Acredito tanto na inocência de José Sócrates como na possibilidade do diabo se regenerar.
Mas, que sabe..., Deus na sua infinita mesericórdia e no seu universal poder, não se possam dar, no caso destas duas personagens, dois milagres!
E isto sou eu, no meu íntimo e segundo o meu próprio julgamento pessoal dos factos e sobre a conduta política daquela personagem política, a pensar e a me exprimir.
A minha convicção política e o meu julgamento são pessoais e livres, não estão adstritos ao julgamento judicial sobre a culpabilidade, segundo as regras jurídicas e nem sequer sobre o Direito e a Lei, de José Sócrates.
Acredito na Justiça portuguesa, espero que José Sócrates seja julgado com todas as garantias de defesa e que no final lhe seja feita a devida Justiça.
Mas eu contonuo a possuir a minha liberdade de expresssão, e o que é da política é da política e o que é da Justiça é da Justiça.
Continuo a ser livre e ninguém me poderá retirar ou coarctar, de modo nenhum o meu livre direito de me exprimir publica e politicamente sobre uma personagem e uma situação políticas, até mesmo que esteja ao mesmo tempo sobre apreciação judicial.
Ora, até que a Justiça profira uma sentença sobre o dito cujo continuo a esperar que esse "...Intrujão, pantomineiro, aldrabão, farsolas, sicofanta, maltês, embusteiro, impostor, falso, peteiro, trapaceiro. Enfim, Sócrates. Sócrates, o Pinóquio..." permaneça tranquilamente na cadeia!
Marinho e Pinto, por sua vez, nunca disse que o caso de José Sócrates era político, o que ele disse foi, sobre a prisão preventiva deste, que "...em Portugal se prendia para investigar".
Esta afirmação, em tese e princípio está correcta, mas, no caso de José Sócrates, não se adequa, porque, como já se provou várias vezes nas várias decisões judiciais do Supremo Tribunal de Justiça que apreciaram os vários pedidos de haebas corpus e, por último a decisão do Tribunal da relação de Lisboa que apreciou e decidiu do recurso de impugnação da medida de prisão preventiva, no caso de José Sócrates, estavam preenchidos os requisitos para a aplicação de tal medida de coação: perigo de fuga, perturbação do inquérito, adulteração de provas, factos comprovados de continuação da atividade criminosa, para além de estarem comprovados inúmeros provas evidentes e concludente, ad nauseam, da prática dos ilícitos de que vem acusado!
Mas lá que José Sócrates, penso eu, deve estar muito arrependido de não ter fugido para o Brasil isso deve estar!
"Quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhes vem".
(Acórdão do Tribunal da Relação sobre o recurso de impugnação da prisão de preventiva de José Sócrates, ao debruçar-se sobre os mais de 9,2 milhões de euros gastos por aquele que vieram das contas do seu amigo Carlos Santos Silva)
José Sócrates invocou a condição de antigo primeiro-ministro para pedir a nulidade das escutas dos atos suspeitos de corrupção por, a terem sido praticados, ficam sob a alçada da qualidade especial de chefe de governo e, comitantemente, o que não foi no presente processo criminal, não ter sido pedida a autorização ao Presidente do Supremo Tribunal de Justiça para realizar tais escutas.
Mas isto é a pura hipocrisia ao serviço da política, mas bem revelador do tipo de regime político em que vivemos e a qualidade dos seus principais atores.
Está visto, como eu sempre pensei, a posição de Governante neste país confere a imunidade a criminosos!
Podemos assim constatar que não vivemos sob uma democracia, o que istop revela é que vivemos sob um regime nepotista e fascista governado por seitas de criminosos da pior espécie!
Pela primeira vez, decidi eleger a personalidade portuguesa do ano.
Para o ano que agora está a terminar, tomando em atenção a fenómeno mediático em que se transformou a prisão de um ex-primeiro ministro português, José Sócrates, entendi eleger uma personalidade em função da atenção popular despertada.
Nunca tal se havia visto em Portugal, uma das mais altas figuras do Estado e um destacado político a contas com a Justiça e logo enviado para a prisão.
José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, como foi tratado pelo juiz de instrução Carlos Alexandre que o remeteu à prisão preventiva, José Sócrates para o portugueses, nome político de "guerra", esse mesmo, o ex-secretário geral do Partido Socialista, o primeiro líder político que deu uma maioria absoluta ao PS, voltou assim, embora com azia e desastradamente, à fama em 2014 pelos piores motivos.
Preso preventivamente à ordem do processo judicial que investiga a sua súbita e mal explicada riqueza, com muitas suspeitas de proveniência ilícita de corrupção, José Sócrates vai terminar o ano de 2014 envolto na enorme paixão que desperta e sempre despertou tanto entre os inúmeros que o odeiam como os muitos que o idolatram, e são mesmo muito poucos aqueles que o ignoram.
Apesar de se encontrar a contas com a Justiça portuguesa, José Sócrates, não podia, justamente ...diga-se, ame-se ou não a sua pessoa e a figura que representa, pelo destaque que (re)conquistou no espaço público em Portugal, deixar de merecer o primeiríssimo lugar nesta particular escolha.
(José Sócrates levado pelos inspetores da PJ a caminho da prisão preventiva que cumpre atualmente no Estabelecimento Prisional de Évora)
José Sócrates está privado ilegalmente do seu direito constitucional de liberdade de expressão? Mas, pode ele dar entrevistas a partir da prisão?
Ora vejamos o que diz a lei:
Código da Execução das Penas e Medidas Privativas da Liberdade
Lei n.º 115/2009, de 12/10
Artigo 75.º
Contactos com órgãos de comunicação social
1 - ...
2 - Os órgãos de comunicação social podem igualmente ser autorizados a realizar entrevistas a reclusos, com o consentimento esclarecido e expresso deste, quando tal não prejudique a sua reinserção social nem ponha em causa a disciplina, ordem ou segurança no estabelecimento prisional, as finalidades da prisão preventiva, a privacidade ou a segurança de terceiros.
3 - Na decisão prevista no número anterior são especialmente ponderados os riscos de estigmatização do recluso decorrente da sua excessiva exposição mediática, de impacte negativo sobre a vítima ou familiares desta, de violação da privacidade de terceiros e de desvalorização da conduta delituosa e das suas consequências.
4 - A decisão prevista no n.º 2 é da competência do director-geral dos Serviços Prisionais, podendo ser impugnada pelo recluso perante o tribunal de execução das penas.
5 - Tratando-se de recluso preventivo, a autorização da entrevista depende ainda da não oposição do tribunal à ordem do qual o recluso cumpre prisão preventiva, com base na ponderação do prejuízo da entrevista para as finalidades da prisão preventiva.
...
(Lei aprovada aprovada com os votos favoráveis do PS (com José Sócrates a 1.º Ministro) e BE, abstenção do PSD, PCP; PEV, e contra CDS-PP)
A mais recente escandaleira de alta corrupção no Estado, com os vistos gold, e envolvendo altos quadros diretivos, põe a nu, uma vez mais, as ligações perigosas e promiscuas entre o Estado Português, políticos e partidos, Ministros e dinheiro.
É sempre a mesma pouca-vergonha, nada de novo, já conhecíamos e conhecemos estes hábitos e vícios, tudo velho!
Este país político-partidário mostra e demonstra um repetida atividade de verdadeira casa de alterne entre políticos e a utilização do Estado, dos seus recursos e meios, a benefício do enriquecimento privado ilícito de alguns "sujeitos".
Afinal, José Sócrates e a sua "comandita" socialista não morrerão solteiros, o PSD e os seus "muchachos" têm "boa" categoria para lhes fazer companhia na mesma pocilga da corrupção.
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Na última entrevista de José Sócrates na RTP, a propósito da notícia da Revista "Sábado" sobre o seu alegado envolvimento com o branqueamento de capitais e fugas ao Fisco, o próprio respondeu ao entrevistados José Rodrigues dos Santos que a "ser verdade isso seria uma injustiça".
Tenho pensado nesta expressão e fico a meditar sobre esta expressão enigmática e o que queria dizer com ela José Sócrates: foi um mero lapsus linguae? a memória a atraiçoa-lo? uma expressão idiomática e com longo alcance?
Uma tirada filosófica socrática? a antecipação do próprio do fim que vem aí? um presságio? ou um pressentimento?
...
Aguardemos então pelos próximos tempos e logo se poderá perceber melhor o real significado de mais uma tirada socrática!
Um conhecido trambiqueiro nacional, que até já foi primeiro-ministro, o que é uma excelsa qualidade indispensável na república partidocrática para se chegar a tamanha honraria político, sim porque não vai para lá quem é inteligente ou dotado, esta funesta pessoa que fez negócios com todos e mais alguns com os mais ardilosos objetivos, tendo negociado em nome do país até que a sua mãe pensionista de mera sobrevivência apareceu rica com contas milionárias em offshores, veio agora, na sua conhecida capacidade de mentiroso e aldrabão, mas sempre querendo levar a melhor, sempre tentando enganar os portugueses, lançar mais uma das suas verborreias.
Disse o fulano: "o pedido de resgate financeiro em 2011 só aconteceu por "prudência".
Nada que se assemelhe a resgate, ou salvação, de uma bancarrota nacional.
Eufemismos meus senhores, porque o rei vai nu.
E pinócrates dixit!
A prova de facto, com provas materiais e financeiras em como o Estado, à data de então do Governo de José Sócrates, firmou em Janeiro de 2011 um contrato com a EDP, ruinoso para o Estado Português e altamente lesivo para os contribuintes portugueses, que só servirá para enriquecer ainda mais os seus acionistas privados e os seus gestores e executivos, ao invés criando enormes dívidas para o Estado Português e encarecendo ainda mais o preço de eletricidade em Portugal.
Querem mais e melhores provas do qualidade do corrupto Governo de Portugal chefiado por José Sócrates?