A mim ensinaram-me, e pratico-o convicto das responsabilidade ética e moral decorrente dos compromissos que se assumem, que até ao limite das minhas capacidades e posses devo rigorosamente continuar a cumprir escrupulosa e pontualmente com todas as minhas obrigações, mesmo que isso me leve à falência.
Contudo e ao invés, concluo e constato que, a falência geral da sociedade decorre exatamente do facto de as pessoas não só não cumprirem minimamente com as suas mais elementares obrigações assumidas para com os terceiros, como ainda pior fazem brio em desrespeitar a propriedade, a personalidade e os direitos alheios.
As pessoas não têm como se lamentar da falência da atual sociedade.
O desastre em que vivemos mais não é do que o resultado da promiscuidade social e humana dos costumes em que os indivíduos conscientemente optaram viver.
Até que não se arrepie caminho destas opções e das respetivas práticas jamais poderemos alcançar o progresso.
Para se fazer uma pessoa honesta basta o seu conhecimento e prática dos 10 Mandamentos de Deus, e sem que os conheça e os pratique rigorosamente jamais qualquer pessoa poderá ser minimamente sério.
Na política nacional bastaria que um dos seus protagonistas fosse sério e credível, irradiaria daí imediatamente uma luz suficiente para vermos a solução para os muitos problemas que nos afligem.
E não o havendo em Portugal, como sabemos e constatamos, continuaremos a debatermo-nos nas insuficiências do Estado para a construção de uma sociedade melhor.
Nas sociedades livres atuais a possibilidade de as mesmas serem democráticas ou não depende única e exclusivamente do grau de honestidade dos indivíduos que as constituem.
Ora, a falência das democracias ocidentais mais não é do que o resultado unicamente da grave escassez de indivíduos com os mínimos requisitos de moral e de ética auto-exigentes e auto-rigorosas.
A falência da instituição da Família mais não é do que o resultado da promiscuidade sexual generalizada e por causa destas sucede a falência geral da sociedade.