Desde o 25 de Abril de 1974 que Portugal vive um regime partidocrático.
Desde à 3.000 anos da Grécia Antiga que sabemos que a Democracia é um sistema de participação cívica em que todos os indivíduos têm o direito, em condições de igualdade e sem qualquer distinção, poderem eleger e ser eleitos.
Em Portugal, o sistema de ditadura partidária imposto pela Constituição Política marxista, imposta pela força das armas dos militares comunistas em 1974 e 1975, tem refém a Assembleia da República.
Os cidadãos comuns estão excluídos do Parlamento e dos restantes Órgãos de Soberania e, desde a Presidência da República à mais pequena Câmara Municipal, funciona a lógica do quintal privado dos Partidos Políticos.
Os Partidos Políticos escolhem quem se pode candidatar e quem pode ser eleito, a disciplina partidária obriga os eleitos a cumprirem com as diretrizes dos partidos, agindo mesmo contra a vontade e o voto dos seus eleitores.
O Estado Português e o Erário Público são uma coutada particular dos Partidos Políticos, os portugueses são meros escravos pagadores de impostos e não são vistos nem achados na distribuição riqueza nacional.
Ao povo português sobra a miséria e a fome!
A recente fantochada promovida pelo Governo na conferência realizada em Lisboa à porta fechada, acerca da pretensa reforma ou refundação do Estado, demonstra bem o sistema mafioso, corrupto e antidemocrático dos principais agentes políticos e económicos nacionais a funcionar em circuito fechado.
Desde 1974 que o zé-povinho só existe para pagar as contas da corrupção, das mordomias e da agiotagem política e financeira, sejam as dívidas do Estado, das Autarquias, das Empresas Públicas, do BPN, do BANIF, etc…, mas não para se pronunciar sobre os assuntos que lhe dizem respeito, e nem sequer tem direito a ser informado pela comunicação social do que aquelas “luminárias” lá se entretêm a mancomunar uns com os outros!
A partidocracia é a causa da destruição de Portugal e até que não haja uma democracia eleitoral e cívica de pessoas jamais haverão felicidade e progresso para os portugueses.
(artigo do autor publicado na edição de 1 de Fevereiro de 2013 do mensário regional Horizonte, de Avelar, Ansião, Leiria - http://www.jhorizonte.com)