A reunião do Conselho de Estado de ontem teve manifestamente duas "utilidades", e que no final até se resumem a uma só e no seu contrário: a primeira, foi a utilidade de demonstrar, uma vez mais, a total inutilidade deste Órgão da República, ou seja, não só dali não saiu nada de real e útil que vá de encontro às necessidades prementes do país e dos graves e presentes problemas do portugueses, como, por outro lado e em resultado do infrutífero resultado daquele conclave, portanto a sua total inutilidade, que foi a de saber-se que nada mais ali se produziu para além da conclusão do que já há muito se sabia e que é reclamado pela própria opinião pública e popular, portanto do óbvio, o que foi novamente exigido pelas vozes que se fizeram ouvir na própria manifestação popular de ontem em frente a Belém, que é, o que este Governo ou não quer ou é totalmente incompetente de fazer, o de levar a cabo medidas de crescimento económico e de criação de emprego para Portugal.
Ora, é caso, uma vez mais, para concluir que os principais actores políticos deste regime pseudónimo-democrático demonstraram na reunião magna do conselho da nação a sua total irrelevância e a sua medíocre qualidade.
Por amor à santa... mandem mas é fechar este triste cabaré da cocha em que se transformou a III República.