Julian Assange, um dos mais destacados combatentes da liberdade e pacifistas do mundo, sofre agora as agruras da política militarista dos Estados Unidos da América.
O seu atrevimento em desmascarar os maiores criminosos do mundo, afinal de contas os dirigentes políticos dos EUA e do Reino Unido e as suas vergonhosas práticas dos seus crimes cometidos contra a Humanidade, coloca-o preso dentro de uma embaixada e refugiado de uma pseudo-justiça que o persegue por pretensos crimes sexuais de mulheres "mal resolvidas" e ciúmentas.
Julian Assange, o fundador do WikiLeaks, é o pesadelo de Washington desde a divulgação de milhares de documentos americanos, de mensagens militares secretas sobre as guerras do Iraque e Afeganistão e de telegramas diplomáticos confidenciais.
Protegido na Embaixada do Equador em Londres e protegido pelo mesmo Governo do Equador, por quem lhe foi concedido o asilo político vê-se agora constrangido pela proibição do Reino Unido em sair da mesma embaixada e partir.
Uma vez mais um activista dos direitos humanos e um pacifista vê-se ameaçado pela prepotência das Grandes Potências militares do mundo por ter revelado a miséria dos EUA na Guerra do Iraque e na vergonhosa actuação da política externa americana dos últimos 15 a 20 anos.
Tem de se dizer sem rebuço: Julian Assange é refém da política criminosa do Pentágono Norte-americano.
Barack Obama pode até estar a proteger os interesses americanos, mas, o que é facto, envergonha-me e entristece-me profundamente, assim como a todos os humanistas e pacifistas do mundo.
Vergonha para vós EUA!