Para uma real e substancial mudança de Portugal, era e é preciso todo um outro povo.
Este povo, que conhecemos e para já, é maioritariamente estúpido, ignorante, mesquinho, preguiçoso e invejoso, cheio de vícios e crendices e nada propenso a corrigir-se, onde impera a iliteracia (cerca de 2 milhões de portugueses), impreparação geral técnica e científica, e com muito pouca capacidade de inovar, bem assim como pouco propenso para a mudança e no qual, ainda e espantosamente, existe muito analfabetismo (1 milhão de portugueses), portanto, este é um povo e uma gente pouco nada ou pouco capacitado, nem com sequer com muita vontade, para qualquer mudança efetiva e real.
Para que a mudança político-social e económica se desse rápida e eficazmente, era necessário, para começar, uma enorme e severa campanha de alfabetização, dotação e divulgação de conhecimentos e preparação de e para os trabalhos básicos, aliada um grande desígnio nacional e uma unânime aspiração popular para essa tal profunda e radical mudança.
Pode até ser que um pequeno grupo de indivíduos sejam capazes de dar azo a essa mudança mais geral e mais abrangente do coletivo do nosso povo.
Mas a massa "bruta" deste povo português é um enorme desastre de ainda maiores proporções.
Pode ser, espero eu e quero mesmo acreditar, que a mudança possa vir, mas certamente tenho muitas dúvidas!
(Manifestação de 15 de Setembro de 2012)