Ideias e poesias, por mim próprio.
Está prestes a ser acabado dos maiores e mais inútil buraco e sorvedouro de dinheiro em Portugal.
O Governo veio a público “ameaçar” com a concessão da RTP, numa espécie de balão de ensaio, antes de apresentar uma solução que há muito que se adivinhava ter de passar pela sua entrega aos privados.
Eis senão, perante a eminente privatização, quando conhecidos esquerdistas e demais fundamentalistas vêm a público clamar pela “vaca sagrada” do pretenso serviço público de televisão.
O “papista” António Seguro do PS veio logo dizer que com ele a RTP voltará às mãos do Estado e que pede ao PR Cavaco Silva que conserve este monstro na posse do Estado, que é como quem diz para se manter esta aberração despesista a pagar pelos contribuintes.
Ora, como os portugueses bem sabem a RTP sempre serviu os partidos políticos do sistema e jamais contribui para a liberdade de expressão coletiva.
A RTP é até considerada por muitos portugueses e democratas como um dos maiores inimigos da pluralidade de opinião e da liberdade de expressão em Portugal.
Apesar da sua inutilidade social e da sua estafada programação “à malato”, em que se destacam os repetidos e velhos concursos de saloiices e outras adivinhas e os Karaokes com as estrelas da casa e dos seus amigos, a tv pública vai acumulando prejuízos e, o absurdo, de mais canais, estes que já se contam em 6, a RTP 1, RTP 2, RTP Internacional, RTP Memória, RTP Informação e RTP África.
O facto é que esta "vaca" é muito “fina” e só se governa com rios de dinheiro, senão veja-se: em 2011 gastou 417,5 milhões de Euros, tendo recebido diretamente do Orçamento Geral de Estado 266 milhões e da taxa de Contribuição de Audiovisual (paga na conta da luz) 151.5 milhões de euros.
Desde 2009 a RTP já custou aos portugueses a “módica quantia” de 1.000 milhões de euros.
Entre os seus gastos faraónicos temos as suas estrelas de companhia, em que se destacam, entre outros e em números redondos, os seguintes salários mensais: Fátima Campos Ferreira 10.000 €, Catarina Furtado 24.000 €, Fernando Mendes 20.000 €, José Carlos Malato 20.000 €, Maria Elisa 7.000 €, Jorge Gabriel 18.000 €, João Baião 15.000 €, Sónia Araújo 14.000 €, Tânia Ribas Oliveira 10.000 €, Sílvia Alberto 10.000 €, Guilhermino Costa (Presidente da RTP) 17.000 € Mercedes Cartão de Crédito, José Araújo e Silva (Vogal da RTP) 16.850 €, Nuno Santos (Diretor de Informação) 8.000 €, Vítor Gonçalves 8.000 €, José Rodrigues dos Santos 13.000 €, Rui Pêgo 8.000 €, Fernando Mendes 20.000 €, Paula Moura Pinheiro 4.000 €, Vítor Gonçalves 8.000 €.
Tem a seu cargo neste momento 2 mil trabalhadores espalhados por todo o mundo, paga avenças mensais a vários comentadores de serviço, na ordem de 600 € mensais, como Marinho Pinto, Rui Rangel, Moita Flores, António Mendonça, Carvalho da Silva, Joana Amaral Dias, Paulo Rangel, Bagão Félix, entre outros.
Tem como responsabilidade financeiras até 2013 com a renda de 33 automóveis de luxo o encargo de 1,1 milhões de euros e só ao seu director financeiro, que se faz transportar num porche, tem de custear mensalmente 3.000 € com a gasolina do seu "popó".
O passivo operacional acumulado pela RTP ascendia no final de 2011 a 716 milhões de Euros.
Depois destes dados, sabendo-se que em Portugal há milhões de portugueses passando privações e fome, crianças subnutridas e até idosos morrendo sem cuidados médicos, fico-me com uma pergunta: para que será que este enorme “elefante branco”, chamado RTP, serve?
Serviço Público não é de certeza!