que admirar a ruínosa situação portuguesa e a débil qualidade da sua democracia!