Ideias e poesias, por mim próprio.

Quarta-feira, 2 de Novembro de 2022
125 euros

Voltou à atualidade o tema da fome e da subnutrição de mais de 3 milhões de portugueses (destes são 300 mil crianças, 200 mil idosos e 1 milhão e 900 mil mulheres).

O problema, que é crónico, é um mal estrutural e residente nacional, acompanhando mais de 1/3 dos portugueses desde 1974.

Mas a fome e os problemas da deficiente alimentação dos portugueses, vem de há muito na nossa História, que os sucessivos regimes políticos, pelo menos de 1910, prometeram eliminar, mas nunca cumprido e nem tão-pouco quiseram resolver.

As várias privações materiais dos portugueses, como a pobreza, a fome e a doença, ou, mais recentemente, a dependência, ou habituação, dos apoios, ou migalhas, sociais do Estado, são fatores eleitorais imprescindíveis, tal como o número dos funcionários públicos, a escola pública e outras teias e vícios públicos, para se ganharem eleições em Portugal, tomar o poder e controlar as pessoas e o país.

O aumento exponencial da grave fome em que se encontram diariamente mais de 3 milhões portugueses, o que devia nos envergonhar, levar à demissão de um Governo inteiro, ou colocar em causa todo o sistema político, social e económico, afinal …é aceite como uma “simples” normalidade.

A fome, a pobreza e o subdesenvolvimento nacionais são inaceitáveis e deviam obrigar-nos a repensar o nosso destino comum.

A sua aceitação são uma ignorância e uma ignomínia que muitos portugueses adotaram fielmente como parte da sua subcultura, do seu débil e tacanho modo de ser e de estar.

Mas, isto é assim porque se conjuga com os mais de 20 mil milhões de euros anualmente consumidos na corrupção, a somar aos 23 mil milhões anuais de desperdício do Estado, tudo somando cerca de 45% da receita fiscal, em que as elites sociais, económicas, públicas e políticas, para seu contento e satisfação, se entretêm e banqueteiam diariamente.

E, o cúmulo do cinismo social, ou para a melhor definição da estupidez crassa de muitos mais milhões de portugueses, o Estado redistribui 125 euros (+ 50,00 € por dependente) para cada português presumidamente pobre,

Ou seja, a esmola de meros 2,5% de toda a carga fiscal com que esmaga a economia nacional e os contribuintes.

Já por cada funcionário público a mais é necessário fabricar mais seis novos pobres, esfomeados e débeis.

Ao invés de tratarem procurar novas e alternativas soluções económicas e fiscais, de crescimento e liberalização económicas, em ordem a eliminar estes e outros tantos males endémicos, milhões de portugueses, de mão estendida, preferem deixar-se manipular com selfies, ideologias, crimes e abusos de poder.

Afinal, tanta estupidez é porque já é cultural, é a portugalidade.

(artigo do autor, publicado na edição de 1 de Novembro de 2022 do jornal mensário regional  "Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria)

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publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 09:28
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Domingo, 7 de Julho de 2019
País de vícios

Já sabíamos há muito que somos o país com o maior índice per capita de consumo de álcool no mundo e, mais recentemente, onde mais cresce a habituação tabágica, já não só de homens, mas, agora, de mulheres e crianças.

Nos últimos anos, assistimos a uma crescente e cada vez mais penetrante presença do vício do jogo na vida dos portugueses.

O jogo assume hoje em Portugal, como nunca, uma alienação predatória omnipresente, de servidão e ruína de mais de 5 milhões de portugueses, contribuindo decisivamente para empobrecimento nacional, o aprofundamento das dificuldades económicas das famílias e das pessoas e pior das mais pobres.

O vício do jogo tomou conta da vida e da economia das famílias, dos adultos, das mulheres e, até mesmo, o que é um escândalo, mas feito à vista desarmada, dos jovens.

Desde os primitivos jogos da Santa Casa, agora mais diversificados e viciosos, passando pelo crescente número de Casinos e Bingos, até aos jogos online, hoje, tudo são meios e oportunidades de exploração da crassa e crescente ignorância dos portugueses.

Não bastando, no último ano, passamos a assistir à implantação de uma série de unidades industriais e comerciais de droga.

Permite-se, a grosso, industrial, comercialmente, a troco de licenças estatais, a legalização do tráfico da droga em Portugal e o branqueamento dos seus lucros milionários.

O "zé da esquina" caso se atreva a cultivar um pé de canábis, num vaso em casa, para seu consumo próprio, dificilmente escapará da condenação contraordenacional e criminal, seja como traficante e ou consumidor.
Até porque a dita legislação progressista portuguesa relativa ao pequeno consumo de drogas, com cinismo e a hipocrisia, permite a posse para consumo próprio, mas já não permite, de nenhum modo, que o consumidor possa produzir para si próprio as doses mínimas.

O maior número de aditados, não esquecendo os vícios sexuais, dá causa à crescente perda de produtividade económica, à destruição humana e social das famílias e dos indivíduos, o aumento do número das doenças e baixas médicas, paranoias, depressões, e demais formas incapacitação humana, enfim, um sem número de vidas precocemente interrompidas.

Portugal está hoje convertido num enorme salão de vício e viciados, cujo principal agiota é o Estado Português, o fazendo deliberadamente para a manutenção do estado geral de crime, a contento e para o maior enriquecimento de um conjunto de indivíduos, grupos e empresas com vincadas e assumidas ligações político-partidárias do Regime.

 

(twitter: @passossergio)

(artigo do autor, publicado na edição de 1 de Julhode 2019 do jornal mensário regional "Horizonte" de Avelar, Ansião, Leiria)

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publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 06:11
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Segunda-feira, 25 de Abril de 2016
As “cifras negras” da III República Portuguesa 1974 - 2016: 42 anos de cleptocracia, nepotismo e corrupção contra o povo português

PIB de Portugal em Fevereiro de 2016: 179.409.600.000,00 € (fonte: Banco de Portugal).

Crescimento do PIB: 0.96% de 2000 até ao final de 2013, ou seja, no espaço de 14 anos o PIB regrediu, recuando aos níveis do ano de 2000. Crescimento de 0,91% do PIB em 2014, e 1,46 em 2015. (fontes: Banco de Portugal e Pordata).

Dívida Pública em Fevereiro de 2016: 215.000.000.000,00 €. A maior dívida per capita do Europa e a 6ª maior dívida do mundo rácio de PIB. Rácio dívida pública/PIB: 129,24%. Aumento diário da dívida pública em Fevereiro de 2016: 23.525.233 € dia. A 25 de Abril de 1974 a dívida pública equivalia a cerca de 14% do Produto Interno Bruto, correspondendo a preços de então a 304 milhões de euros e a preços de hoje seriam 10 mil milhões de euros.

Evolução da dívida líquida: Dezembro de 2010: 158.736 mil milhões de €; Dezembro de 2011: 170.904; Dezembro de 2012: 187.900; Dezembro de 2013: 196.304; Dezembro de 2014: 208.128 M€; Dezembro de 2015 : 217.709 (fonte: Banco de Portugal)

Juros da Dívida Pública em Fevereiro de 2016: 3,46% do PIB com a despesa com juros e outros encargos da administração central, para os 7,456M€ € milhões de euros (fonte: Orçamento Geral de Estado).

Total da dívida nacional portuguesa em Fev. de 2016: € 744.608.000 (435,5% do PIB)

Reservas de Ouro do Banco de Portugal em 2016: 382.509,58 kg em 31 de Dezembro de 2014, sendo que em 25 de Abril de 1974 eram 865.936 kg de ouro. Ou seja, em 36 anos foram alienadas 483.426,42 kg de ouro das reservas do BdP, o que dá uma média de gasto anual de 13.428,5 kg (fonte: Banco de Portugal).

Défice das Contas Públicas em Fevereiro de 2016: O INE apurou um défice orçamental em final de Fevereiro de 5,804 M € corresponde a 3.4% do PIB projetado para 2016 (fonte: INE).

Encargos do Estado com as Parcerias Público Privadas em 2016: Em 2016, os encargos com as PPP deverão atingir os 1.690 milhões de euros, acima dos 1.487 milhões de 2015, devido essencialmente à subida dos encargos líquidos com as concessões rodoviárias. De acordo com a proposta de OE, em termos líquidos estas PPP vão representar encargos de 1.206 milhões de euros, mais cerca de 200 milhões do que em 2015, ou seja, mais 20%. As previsões do Executivo apontam para um aumento dos encargos brutos para 1.537 milhões e para uma redução das receitas para 330 milhões face a 2015. (Fonte: Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP)

População residente em 1 de Janeiro de 2016: 10.374.822 pessoas, das quais 4.923.666 eram homens e 5.451.156 eram mulheres, traduzindo uma taxa de crescimento negativa, de 2015 em relação ao ano anterior, de -0,50%. (fonte: Instituto Nacional de Estatística).

População ativa (dos 15 aos 64 anos) em 2016: 5.195.200 pessoas (em 2012 era 5.414.300 (fonte: Instituto Nacional de Estatística).

Funcionários Públicos em Novembro de 2015: 649.294 funcionários nas administrações central, local e regional, um aumento de 0,3% em comparação com o ano anterior. (fonte: Direção-Geral da Administração e do Emprego Público).

Desempregados em 1 de Abril de 2016: 12,6%: 622.200 desempregados inscritos nos Centos de Emprego, e 31% nos jovens de 15 a 24 anos, segundo o INE. Segundo dados da CGTP-IN, sobem a 19,1%, incluindo os 280 mil inativos que o INE exclui sistematicamente das estatísticas. No total serão 993.300 mil desempregados em Portugal, tendo aumentado a percentagem de precários e desempregados na força de trabalho, segundo a Confederação Geral dos Trabalhadores de Portugal-Intersindical.

Um terço dos jovens encontra-se atualmente desempregados, situando-se a sua taxa em 31%, contra 16,6% na média da União Europeia (Fonte OCDE).

A estimativa provisória da população desempregada em 1 de Abril de 2016 é de 4.453.400 pessoas.

Número oficial de emigrantes portugueses em 2016: O país da União Europeia com o maior número de emigrantes: 2.355.000 milhões (INE). 360 mil portugueses emigraram nos últimos cinco anos. O total de portugueses e luso-descendentes até à terceira geração soma cerca de 31,2 milhões de pessoas no mundo, se não fosse a emigração, Portugal teria neste momento mais de 40 milhões de habitantes. O número de emigrantes portugueses passou, aqui, a rondar os 2,3 milhões, um número que correspondente a mais de 20% dos portugueses a viver e trabalhar fora do seu país de origem. (fonte: Observatório da Emigração).

Pobres em 2016: 1.961.122 portugueses (INE)

População em risco de pobreza permanente em 2016: 25,9% (2,6 milhões portugueses) (fonte: Eurostat).

No final de 2016, 25,7% (2.8 milhões)  dos habitantes vivem com menos de 414,00 € por mês, ou sejam são os considerados oficialmente (!)  como pobres (fonte: INE).

Em 2015, 40,5% da população portuguesa, ou seja 4.25 milhões dos portugueses vivem em privação material, (dificuldade, por exemplo, em pagar as rendas sem atraso, manter a casa aquecida ou fazer uma refeição de carne ou de peixe pelo menos de dois em dois dias). (fonte: INE).

Em 2016, 14,5% da população portuguesa, 1.6 milhões dos portugueses vivem em casas sobrelotadas. (fonte: INE).

Taxa de risco de pobreza para menores de 18 anos em 2016: 25,6% (414 mil crianças) (fonte: UNICEF e INE, dados de 2014).5: 120 mil (mais 35 mil do que em 2013) (fonte: Banco Alimentar Contra A Fome-BACF). 21,8% das crianças viviam em agregados familiares com rendimentos per capita inferiores a 416,00 € mensais (INE)

População com carências alimentares diárias em 2016: 26% (2 milhões e 750 mil portugueses), passavam fome permanente durante a semana, e 14% (1,5 milhões de portugueses) e, pelo menos, um dia por semana, não conseguem obter uma refeição completa (fonte: BACF).

População com fome permanente diária em 2016: 375 mil portugueses assistidos diariamente pelo Banco Alimentar Contra A Fome (fonte: BACF).

População em privação material severa em 2016: 41% (4.3 milhões) dos portugueses vivem com dificuldade, por exemplo, em pagar as rendas em atraso, manter a casa aquecida, ou fazer uma refeição de carne ou de peixe de dois em dois dias (fonte: INE).

Portugueses sem médico de família em 2016: 1,4 milhões de portugueses (fonte: Ministério da Saúde).

Toxicodependentes em tratamento em 2016: 47.770 (fonte: Ministério da Saúde).

Portadores de HIV e SIDA em 2016: Cerca de 42.000 pessoas infetadas em Portugal (cerca de 0,4% da população Portuguesa) (fonte: UNAIDS).

Abortos praticados em 2014: 16,589. 11,2% em mulheres com menos de 20 anos, 23,6% em mulheres desempregadas. A maioria das mulheres procedeu à intervenção pela primeira vez: 71,1% nunca tinham realizado anteriormente uma interrupção, 21,9 % tinham realizado uma, 5,1 % tinham realizado duas e 1,9% já tinham realizado três ou mais no decorrer da sua idade fértil. Em 2014, haviam 201 abortos por 1000 nados-vivos. (fonte: Direção-Geral de Saúde).

Beneficiários do Rendimento Social de Inserção em 2016: há agora mais 5.235 mil pessoas a receber RSI do que em 2014, num total de 211.590.portugueses (fonte: Ministério da Segurança Social).

Indivíduos sem-abrigo em 2016: 4.420 (fonte: Instituto da Segurança Social).

Idosos vivendo na solidão em 2015: 23.000 (fonte: Censo da Guarda Nacional Republicana).

População prisional em 2015: 14.272. O número de detidos aumentou 20,6% entre 2010 e 2014. (fonte: Ministério da Justiça).

Criminalidade no final de 2015: 351.311 participações de crimes. Os crimes de furto em veículo motorizado (27.894), as ofensas à integridade física voluntária simples (24.327), a violência doméstica contra cônjuges ou análogos (22.965), a condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/litro (20.752), e o furto em residência com arrombamento, escalamento ou chaves falsas (19.312) são as cinco categorias com mais crimes registados. 
O furto de metais não preciosos (8.451) e condução sem habilitação legal (9.767) estão entre os crimes com menos registos no ano passado. (fonte: Ministério da Administração Interna).

Taxa de cobertura de saneamento e esgotos em Portugal em 2016: 79%, ou seja, 700 mil portugueses sem esgotos e água ao domicílio (fonte: ERSAR: Entidade Reguladora de Serviços de Águas Residuais).

Orçamento da Assembleia da República para 2016: 106.000.852,00 €. Subvenções aos Partidos Políticos: 18.431.292,00 € (fonte: Assembleia da República Portuguesa).

Orçamento da Presidência da República para 2016: 16.355.000€ (mais 1.575 milhões de € do que 2015) (fonte: Orçamento Geral de Estado).

Subvenções do Estado Português aos Partidos Políticos em 2016: 29.337.762,58 €.€ (fonte: Assembleia da República Portuguesa).

Pensões especiais (chamadas popularmente de “douradas”) pagas aos políticos e ex-políticos em 2016: 9,1 milhões € (fonte: Caixa Geral de Aposentações).

Pensões douradas: há 7582 pensionistas com rendimentos anuais acima de 60 mil euros, o que significa reformas mensais acima de 5410 euros, segundo os dados mais recentes divulgados pelo Ministério das Finanças, que representam anualmente o encargo de mais de 350 milhões de euros ao Orçamento Geral de Estado.

Vencimentos mensais de titulares de cargos públicos em 2016: Presidente da República 7.630,33 € (exceto despesas de representação); Primeiro-Ministro 6.439,3 euros (incluindo despesas de representação); Presidente da Assembleia da república 6.104,26 € (exceto despesas de representação); Ministro 5.702,00 (exceto despesas de representação); Deputado 3.815,16; Presidente de Câmara com mais de 40.000 eleitores 3.189,48€; Vereador de Câmara com mais de 40.000 eleitores 2.551,58 (exceto despesas de r.); Presidente de Junta de Freguesia com mais de 20.000 eleitores 1.907,58 € (exceto despesas de r.)., etc.

Índice de Corrupção de Portugal em 2016: 31º lugar em 176 países no mundo (ex-áqueo Botswana, Chipre e Porto Rico), 4º lugar na Europa (fonte: “Transparency International”)

Analfabetismo em 2016: 5,2% (3,5% masculino, 6,8% feminino (taxa mais alta da Europa) (fonte: INE).


Etc., etc.

 

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Segunda-feira, 8 de Junho de 2015
As “cifras negras” da III República Portuguesa em 2015: 41 anos de cleptocracia, nepotismo e corrupção contra o povo português.

PIB de Portugal: 173.053.300.000,00 € (fonte: Banco de Portugal).

Crescimento do PIB: 0.96% de 2000 a 2014. Ou seja, o PIB regrediu 15 anos, recuando aos níveis do ano de 2000 (fonte: Banco de Portugal).

Dívida Pública: 208.191.000.000,00 €. Rácio dívida pública/PIB: 130,3% (fonte: Banco de Portugal). Aumento da Dívida Pública nos últimos 12 meses: 9.175.000.000,00 €. Aumento nos últimos 4 meses 5.525.000.000,00 Aumento diário da dívida pública: 25.136.990,00 € dia. A 25 de Abril de 1974 a dívida pública equivalia a cerca de 14% do Produto Interno Bruto, correspondendo a preços de então a 304 milhões de euros e a preços de hoje 10 mil milhões de euros.

Juros da Dívida Pública em 2015: 3,6% do PIB com a despesa com juros e outros encargos da administração central, para os 7.872.500,00 milhões de euros em 2015 € (fonte: Orçamento Geral de Estado).

Reservas de Ouro do Banco de Portugal: 382.509,58 kg em 31 de Dezembro de 2014, sendo que em 25 de Abril de 1974 eram 865.936 kg de ouro. Ou seja, em 36 anos foram alienadas 483.426,42 kg de ouro das reservas do BdP, o que dá uma média de gasto de 13.428,5 kg por ano.

Défice das Contas Públicas em 2013: O INE apurou um défice orçamental em 2014 de 7.822 milhões de euros, o equivalente a 4,5% do PIB estimado pelo INE no final de Fevereiro.

Encargos do Estado com as Parcerias Público Privadas em 2014: s encargos com as parcerias público-privadas (PPP) aumentaram quase 60% em 2014 face a 2013, atingindo 1.544 milhões de euros [(Fonte: Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO)]

População residente em 1 de Janeiro de 2014: 10.427.301 pessoas, das quais 4.958.020 eram homens e 5.469.281 eram mulheres, traduzindo uma taxa de crescimento efetivo, em 2013, de -0,57%. (fonte: Instituto Nacional de Estatística).

População ativa (dos 15 aos 64 anos): 5.225.600 pessoas (em 2012 era 5.414.300 (fonte: Instituto Nacional de Estatística).

Funcionários Públicos em Junho de 2014: 552.959 (fonte: Direção-Geral da Administração e do Emprego Público).

Desempregados em Março de 2015: 13,15%* (729.000) segundo o INE, 19,1%, incluindo os 280 mil inativos que o INE exclui sistematicamente das estatísticas. No total são 993,3 mil desempregados em Portugal, tendo aumentado a percentagem de precários e desempregados na força de trabalho: são agora 55% (Fonte: Confederação Geral dos Trabalhadores de Portugal-Intersindical).

Um terço dos jovens desempregados: à taxa de desemprego dos jovens, situou-se em 31,2% (Fonte OCDE).

Número oficial de emigrantes: 2,3 milhões (INE). 285 mil portugueses emigraram nos últimos quatro ano (Observatório da Emigração).

Pobres: 1.961.122 portugueses (INE)

População em risco de pobreza permanente: 25,9% (2,6 milhões portugueses) (fonte: Eurostat).

25,7% (2.8 milhões)  dos habitantes vivem com menos de 414,00 € por mês, ou sejam são os considerados oficialmente (!)  como pobres (fonte: INE).

40,5%, ou seja 4.25 milhões dos portugueses vivem em privação material, (dificuldade, por exemplo, em pagar as rendas sem atraso, manter a casa aquecida ou fazer uma refeição de carne ou de peixe pelo menos de dois em dois dias). (fonte: INE).

14,5% (1.6 milhões)  dos portugueses vivem em casas sobrelotadas. (fonte: INE).

Taxa de risco de pobreza para menores de 18 anos: 25,6% (414 mil crianças) (fonte: UNICEF e INE, dados de 2014).

Crianças com fome diária permanente em 2014: 120 mil (mais 35 mil do que em 2012) (fonte: Banco Alimentar Contra A Fome-BACF). 21,8% das crianças viviam em agregados familiares com rendimentos per capita inferiores a 416,00 € mensais (INE)

População com carências alimentares diárias: 26% (2 milhões e 750 mil portugueses), passavam fome permanente durante a semana, e 14% (1,5 milhões de portugueses) e, pelo menos, um dia por semana, não conseguem obter uma refeição completa (fonte: BACF).

População com fome permanente diária: 375 mil portugueses assistidos diariamente pelo Banco Alimentar Contra A Fome (fonte: BACF).

População em privação material severa: 41% (4.3 milhões) dos portugueses vivem com dificuldade, por exemplo, em pagar as rendas em atraso, manter a casa aquecida, ou fazer uma refeição de carne ou de peixe de dois em dois dias (fonte: INE).

Portugueses sem médico de família: 1,4 milhões de portugueses (fonte: Ministério da Saúde).

Toxicodependentes em tratamento: 47.770 (fonte: Ministério da Saúde).

Portadores de HIV e SIDA: Cerca de 42.000 pessoas infetadas em Portugal (cerca de 0,4% da população Portuguesa) (fonte: UNAIDS).

Abortos praticados em 2013: 17.414. 11,2% em mulheres com menos de 20 anos, 23,6% em mulheres desempregadas (fonte: Direção-Geral de Saúde).

Beneficiários do Rendimento Social de Inserção: há agora mais 5.235 mil pessoas a receber RSI do que em 2014, num total de 211.590.portugueses (fonte: Ministério da Segurança Social).

Indivíduos sem-abrigo: 4.420 (fonte: Instituto da Segurança Social).

Idosos vivendo na solidão: 23.000 (fonte: Censo da Guarda Nacional Republicana).

População prisional: 14.272. O número de detidos aumentou 20,6% entre 2010 e 2014. (fonte: Ministério da Justiça).

Criminalidade em 2013: 368.452 crimes. Crimes mais participados: 29.654 furtos em veículos motorizado, 25.048 agressões, 24.607 condução com álcool, 22.197 furto em residência, 22.908 violência conjugal. Crimes violentos: 20.144 (roubos, extorsão sequestro, violação, homicídio, rapto e outros) (fonte: Ministério da Administração Interna).

Taxa de cobertura de saneamento e esgotos em Portugal: 79%, ou seja, 700 mil portugueses sem esgotos e água ao domicílio (fonte: ERSAR: Entidade Reguladora de Serviços de Águas Residuais).

Orçamento da Assembleia da República para 2014: 127.145.558,66 € (fonte: Assembleia da República Portuguesa).

Orçamento da Presidência da República para 2015: 14.780.000,00 € (mais 165 mil € do que 2014) (fonte: Presidência da República Portuguesa).

Subvenções do Estado Português aos Partidos Políticos em 2015: 95,6 milhões de euros para 2015 € (fonte: Assembleia da República Portuguesa).

Pensões especiais (chamadas popularmente de “douradas”) pagas aos políticos e ex-políticos em 2014: 9,1 milhões € (fonte: Caixa Geral de Aposentações).

Índice de Corrupção: 31º lugar em 176 países no mundo (ex-áqueo Botswana, Chipre e Porto Rico), 17º lugar na União Europeia. Análise não inclui casos recentes como vistos gold, Duarte Lima ou Sócrates. (fonte: “Transparency International”)

Analfabetismo: 5,2% (3,5% masculino, 6,8% feminino (taxa mais alta da Europa) (fonte: INE).


Etc., etc.


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Domingo, 8 de Fevereiro de 2015
3 milhões de pobres em Portugal: com fome e carências graves.

Segundo os critérios europeus oficialmente aceites, em termos genéricos, um indivíduo é considerado pobre se viver numa família cujo rendimento por adulto equivalente seja inferior a 60% do valor mediano por adulto equivalente ao calculado para toda a população.

De acordo com os dados de 2014, em Portugal o rendimento monetário disponível médio por adulto equivalente era de € 10.390 euros anuais e, segundo o critério de definição da pobreza, a linha mínima de exclusão da pobreza em Portugal encontra-se a partir de um rendimento anual mínimo igual ou inferior a € 6.234,00, ou seja, um rendimento mensal mínimo líquido de € 519,00.

Ora, segundo este critério de determinação da pobreza, e de acordo com projeções oficiais, no final de 2014 existiriam em Portugal cerca de 3 milhões de portugueses, numa população de 10,5 milhões de habitantes, portanto correspondendo a 28% do total da população portuguesa, que viveriam com um rendimento médio disponível mensal igual ou inferior a 519,00 mensais.

Outros dados relevantes da pobreza e da fome em Portugal:

  • 14,5% (1.6 milhões) dos portugueses vivem em casas sobrelotadas. (fonte: INE).
  • Taxa de risco de pobreza para menores de 18 anos: 24,4% (412 mil crianças) (fonte: UNICEF, dados de 2012).
  • Crianças com fome diária permanente: 120 mil (mais 35 mil do que em 2012) (fonte: Banco Alimentar Contra A Fome-BACF).
  • 21,8% das crianças viviam em agregados familiares com rendimentos per capita inferiores a 416,00 € mensais (INE)
  • População com carências alimentares diárias: 26% (2 milhões e 750 mil portugueses), passavam fome permanente durante a semana, e 14% (1,5 milhões de portugueses) e, pelo menos, um dia por semana, não conseguem obter uma refeição completa (fonte: BACF).
  • População com fome permanente diária: 375 mil portugueses assistidos diariamente pelo Banco Alimentar Contra A Fome (fonte: BACF).
  • População em privação material severa: 41% (4.3 milhões) dos portugueses vivem com dificuldade, por exemplo, em pagar as rendas em atraso, manter a casa aquecida, ou fazer uma refeição de carne ou de peixe de dois em dois dias (fonte: INE)

 

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Sábado, 24 de Janeiro de 2015
A classe média portuguesa é mais pobre do que a classe pobre alemã.

Ou, como perceber a diferença entre um país socialista e um país capitalista.

Segundo os critérios europeus oficialmente aceites, em termos genéricos, um indivíduo é considerado pobre se viver numa família cujo rendimento por adulto equivalente seja inferior a 60% do valor mediano por adulto equivalente ao calculado para toda a população.

Segundo dados de 2014, em Portugal o rendimento monetário disponível médio por adulto equivalente era de € 10.390 euros anuais e, segundo o critério de definição da pobreza, a linha mínima de exclusão da pobreza em Portugal encontra-se a partir de um rendimento anual mínimo igual ou inferior a € 6.234,00, ou seja, um rendimento mensal mínimo líquido de € 519,00.

Já na Alemanha, também em 2014, o rendimento monetário anual médio disponível por adulto era de € 16.477,20, ou € 1.376,20 mensais.

Ora, segundo o mesmo critério europeu para a delimitação da linha de pobreza, na Alemanha o rendimento anual mínimo disponível que delimita a pobreza é de € 11.378,00 por pessoa, ou seja o equivalente ao rendimento mensal mínimo líquido abaixo ou igual de € 979,00.

Note-se, segundo este critério de determinação da pobreza, um português comum detentor de um rendimento médio anual de € 10.390,00 fica muito abaixo do índice de pobreza considerado para um alemão pobre com um rendimento anual de € 11.378,00.

Ou seja, um português de classe média é 10% mais pobre do que um pobre alemão.

Segundo projeções oficiais, nos final de 2014 existiriam em Portugal cerca de 3 milhões de pobres, numa população de 10,5 milhões de habitantes, cerca de 28% do total da população portuguesa, enquanto na Alemanha, numa população total de 81,5 milhões, os total dos pobres constitui 3,5% daquela população correspondendo a cerca de 3 milhões de alemães.

Já agora, segundo apontam estudos oficiais, o custo de vida média na Alemanha em Portugal são muito semelhantes.

Podemos assim, como escrevi acima, perceber a abissal diferença entre um país socialista como o português e um país capitalista como o alemão.

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publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 20:55
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Segunda-feira, 19 de Janeiro de 2015
O fascismo da pobreza governa o mundo.

Segundo a organização não-governamental britânica Oxfam, uma minoria de pessoas ricas, constituindo apenas 1% da população mundial, ou sejam, 77,2 milhões de indivíduos priveligiados, detêm 50% da riqueza mundial.

Enquanto isso os restantes 50% da riqueza mundial são distribuídos por 99% da população mundial, ou seja, um ror de 7,2 mil milhões de indivíduos.

Para se perceber ainda melhor a desproporção entre uns e outros, afinal entre aqueles grandes ricos e os outros todos pobretanas, cada um daqueles "privilegiados" possui, em média, uma riqueza por cabeça de mil vezes superior à de cada um dos outros "remediados" e cada vez mais miseráveis.

Temos de perguntar: como é que os Estados e os Governos do mundo inteiro continuam a priveligiar os negócios e, portanto, a permitir o aumento da riqueza de uma "especial" minoria em desfavor de uma cada vez mais pobre maioria da Humanidade?

Algo vai mesmo muito mal ao cimo da Terra! Isto tem de mudar, não é aceitável, nem sustentável.

 

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publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 21:22
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Quarta-feira, 10 de Dezembro de 2014
As “cifras negras” da III República Portuguesa em 2013: 40 anos de cleptocracia, nepotismo e corrupção contra o povo português.

PIB de Portugal: 173.407.800.000,00 € (fonte: Banco de Portugal).

Crescimento do PIB: 1,06% de 2000 a 2013 (+6,47% de 2000 a 2010, -5,41% de 2011 a 2013) (fonte: Banco de Portugal).

Dívida Pública: 207.396.000.000,00 €. Rácio dívida pública/PIB: 119,6% (fonte: Banco de Portugal). Aumento da Dívida Pública nos últimos 12 meses: 9.175.000.000,00 €; Aumento diário da dívida pública: 25.136.990,00 € dia. A 25 de Abril de 1974 a dívida pública equivalia a cerca de 14% do Produto Interno Bruto, correspondendo a preços de então a 304 milhões de euros e a preços de hoje 10 mil milhões de euros.

Juros da Dívida Pública em 2013: 6.924.000.000,00 € (fonte: Banco de Portugal).

Reservas de Ouro do Banco de Portugal: 382.509,58 kg. em 31 de Dezembro de 2010, sendo que em 25 de Abril de 1974 eram 865.936 kg de ouro. Ou seja, em 36 anos foram alienadas 483.426,42 kg de ouro das reservas do BdP, o que dá uma média de gasto de 13.428,5 kg por ano.

Défice das Contas Públicas em 2013: 4,9% do PIB, ou seja 8.121.700.00 €.

Encargos do Estado com as Parcerias Público Privadas em 2013: 1.645 milhões de euros.

População residente: 10.542.398 em 2011, 10.427.301 em 2013 (fonte: Instituto Nacional de Estatística).

População ativa (dos 15 aos 64 anos): 6.882.018 pessoas (fonte: Instituto Nacional de Estatística).

Funcionários Públicos: 552.959 (fonte: Direção-Geral da Administração e do Emprego Público).

Desempregados: 13,1%* (729.000) segundo o INE, mas 22,9%* (1.260.000) segundo a Confederação Geral dos Trabalhadores de Portugal - Intersindical)

Número oficial de emigrantes: 1.999.560 (INE). 31,2 milhões de portugueses expatriados pelo mundo até à 3ª geração (estimativa segundo várias fontes).

Pobres: 1.961.122 portugueses (INE)

População em risco de pobreza permanente: 25,6% (2,6 milhões portugueses) (fonte: Eurostat).

25,4% (2.7 milhões) dos habitantes vivem com menos de 414,00 € por mês, ou sejam são os considerados oficialmente (!)  como pobres (fonte: INE).

41% (4.3 milhões) dos portugueses vivem em privação material, (dificuldade, por exemplo, em pagar as rendas sem atraso, manter a casa aquecida ou fazer uma refeição de carne ou de peixe pelo menos de dois em dois dias). (fonte: INE).

14,5% (1.6 milhões) dos portugueses vivem em casas sobrelotadas. (fonte: INE).

Taxa de risco de pobreza para menores de 18 anos: 24,4% (412 mil crianças) (fonte: UNICEF, dados de 2012).

Crianças com fome diária permanente: 120 mil (mais 35 mil do que em 2012) (fonte: Banco Alimentar Contra A Fome-BACF). 21,8% das crianças viviam em agregados familiares com rendimentos per capita inferiores a 416,00 € mensais (INE)

População com carências alimentares diárias: 26% (2 milhões e 750 mil portugueses), passavam fome permanente durante a semana, e 14% (1,5 milhões de portugueses) e, pelo menos, um dia por semana, não conseguem obter uma refeição completa (fonte: BACF).

População com fome permanente diária: 375 mil portugueses assistidos diariamente pelo Banco Alimentar Contra A Fome (fonte: BACF).

População em privação material severa: 41% (4.3 milhões) dos portugueses vivem com dificuldade, por exemplo, em pagar as rendas em atraso, manter a casa aquecida, ou fazer uma refeição de carne ou de peixe de dois em dois dias (fonte: INE).

Portugueses sem médico de família: 1,4 milhões de portugueses (fonte: Ministério da Saúde).

Toxicodependentes em tratamento: 47.770 (fonte: Ministério da Saúde).

Portadores de HIV e SIDA: Cerca de 42.000 pessoas infetadas em Portugal (cerca de 0,4% da população Portuguesa) (fonte: UNAIDS).

Abortos praticados em 2013: 17.414 - 11,2% em mulheres com menos de 20 anos, 23,6% em mulheres desempregadas (fonte: Direção-Geral de Saúde).

Beneficiários do Rendimento Social de Inserção: 360.372 portugueses (fonte: Ministério da Segurança Social).

Indivíduos sem-abrigo: 4.420 (fonte: Instituto da Segurança Social).

Idosos vivendo na solidão: 23.000 (fonte: Censo da Guarda Nacional Republicana).

População prisional: 14.148 (fonte: Ministério da Justiça).

Criminalidade em 2013: 368.452 crimes. Crimes mais participados: 29.654 furtos em veículos motorizado, 25.048 agressões, 24.607 condução com álcool, 22.197 furto em residência, 22.908 violência conjugal. Crimes violentos: 20.144 (roubos, extorsão sequestro, violação, homicídio, rapto e outros) (fonte: Ministério da Administração Interna).

Taxa de cobertura de saneamento e esgotos em Portugal: 79%, ou seja, 700 mil portugueses sem esgotos e água ao domicílio (fonte: ERSAR: Entidade Reguladora de Serviços de Águas Residuais).

Orçamento da Assembleia da República para 2014: 130.639.872,25 € (fonte: Assembleia da República Portuguesa).

Orçamento da Presidência da República para 2014: 14.683.500,00 € (fonte: Presidência da República Portuguesa).

Subvenções do Estado Português aos Partidos Políticos em 2014: 38.359.647,35 € (ano sem qualquer ato eleitoral) (fonte: Assembleia da República Portuguesa).

Pensões especiais (chamadas popularmente de “douradas”) pagas aos políticos e ex-políticos em 2014: 9,1 milhões € (fonte: Caixa Geral de Aposentações).

Índice de Corrupção: 33º lugar em 176 países no mundo (ex-áqueo Botswana, Chipre e Porto Rico), 17º lugar na União Europeia (fonte: “Transparency International”)

Analfabetismo: 5,2% (taxa mais alta da Europa) (fonte: INE).


Etc., etc.

 

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publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 23:00
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Terça-feira, 5 de Agosto de 2014
A diferença entre um português e um pobre norte-americano. Ou, a diferença entre um país socialista e um país capitalista.

Segundo os critérios europeus oficialmente aceites, em termos genéricos, um indivíduo é considerado pobre se viver numa família cujo rendimento por adulto equivalente seja inferior a 60% do valor mediano por adulto equivalente ao calculado para toda a população”.

Segundo dados de 2013, em Portugal o rendimento monetário disponível médio por adulto equivalente era de € 10.390 euros anuais.

Portanto e seguindo o critério acima indicado, a linha mínima de exclusão da pobreza encontra-se a partir de um rendimento anual mínimo igual ou inferior a € 6.234,00, ou seja, um rendimento mensal mínimo líquido de € 519,00.

Já nos Estados Unidos da América, o rendimento monetário médio disponível por adulto era de € 24.515,00.

Ora, segundo o mesmo critério europeu para a delimitação da linha de pobreza, nos EUA o rendimento anual mínimo disponível que delimita a pobreza era de € 14.709,00 por pessoas, ou o equivalente ao rendimento mensal mínimo líquido abaixo ou igual de € 1.225,00.

Note-se, ainda segundo o mesmo critério europeu para a determinação da pobreza, que um português comum detentor de um rendimento médio anual de € 10.390,00 fica muito abaixo do índice de pobreza considerado para um norte-americano com um rendimento anual de € 14.709,00.

Ou, uma português de classe média é 41% mais pobre do que um pobre norte-americano. Já agora, não são hoje conhecidas diferenças de maior entre o custo de vida média nos EUA e em Portugal, sendo muito semelhantes.

Podemos assim perceber a abissal diferença entre um país socialista como o português e um país capitalista como o norte-americano!

 



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 15:04
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Sexta-feira, 9 de Março de 2012
...

Abundam cada vez mais os pobres em Portugal, contudo excasseiam, cada vez mais também, os humildes.
Não será esta a causa principal da progressão da miséria geral do seu Povo?



publicado por Sérgio Passos (twitter: @passossergio) às 11:45
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