A sociedade portuguesa é assolada desde há 43 anos pelo poder dos grunhos.
A iniquidade do poder político, a inércia das polícias e a fraqueza do poder judicial, conjugaram-se de modo a colocarem os cidadãos pacíficos e cumpridores da lei sob o jugo do poder disruptivo do crime e dos mais variados delinquentes e criminosos.
As polícias, cada vez mais e por causa do elevado número dos seus efetivos ocupados nas tarefas do policiamento e da proteção dos muitos criminosos e delinquentes que transitam à volta da grande associação criminosa empresarial do futebol-construção civil-autarquias-partidos políticos, sobrando o patrulhamento rodoviário, não podem hoje mais acudir aos pedidos de socorro das vítimas dos crimes contra as pessoas, o património, a segurança e a ordem públicas.
O Estado Português demitiu-se da sua principal função, a proteção das liberdades políticas, económicas e sociais dos cidadãos honestos e trabalhadores, passando a ocupar-se de todo o tipo de delinquência avulsa, por sua vez o crime de colarinho branco campeia impunemente.
As estatísticas oficiais mentirosas publicitam a baixa da criminalidade, isto mais não é do que a prova provada do labor do crime!
O regime político instituído no pós 25 de Abril de 1974 colocou primeiro o Estado Central, Regional e Autárquico a desbaratar os recursos nacionais, sem nada produzir, ao serviço dos partidos políticos e dos seus interesses, para que, depois de consumada a destruição do tecido social pelos pseudo-democratas partidos políticos, finalmente a plutocracia financeiro-política e partidária tomasse o poder.
A Soberania do Povo e o Estado de Direito foram tomados pelo Estado de Crime.
O Conselho da Europa tem os os Legisladores e os Governos de Portugal como ativos e colaborantes cúmplices nos crimes de corrupção e tráfico de influências que assolam o Estado Português, conspurcam as condutas e as práticas dos funcionários e demais altos agentes e titulares de cargos públicos.
O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem declarou o Estado Português como o pior exemplo europeu na violação das liberdades de expressão, de denegação de justiça e de reiterada violação das declarações universais dos direitos e liberdades humanas e sociais.
Mas, o fiado concedido pelo Banco Central Europeu ao gastador e careiro Estado Português tem servido de meio de manutenção das dementes elites políticas portuguesas.
Não admira pois que os portugueses comuns estejam cada vez mais pobres e os seus políticos cada vez mais ricos, somos já identificados como o país mais corrupto da Europa.
Esta é a imensa pornografia que destrói a nação portuguesa, mas, está visto, que aproveita aos partidos e políticos do regime cleptocrático e clientelar vigente!
Os já conhecidos e identificados jihadistas portugueses que lutam, matam, deflagram atentados bombistas, torturam e degolam seres humanos na Síria e no Iraque podem, segundo as autoridades policiais portuguesas, voltar tranquilamente a Portugal, entrar e sair livremente do território nacional, e sem que haja uma lei antiterrorista suficiente com que estas mesmas autoridades os possam deter, investigar ou julgar à luz das leis e dos tratados internacionais, nomeadamente pela prática, colaboração ou instigação de atos criminosos contra a Humanidade, terrorismo, assassínios e matanças em massa, etc., praticados naqueles países estrangeiros.
Vamos a lá a ver que, segundo o douto entendimento das autoridades policiais, criminais e judiciais portuguesas, podem assim circular livremente em Portugal conhecidos criminosos e terroristas internacionais!
Esta nacional estupidez é de bradar aos céus, senhores!
O que eu posso dizer é que nas autoridades públicas portuguesas, a começar pelos legisladores, a terminar nas polícias portuguesas, capeiam a cobardia e a negligência colaborante com todo o pior tipo de criminosos e bandidos.
Ora, ora... mais uma vez, isto e tudo o mais que conhecemos ser possível nesta pocilga lusitana, me leva a dizer que Portugal está convertida em terra de crime e de criminosos.
Valha-nos Deus, porque Portugal está já em situação pior do que o denominado farwest, onde pistoleiros e bandoleiros podem circular livremente, sem que a segurança, a lei e a ordem se façam aplicar.
Também é verdade que se torna muito perigosos eu estar a escrever este artigo, mas não há como evitar o meu escândalo perante esta nacional república das bananas, em que as autoridades e entidades do Estado, que deviam defender a segurança, a ordem e a tranquilidade públicas, afinal convivem cúmplice e alegremente com bandidos, criminosos e escroques da pior espécie!
Portugal está mesmo convertido num país da pior espécie e as autoridades públicas só podem merecer a denominação de bandoleiros e cangalheiros!
(Uma imagem retirada do vídeo divulgado terça-feira passada mostrando o repórter norte-americano James Foley momentos antes de ser executado pelos jihadistas do EI)
“I - A expressão “ponham-se no caralho seus cães; quem manda aqui sou eu; ponham-se no caralho, senão fodo-vos o focinho”, dirigidas pelo arguido a órgão de polícia criminal, na sua globalidade, ultrapassa o limite da linguagem grosseira, boçal, ordinária, porquanto o termo “cão”, no contexto em que foi utilizado, não tem outro significado senão o de “homem desprezível, sem qualidade humana”.
II - Nestes termos, a descrita factualidade preenche o tipo objectivo do crime de injúria agravado, p. e p. pelos artigos 181.º, n.º 1, 184.º e 132.º, n.º 2, alínea l), do Código Penal”.
in Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra de 16/10/2013.
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A violência policial só será parada no dia em que os policiais sejam proíbidos de usar armas nas operações de rotina ou então quando os cidadãos sem cadastro possam ter o porte de armas do mesmo calibre do que as da polícia.
Até esse momento e que assim não mude, o poder da força arbirtrária estará sempre do lado do Estado e dos seus acólitos.