Só mesmo num país como o nosso, e ao estado a que chegou, como sabemos, empobrecido, iletrado, sujo, violento, destruído, poluído, subdesenvolvido, endividado, sem esperança e sem futuro, foi e é possível que os melhores não sejam os escolhidos para dirigirem o Governo e o Estado de Portugal.
Vemos e ouvimos o Congresso do maior Partido Político da Assembleia da República e do Governo, o PSD, e o que claramente que percebemos é, uma vez mais, uma pobreza e uma miséria confrangedoras dos seus líderes, dos seus políticos e dos seus militantes, do seu discurso e do seu pensamento políticos e das suas ideias e dos seus programas para Portugal.
Isto tudo só foi assim possível porque só os piores dos piores sujeitos e dos mais maus caracteres de entre todos os portugueses conseguiram ascender à direção dos destinos de Portugal.
Quando há 25 anos denunciei a perigosa a escalada dos energúmenos e dos criminosos que se apresentavam para controlar as instituições, o Estado e a política nacionais, ninguém quis perceber, antes e ao contrário, muitos resolveram mostrar o seu negligente alheamento criminoso e outros, não poucos, preferiram abraçar cumplicemente e com muito proveito material a pérfida ameaça que se apresentava para o futuro de Portugal.
Os quantos que foram e são hoje os autores e a causa, os seus colaboradores e comparticipantes, do desastre em que Portugal atualmente se encontra mergulhado, estão hoje na Governação ou nos altos lugares do Estado de Portugal, refastelam-se em largas e pornográficas fortunas de milhares de milhões conseguidas à custa do erário público, do sangue dos portugueses e da vida e da saúde das crianças e dos idosos, enriquecem cada vez mais, dia a dia, e levando diariamente Portugal a um profundo abismo e à miséria generalizada do seu Povo.
A democracia que nunca houve em Portugal, antes havendo e no lugar dela se implementado uma profunda, mafiosa e criminosa Partidocracia, deram causa ao substrato e fundaram o lastro dos agentes e dos meios da destruição económica, social e moral de Portugal e dos portugueses.
Os meios pacíficos, legais e judiciais, por sua vez, demonstram hoje uma profunda incapacidade e ineficiência, para resolverem, controlarem e sancionarem devidamente os criminosos, os delinquentes e as suas condutas ilícitas, deixando e ao invés livremente e à solta aqueles muitos e graves criminosos que levaram Portugal ao atual estado geral de abominação, desolação e destruição das suas pessoas, do seu povo, da sua esperança e do seu futuro.
É com mágoa e com dor que os portugueses assistem ao seu presente e à atual situação.
O presente é de derrota e de desânimo dos muitos homens e das muitas mulheres e das crianças de Portugal.
Contudo, e não são necessárias muitas palavras, o presente, o povo português e Portugal têm, devem, por imperativo categórico e obrigação natural da sua condição espiritual e civilizacional, de mudarem radical e profundamente.
Os destinos de Portugal devem mudar em ordem a que o futuro volte a apresentar novas soluções e novos caminhos de alegria, de fartura e felicidade para Portugal e para os portugueses.
Essas novas soluções e esse novos caminhos de Portugal têm de passar pela resistência ativa e pela obrigação de um luta denodada e empenhada dos melhores dos Portugueses.
É então, por direito e por obrigação patrióticas, chegada a altura crucial dos bons e dos melhores Portugueses se erguerem e lutarem, esforçada e por todos os meios ao seu alcance e, se necessário for e para além da sua própria e legítima razão, até mesmo lutando com a força dos seus braços e dos seus punhos, para procurarem impor novos, renovados, solidários, patrióticos e criativos caminhos e soluções para Portugal.
Vamos a isto, Portugal e Portugueses corajosos e dignos, a nossa História, o nosso Distinto e centenário passado coletivos devem e obrigam a que, em nome da Honra da nossa nove vezes centenária história, dos nossos valorosos igrejos e heróis antepassados, chamam pelos seus melhores filhas e filhas, para que se empenhem na causa nobre da derradeira salvação da nossa Pátria.
Viva Portugal!